domingo, 17 de junho de 2012
Mosaico Missional: Cuidado com a resposta
Mosaico Missional: Cuidado com a resposta: O Evangelho sempre impôs e continua impondo sobre a comunidade dos discípulos a responsabilidade de vivê-lo, compartilha-lo e respondê-lo co...
Cuidado com a resposta
O Evangelho sempre impôs e continua impondo sobre a comunidade dos discípulos a responsabilidade de vivê-lo, compartilha-lo e respondê-lo contextualmente. O que isso significa? Isso significa que embora a mensagem do Evangelho seja uma só e inalterada, a mesma precisa ser decodificada para cada cultura e contexto especifico.
Tal ação engloba as perspectivas sociológicas, antropológicas, culturais, que envolve os diversos contextos no espaço e no tempo. Chamamos esse exercício de contextualização. Contudo, precisamos considerar a seriedade de tal prática, pois em minha opinião, em nome da contextualização podemos diluir e até mesmo perder o próprio Evangelho.
Essa não é uma situação nova, a de lidar com a contextualização da mensagem sem que a mesma seja comprometida, pois quando lemos as cartas do apóstolo Paulo no Novo Testamento já percebemos como o mesmo teve que lidar com essa questão. Vejamos alguns exemplos do que estou escrevendo:
Aos Gálatas o apóstolo escreveu: "Admira-me que estejais passando tão depressa daquele que vos chamou na graça de Cristo para outro evangelho, o qual não é outro, senão que já alguns que vos perturbam e querem perverter o evangelho de Cristo." (1.6-7)
Aos Colossenses escreve: "Cuidado que ninguém vos venha a enredar com sua filosofia e vãs sutilezas, conforme a tradição dos homens, conforme os rudimentos do mundo e não segundo Cristo; porquanto, nele, habita, corporalmente, toda a plenitude da Divindade." (2.8-9)
A Timóteo o apóstolo orienta: "Expondo estas coisas aos irmãos, serás bom ministro de Cristo Jesus, alimentado com as palavras da fé e da boa doutrina que tens seguido. Mas rejeita as fábulas profanas e de velhas caducas. Exercita-te, pessoalmente, na piedade." (1Timóteo 4.6-7)
"Pois haverá tempo em que não suportarão a sã doutrina; pelo contrário, cercar-se-ão de mestres segundo as suas próprias cobiças, como que sentindo coceira nos ouvidos; e se recusarão a dar ouvidos à verdade, entregando-se às fábulas." (2Timóteo 4.3-4)
A Tito é dito: "Porque existem muitos insubordinados, palradores frívolos e enganadores, especialmente os da circuncisão. É preciso fazê-los calar, porque andam pervertendo casas inteiras, ensinando o que não devem, por torpe ganância." (1.10-11)
A direção que encontramos na Bíblia para essas situações é que devemos nos apegar firmemente ao evangelho e continuar anunciando-o com integridade e relevância. E para fazer isso é preciso que tomemos cuidado com nossa contextualização. Precisamos ser cuidadosos com as respostas que temos que dar aos contextos de nossa geração.
Muitas vezes percebo que a tendência de muitos cristãos é que, percebendo algum desconforto ou questionamento da sociedade para com algum aspecto do evangelho que está sendo apresentado de modo distorcido por algum grupo que carrega o nome evangélico, é de reagir procurando tratar do mesmo assunto dentro de uma cosmovisão que agrade a sociedade que nos cerca. Mas isso é um grande equivoco. Nossa resposta precisa ser com o evangelho, com o que a Bíblia chama de "sã doutrina".
Talvez o exemplo mais claro que eu possa dar é o que se refere a como lidamos com a questão do dinheiro, que evoca o assunto dízimo das Escrituras.
Como vemos muitas igrejas evangélicas completamente desvirtuadas neste campo, ensinando e procurando motivar as pessoas a darem por ganância, pois se derem Deus sempre irá dar mais para elas, ou por medo, pois se não derem Deus vai tirar tudo o que elas tem; acabamos evitando lidar com esse assunto.
A postura que muitas igrejas tomam é a de entender que o dízimo não é um tema confortável para a sociedade contemporânea, então, não vamos tratar deste assunto, ou não vamos falar disso, para não sermos confundidos com esse outro seguimento de igrejas que apostam na prosperidade sem fundamento bíblico.
Contudo, isso é um erro. Estamos dando a resposta errada. A resposta não é deixar de ensinar sobre dízimo, sobre fidelidade e contribuição, a resposta é ensinarmos sobre essas coisas a luz do evangelho, que nos mostra que devemos ser fiéis em nossa contribuição, generosos, e alegres, e que o dízimo é uma referência, assim como o sábado, para nos lembrarmos de quem é o Senhor de nossas vidas.
