quinta-feira, 17 de fevereiro de 2011

Uma nova atitude para com relacionamentos

Quero convidar você para um exercício de imaginação. Se você pudesse ter qualquer coisa que desejasse, o que é que gostaria de ter? Não precisa economizar, pode pensar alto e com liberdade.
Um iate? Uma Ferrari? A possibilidade de fazer um tour ao redor do mundo? Quem sabe cem milhões para gastar com o que você quiser?
Agora imagine que você poderia ter qualquer uma dessas coisas, mas a condição para tê-las é que você teria que viver sozinho. Não poderia se relacionar com ninguém. Você ainda iria querer?
A verdade é que mesmo que respondamos, por falta de sabedoria, que sim, nós não conseguiríamos. Isto porque Deus nunca planejou que nós seres humanos vivêssemos sozinhos. Fomos criados para relacionamentos.
“Então o SENHOR Deus declarou: Não é bom que o homem esteja só; farei para ele alguém que o auxilie e lhe corresponda.” (Gênesis 2.18)
Fomos criados para nos relacionar com Deus, mas também uns com os outros. E para isso precisamos de pessoas que nos auxiliem e correspondam.
O triste é que desde que houve a nossa separação de Deus aquilo para o qual fomos criados também se transformou em nosso maior problema. Nós seres humanos temos dificuldades para nos relacionarmos com Deus e uns com os outros.
Tornamo-nos indivíduos auto-centrados e ensimesmados e embora queiramos e necessitemos de relacionamentos, desejamos que os mesmos aconteçam para nos satisfazer e não para nos amadurecer.
A resposta que nossa sociedade tem dado a isto é a opção pela superficialidade e pelo descarte.
No contexto da superficialidade os relacionamentos são apresentados como uma realidade com a qual temos que lidar, mas que devemos manter isso em uma distancia segura para não nos comprometermos e não sermos feridos.
Quem é que já não teve um desencontro com um bom amigo, ou a ruptura de um relacionamento (namoro, alguns até mesmo casamento), um mal entendido com alguém que caminhava ao nosso lado, uma rusga na família?
Tais situações geram sentimentos de mágoas e uma boa dose de desgaste e o que nossa sociedade tem a propor quanto a isso é: você vai se envolver de novo? Vai sofrer tudo outra vez?
Ai a nossa reação é a de manter relacionamentos superficiais, impedindo que as pessoas realmente entrem em nossa vida e nos limitando para não entrar na vida de outros.
Uma alternativa a este tipo de relacionamento tem sido os chamados relacionamentos virtuais. Salas de bate-papos e canais de comunicação virtual como o MSN, Facebook, Orkut, etc., ganham uma popularidade cada vez maior.
Isso pode ser constatado pelos dados desta pesquisa realizada em agosto de 2010:
Em agosto, 37,5 milhões de pessoas navegaram na internet, das quais 36 milhões visitaram redes sociais.
Alguns destaques do estudo:

• O tráfego em sites de redes sociais aumentou 51% no ano  passado.
• O Facebook apresentou um crescimento digital triplo, aumentando sua  audiência 479% no ano passado.
• O tráfego para Orkut cresceu 30%, enquanto o Twitter aumentou 86%.
• O Twitter alcançou 23% da população brasileira online, a maior penetração em nível mundial.
• A visitação à categoria dos blogs cresceu 48%, para 29  milhões de visitantes. O Blogger se classificou como o principal destino, com mais de 21 milhões de visitantes.
É fato que estes recursos podem ser muito bem aproveitados e servirem de meios para manter contato com amigos reais, mas também é fato que tem crescido cada vez mais a mera busca pelos relacionamentos virtuais, que acabam desestruturando os relacionamentos reais.
Por exemplo: Em matéria do Globo.com de 01/12/2010 foi informado que um em cada cinco divórcios envolve o Facebook nos Estados Unidos.
Já quanto ao descarte a nossa sociedade se expressa no incentivo a busca de relacionamentos que sejam apenas pontuais e que visem apenas suprir uma necessidade de companhia para alguma situação momentânea, mas que depois que passar, deve ser deixado de lado.
Use e jogue fora! Como no fundo existe o anseio pela intimidade no coração de todo ser humano, este anseio acaba sendo buscado no sexo casual e descomprometido, como se isso pudesse dar a sensação de que de fato pertencemos a alguém, pelo menos por um momento.
Muito bem, qual é a alternativa para isso? O que é que a espiritualidade bíblica nos propõe como caminho para mudarmos a nossa atitude para com os nossos relacionamentos? O que a palavra de Deus tem a nos dizer sobre essa questão?
Quero olhar com você para uma história que é contada no livro de 1Samuel 25 que nos fala sobre relacionamentos e como podemos ter novas atitudes para a construção de relacionamentos que sejam saudáveis, profundos e gratificantes.
A história diz respeito a três personagens que se relacionam entre si: Davi, Nabal e Abigail. E o que acontece é isto......
Desta história podemos levantar alguns princípios importantes para trabalhar uma nova atitude em nossa vida para com nossos relacionamentos.

I.               NABAL: ATITUDES QUE DESTROEM RELACIONAMENTOS PRECIOSOS.

Vamos começar olhando para Nabal e através dele levantar algumas atitudes que usualmente acabamos tomando por acharmos que estamos certos e que acabam destruindo relacionamentos que poderiam ser preciosos.
Conforme o próprio texto bíblico nos mostra quando descreve Nabal ele era uma pessoa insensata, que acabava se deixando dirigir pelo seu orgulho e arrogância.
“Seu nome era Nabal..., descendente de Calebe, era rude e mau.” (1Samuel 25.3)
“Meu senhor, não dês atenção àquele homem mau, Nabal. Ele é insensato, conforme o significado do seu nome; e a insensatez o acompanha.” (1Samuel 25.25)
Podemos não ter o nome próprio de “Nabal”, mas se não cuidarmos, todos nós carregamos em nossa natureza humana uma boa medida de insensatez. Quais são as atitudes tomadas por Nabal que podem destruir relacionamentos preciosos?
1.    Agir com descaso para com a necessidade que os outros nos apresentam.
Davi envia seus mensageiros a Nabal porque era um período de celebração, onde havia o tosquiar das ovelhas, o que era seguido de uma grande festa. Davi vivia no deserto com seus homens e protegiam os servos de Nabal e seus rebanhos de serem assaltados por bandidos do deserto.
Agora Davi quer que seus homens possam também ter um momento de alegria e divertimento, possam usufruir de alguma boa comida, do que sobrasse da festa de Nabal.
“Sei que você está tosquiando suas ovelhas. Quando os seus pastores estavam conosco, nós não os maltratamos, e durante todo o tempo em que estiveram em Carmelo não se perdeu nada que fosse deles. Pergunte a eles, e eles lhe dirão. Por isso, seja favorável, pois estamos vindo em época de festa. Por favor, dê a nós, seus servos, e a seu filho Davi o que puder.” (1Samuel 25.7-8)
Mas Nabal não é sensível a sua necessidade.
Quantas vezes nós perdemos a oportunidade de aprofundar nossos relacionamentos, porque somos insensíveis a necessidade das pessoas que estão se relacionando conosco?
Às vezes as pessoas precisam de um tempo, às vezes de serem ouvidas, às vezes de receberem nosso perdão, e não somos sensíveis as suas necessidades, porque estamos, como Nabal, pensando somente em nós mesmos, somente em nossos próprios direitos.
2.    Responder com desdém a solicitação do outro.
Outra atitude equivocada de Nabal que pode destruir a construção de relacionamentos preciosos é responder asperamente e com desdém ao outro.
“Nabal respondeu então aos servos de Davi: Quem é Davi? Quem é esse filho de Jessé? Hoje em dia muitos servos estão fugindo de seus senhores.” (1Samuel 25.10)
Como é que reagimos diante daquilo que outros nos solicitam? Como reagimos diante do pedido de perdão de alguém? Diante das considerações de nossos filhos ou cônjuge, de um amigo ou colega de trabalho, de um subalterno ou superior, diante de um companheiro de discipulado?
Quantas vezes desprezamos o outro porque achamos que ele está errado, ou porque pensamos que não devemos nada a ninguém, assim como Nabal?
3.    Considerar as coisas mais importantes do que as pessoas.
Completando suas atitudes insensatas, Nabal, demonstra que coisas para ele são mais importantes do que as pessoas.
“Por que deveria eu pegar meu pão e minha água, e a carne do gado que abati para meus tosquiadores, e dá-los a homens que vêm não se sabe de onde?” (1Samuel 25.11)
Como são nossas prioridades? Pessoas valem mais do que coisas. A resposta a pergunta de Nabal é que ele deveria dar, porque pessoas valem mais do que qualquer coisa que temos.
Bob Marley: Se Deus criou as pessoas para amar, e as coisas para cuidar. Por que amamos as coisas e usamos as pessoas!
Nossos relacionamentos, aquilo que podemos construir juntos como amigos, irmãos, pais, filhos, discípulos é mais precioso do que qualquer quantidade de coisas que pudermos vir a possuir.
Por detrás das palavras de Nabal estava o seu orgulho. E quantas vezes por detrás de nossos argumentos para justificar o porque de não darmos nosso perdão, de não andarmos mais uma milha, de não nos sacrificarmos uma vez mais para que nossos relacionamentos não se percam, também não está o nosso orgulho?
Assim como Jesus fez por nós, precisamos abrir mão de nossas prerrogativas e supostos direitos pessoais em nome de nos sacrificarmos e não destruirmos relacionamentos preciosos que Deus deseja construir entre nós.
“Se por estarmos em Cristo nós temos alguma motivação, alguma exortação de amor, alguma comunhão no Espírito, alguma profunda afeição e compaixão, completem a minha alegria, tendo o mesmo modo de pensar, o mesmo amor, um só espírito e uma só atitude. Nada façam por ambição egoísta ou por vaidade, mas humildemente considerem os outros superiores a si mesmos. Cada um cuide, não somente dos seus interesses, mas também dos interesses dos outros. Seja a atitude de vocês a mesma de Cristo Jesus.” (Filipenses 2.1-5)