Isso foi só um exemplo! O mesmo diz respeito a como temos lidado com várias outras questões como sexo, homossexualismo, envolvimento com a igreja local, testemunho, etc.
Assim, tomemos cuidado com nossas respostas ao mundo que nos cerca. Não é diluindo o evangelho que cumpriremos a missão. O conveniente é que continuemos respondendo ao nosso mundo da mesma maneira que o apóstolo Paulo ordenou que Timóteo respondesse ao dele: "Tu, porém, sê sóbrio em todas as coisas, suporta as aflições, faze o trabalho de um evangelista, cumpre cabalmente o teu ministério."
No Caminho,
Tal ação engloba as perspectivas sociológicas, antropológicas, culturais, que envolve os diversos contextos no espaço e no tempo. Chamamos esse exercício de contextualização. Contudo, precisamos considerar a seriedade de tal prática, pois em minha opinião, em nome da contextualização podemos diluir e até mesmo perder o próprio Evangelho.
Essa não é uma situação nova, a de lidar com a contextualização da mensagem sem que a mesma seja comprometida, pois quando lemos as cartas do apóstolo Paulo no Novo Testamento já percebemos como o mesmo teve que lidar com essa questão. Vejamos alguns exemplos do que estou escrevendo:
Aos Gálatas o apóstolo escreveu: "Admira-me que estejais passando tão depressa daquele que vos chamou na graça de Cristo para outro evangelho, o qual não é outro, senão que já alguns que vos perturbam e querem perverter o evangelho de Cristo." (1.6-7)
Aos Colossenses escreve: "Cuidado que ninguém vos venha a enredar com sua filosofia e vãs sutilezas, conforme a tradição dos homens, conforme os rudimentos do mundo e não segundo Cristo; porquanto, nele, habita, corporalmente, toda a plenitude da Divindade." (2.8-9)
A Timóteo o apóstolo orienta: "Expondo estas coisas aos irmãos, serás bom ministro de Cristo Jesus, alimentado com as palavras da fé e da boa doutrina que tens seguido. Mas rejeita as fábulas profanas e de velhas caducas. Exercita-te, pessoalmente, na piedade." (1Timóteo 4.6-7)
"Pois haverá tempo em que não suportarão a sã doutrina; pelo contrário, cercar-se-ão de mestres segundo as suas próprias cobiças, como que sentindo coceira nos ouvidos; e se recusarão a dar ouvidos à verdade, entregando-se às fábulas." (2Timóteo 4.3-4)
A Tito é dito: "Porque existem muitos insubordinados, palradores frívolos e enganadores, especialmente os da circuncisão. É preciso fazê-los calar, porque andam pervertendo casas inteiras, ensinando o que não devem, por torpe ganância." (1.10-11)
A direção que encontramos na Bíblia para essas situações é que devemos nos apegar firmemente ao evangelho e continuar anunciando-o com integridade e relevância. E para fazer isso é preciso que tomemos cuidado com nossa contextualização. Precisamos ser cuidadosos com as respostas que temos que dar aos contextos de nossa geração.
Muitas vezes percebo que a tendência de muitos cristãos é que, percebendo algum desconforto ou questionamento da sociedade para com algum aspecto do evangelho que está sendo apresentado de modo distorcido por algum grupo que carrega o nome evangélico, é de reagir procurando tratar do mesmo assunto dentro de uma cosmovisão que agrade a sociedade que nos cerca. Mas isso é um grande equivoco. Nossa resposta precisa ser com o evangelho, com o que a Bíblia chama de "sã doutrina".
Talvez o exemplo mais claro que eu possa dar é o que se refere a como lidamos com a questão do dinheiro, que evoca o assunto dízimo das Escrituras.
Como vemos muitas igrejas evangélicas completamente desvirtuadas neste campo, ensinando e procurando motivar as pessoas a darem por ganância, pois se derem Deus sempre irá dar mais para elas, ou por medo, pois se não derem Deus vai tirar tudo o que elas tem; acabamos evitando lidar com esse assunto.
A postura que muitas igrejas tomam é a de entender que o dízimo não é um tema confortável para a sociedade contemporânea, então, não vamos tratar deste assunto, ou não vamos falar disso, para não sermos confundidos com esse outro seguimento de igrejas que apostam na prosperidade sem fundamento bíblico.
Contudo, isso é um erro. Estamos dando a resposta errada. A resposta não é deixar de ensinar sobre dízimo, sobre fidelidade e contribuição, a resposta é ensinarmos sobre essas coisas a luz do evangelho, que nos mostra que devemos ser fiéis em nossa contribuição, generosos, e alegres, e que o dízimo é uma referência, assim como o sábado, para nos lembrarmos de quem é o Senhor de nossas vidas.
Isso foi só um exemplo! O mesmo diz respeito a como temos lidado com várias outras questões como sexo, homossexualismo, envolvimento com a igreja local, testemunho, etc.