II.             ABIGAIL: ATITUDES QUE CONSTROEM RELACIONAMENTOS PRECIOSOS.

Quando voltamos nossos olhos para Abigail veremos o contraste de Nabal. Se com Nabal aprendemos atitudes que podem destruir relacionamentos preciosos, com Abigail aprendemos como podemos ter atitudes que constroem relacionamentos preciosos.

1.    Tomar a iniciativa para dissipar a ira.
O resultado das atitudes de Nabal foi que suscitou uma grande ira no coração de Davi que agiu prontamente com retaliação.
“Então, os mensageiros de Davi voltaram e lhe relataram cada uma dessas palavras. Davi ordenou a seus homens: Ponham suas espadas na cintura! Assim eles fizeram e também Davi. Cerca de quatrocentos homens acompanharam Davi, enquanto duzentos permaneceram com a bagagem.” (1Samuel 25.12-13)
“Davi tinha dito: De nada adiantou proteger os bens daquele homem no deserto, para que nada se perdesse. Ele me pagou o bem com o mal. Que Deus castigue Davi, e o faça com muita severidade, caso até de manhã eu deixe vivo um só do sexo masculino de todos os que pertencem a Nabal!” (1Samuel 25.21-22)
Diante de desencontros e quando nos sentimos ofendidos podemos ter como expressão a mesma ira que se manifestou no coração de Davi.
Contudo, podemos também ter a atitude sabia de Abigail que se adiantou e tomou a iniciativa para desviar a ira do coração de Davi.
“Imediatamente, Abigail pegou duzentos pães, duas vasilhas de couro cheia de vinho, cinco ovelhas preparadas, cinco medidas de grãos torrados, cem bolos de figos prensados, e os carregou em jumentos. E disse a seus servos: Vocês vão na frente; eu os seguirei.” (1Samuel 25.18-19)
Ao invés de ficarmos esperando que o outro perceba que errou e se arrependa, ou que perceba o quanto está equivocado em suas atitudes, podemos sair ao encontro dele, com o nosso coração cheio da graça de Deus para dividir com ele.
“Portanto, se você estiver apresentando sua oferta diante do altar e ali se lembrar de que seu irmão tem algo contra você, deixe sua oferta ali, diante do altar, e vá primeiro reconciliar-se com seu irmão; depois volte e apresente a sua oferta.” (Mateus 5.23-24)
2.    Assumir o ônus do desencontro.
A maioria dos relacionamentos quando estremecidos ficam sem serem reatados ou sem serem solucionados, porque ninguém quer admitir que falhou. Mais uma vez entra em cena nosso orgulho e a atitude cobrada por nosso contexto social de que devemos exigir nossos direitos.
Abigail não tinha nada a ver com as atitudes tomadas por Nabal, ele é que errou, mas ela vai ao encontro de Davi não para tentar explicar ou se justificar, mas com a disposição de assumir a culpa.
“Quando Abigail viu Davi, desceu depressa do jumento e prostrou-se perante Davi, rosto em terra. Ela caiu a seus pés e disse: Meu senhor, a culpa é toda minha. Por favor, permite que tua serva te fale; ouve o que ela tem a dizer.” (1Samuel 25.24)
Assim, Abigail assume o ônus pelo ocorrido, mesmo não sendo ela a errada. Ela não está interessada em mostrar quem estava certo e quem estava errado na questão. Ela não foi para argumentar com Davi de que Nabal errou, mas que ele também estaria errando, mas foi para desviar o furor de Davi e o faz assumindo a culpa pelo erro de Nabal.
Isso parece semelhante a alguma coisa que você já ouviu em algum momento? Traz algo a sua memória? Se não traz, deixe-me refresca-la.
É exatamente isso que Jesus Cristo fez por nós seres humanos diante de Deus Pai. Todos nós nos rebelamos e fomos ingratos e profundamente maldosos com o Deus criador e todo poderoso.
Sua ira poderia ter destruído a todos nós, mas ele se interpôs em nosso favor, na pessoa de Jesus Cristo, diante da sua justa e santa ira, para poder nos perdoar.
Jesus não tinha que morrer naquela cruz. Ele desejou morrer por mim e por você. Ele assumiu uma culpa que não era dele, mas nossa, a fim de que pudesse assim nos justificar e desviar-nos do justo castigo de Deus.
“Deus tornou pecado por nós aquele que não tinha pecado, para que nele nos tornássemos justiça de Deus.” (2Coríntios 5.21)
Portanto, diante do erro que outros possam ter cometido contra nós devemos tomar a iniciativa da reconciliação, precisamos assumir o ônus da culpa e estender o perdão, para que não percamos relacionamentos significativos que Deus tem construído em nossa jornada de vida.

3.    Fazer a opção pelo bem
Uma terceira atitude tomada por Abigail que pode nos ajudar a construir relacionamentos preciosos é fazermos a opção pelo bem.
Abigail não apenas assume o ônus daquela tensão relacional, mas também opta por trazer boas palavras a Davi e presenteá-lo.
“E que este presente que esta tua serva trouxe ao meu senhor seja dado aos homens que te seguem. Esquece, eu te suplico, a ofensa de tua serva, pois o SENHOR certamente fará um reino duradouro para ti, que travas os combates do SENHOR. (1Samuel 25.27-28)
Essa é uma atitude que precisamos aprender a tomar urgentemente para a construção de nossos relacionamentos. Precisamos parar de optar por uma visão negativa e por uma interpretação de situações sempre voltadas para o mal.
Precisamos aprender a dar boas palavras as pessoas com quem nos relacionamos e presenteá-las com o amor, a graça, a atenção, com palavras de bênção.
Não é que as pessoas não errem. Davi estava errado em querer se vingar, mas se fizermos a opção de liberar palavras que abençoam, desviaremos as pessoas do mal.