Assim, tomemos cuidado com nossas respostas ao mundo que nos cerca. Não é diluindo o evangelho que cumpriremos a missão. O conveniente é que continuemos respondendo ao nosso mundo da mesma maneira que o apóstolo Paulo ordenou que Timóteo respondesse ao dele: "Tu, porém, sê sóbrio em todas as coisas, suporta as aflições, faze o trabalho de um evangelista, cumpre cabalmente o teu ministério."
No Caminho,
Ricardo Costa
quarta-feira, 13 de junho de 2012
Igreja: somos uma equipe
O que significa compreendermos que a igreja é uma grande família que trabalha junta em prol do Reino de Deus? Cada um dos nossos vários ministérios precisam se ver como uma equipe, um time, cujo objetivo de cada um é cumprirem juntos a missão de Deus. Ai, cada ministério precisa olhar para os demais como parte integrante de uma mesma e grande equipe. Vou compartilhar cinco princípios que devem estar presentes em todos nós, em todos os ministérios e em toda a vida de uma igreja local:
1. Trabalharmos juntos sempre precederá vencermos juntos. Todos devemos estar dispostos a trazer e dar o nosso melhor para Deus, ao invés de ficar esperando que alguém faça isso.
2. Todos nós devemos ser valorosos ao time. Isso significa que devemos apoiar e pastorear uns aos outros e não ficar esperando que apenas o líder faça isso. Também precisamos ser receptivos a todo feedback que seja saudável.
3. A base de nossas equipes deve ser o relacionamento de amizade e não o relacionamento funcional. Devemos trabalhar duro, mas devemos gostar de estar juntos em contextos informais, nos divertir juntos, comer juntos, rir, chorar, passear, se envolver em atividades fora do ministério. A igreja não é um negócio, é uma família.
4. Todos da equipe devem se sacrificar em busca da excelência, e não apenas alguns. Devemos carregar as cargas juntos.
5. A chave para mantermos a saúde e unidade do time e da igreja é a resolução intencional de conflitos. Precisamos amadurecer e entender que ser uma equipe não significa que não teremos conflitos. A diferença está em como lidamos com nossos conflitos. Neste ponto há sempre três possibilidades: a) Isolamento, nos fecharmos para os relacionamentos; b) Descartarmos, jogarmos fora os relacionamentos saindo da equipe (igreja); c) Buscar a reconciliação, exercendo a humildade e o perdão mútuos, pela graça. As duas primeiras atitudes não irão nos transformar e cooperar para que amadureçamos em Cristo, mas a terceira nos fará amadurecer e nos tornará uma equipe e igreja que tenha a estatura de Jesus Cristo.
Como você quer caminhar? Desejamos que nossa igreja seja uma comunidade de discípulos que trabalham juntos pela edificação e expansão do Reino de Deus. Que essa seja a escolha de cada um de nós,
No Caminho,
1. Trabalharmos juntos sempre precederá vencermos juntos. Todos devemos estar dispostos a trazer e dar o nosso melhor para Deus, ao invés de ficar esperando que alguém faça isso.
2. Todos nós devemos ser valorosos ao time. Isso significa que devemos apoiar e pastorear uns aos outros e não ficar esperando que apenas o líder faça isso. Também precisamos ser receptivos a todo feedback que seja saudável.
3. A base de nossas equipes deve ser o relacionamento de amizade e não o relacionamento funcional. Devemos trabalhar duro, mas devemos gostar de estar juntos em contextos informais, nos divertir juntos, comer juntos, rir, chorar, passear, se envolver em atividades fora do ministério. A igreja não é um negócio, é uma família.
4. Todos da equipe devem se sacrificar em busca da excelência, e não apenas alguns. Devemos carregar as cargas juntos.
5. A chave para mantermos a saúde e unidade do time e da igreja é a resolução intencional de conflitos. Precisamos amadurecer e entender que ser uma equipe não significa que não teremos conflitos. A diferença está em como lidamos com nossos conflitos. Neste ponto há sempre três possibilidades: a) Isolamento, nos fecharmos para os relacionamentos; b) Descartarmos, jogarmos fora os relacionamentos saindo da equipe (igreja); c) Buscar a reconciliação, exercendo a humildade e o perdão mútuos, pela graça. As duas primeiras atitudes não irão nos transformar e cooperar para que amadureçamos em Cristo, mas a terceira nos fará amadurecer e nos tornará uma equipe e igreja que tenha a estatura de Jesus Cristo.
Como você quer caminhar? Desejamos que nossa igreja seja uma comunidade de discípulos que trabalham juntos pela edificação e expansão do Reino de Deus. Que essa seja a escolha de cada um de nós,
No Caminho,
Ricardo Costa
Assinar:
Postagens (Atom)