III.           DAVI: ATITUDES QUE ACOLHEM RELACIONAMENTOS PRECIOSOS.

Chegamos ao terceiro personagem desta trama, Davi. E com ele podemos aprender um pouco mais sobre como nossas atitudes podem ser mudadas para que relacionamentos preciosos sejam acolhidos.
1.     Reconhecer que o Senhor está trabalhando para manter nossos relacionamentos.
Davi reconhece em Abigail a presença do próprio Deus trabalhando para manter o coração de Davi no lugar certo.
“Davi disse a Abigail: “Bendito seja o Senhor, o Deus de Israel, que hoje a enviou ao meu encontro.” (1Samuel 25.32)
Precisamos reconhecer nas pessoas que Deus coloca em nosso caminho para nos aconselhar e orientar sobre nossas amarguras e desencontros relacionais, que há a atuação do próprio Deus que visa preservar e manter nossos relacionamentos evitando que os mesmos sejam destruídos.
“O que rogo a Evódia e também a Sintique é que vivam em harmonia no Senhor. Sim, e peço a você, leal companheiro de jugo, que as ajude;” (Filipenses 4.2-3)

2.     Acolher com humildade as orientações que recebemos.
Davi podia ter sido orgulhoso e ter rejeitado os conselhos de Abigail. Afinal de contas ele era aquele que o Senhor escolhera para ser o futuro rei de Israel.
Ele poderia ter racionalizado e argumentado que estava em sua razão, pois Nabal de fato havia sido ingrato e havia errado com Davi.
No entanto, Davi tem um coração humilde e acolhe a exortação de Deus através de Abigail.
“Seja você abençoada pelo seu bom senso e por evitar que eu hoje derrame sangue e me vingue com minhas próprias mãos.” (1Samuel 25.33)
Devemos seguir a orientação da palavra de Deus e mesmo quando achamos que pessoas estão erradas e nós certos, deixarmos que Deus cuide da situação ao invés de fazermos isso por conta própria.
“Não retribuam a ninguém mal por mal. Procurem fazer o que é correto aos olhos de todos. Façam todo o possível para viver em paz com todos. Amados, nunca procurem vingar-se, mas deixem com Deus a ira, pois está escrito: Minha é a vingança; eu retribuirei, diz o Senhor.” (Romanos 12.17-19)

3.     Ser um promotor da paz.
A terceira atitude que aprendemos com Davi para acolhermos relacionamentos preciosos e não deixarmos que eles se percam é que devemos promover a paz.
“Então Davi aceitou o que Abigail lhe tinha trazido e disse: Vá para a sua casa em paz. Ouvi o que você disse e atenderei o seu pedido.” (1Smuel 25.35)
O que é que almejamos de fato diante de desencontros que acontecem em nossos relacionamentos? Que as pessoas admitam que estão erradas e nós estamos certos, ou a reconciliação e promoção da paz e da harmonia em nossos relacionamentos?
Devemos nos lembrar que o objetivo de Deus para todas as dimensões de nossos relacionamentos é a paz. Como diz o apóstolo Paulo, “Deus nos chamou para vivermos em paz.” (1Coríntios 7.15)

CONCLUSÃO
O desfecho final desta história ilustra o que acontece a cada um de nós diante das atitudes que acabamos optando por tomar em nossos relacionamentos.
Quando seguimos o caminho de Nabal terminamos na morte. Atraímos a possibilidade da ira e contenda cada vez maior de outros para conosco e acabamos por morrer para relacionamentos que poderiam ser preciosos para nossa vida.
“De manhã, quando Nabal estava sóbrio, sua mulher lhe contou tudo; ele sofreu um ataque e ficou paralisado como uma pedra. Cerca de dez dias depois, o SENHOR feriu Nabal, e ele morreu.” (1Samuel 25.37-38)
Se optamos pelo caminho de Abigail e Davi, veremos que Deus é poderoso para reverter os processos equivocados de nossos relacionamentos e aprofundar os mesmos para que se tornem cada vez mais preciosos em nossa vida.
“Seus servos foram a Carmelo e disseram a Abigail: Davi nos mandou buscá-la para que seja sua mulher.” (1Samuel 25.40)
Mude de atitude para com seus relacionamentos. Não os descarte, acolha-os.

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