segunda-feira, 11 de março de 2013
Homossexualismo: Uma perspectiva do Evangelho
INTRODUÇÃO
Já de início é importante que fique claro que o objetivo aqui não é o desenvolvimento de uma postura moralista ou de se levantar uma bandeira contra um movimento. Digo isto, porque a questão da homossexualidade virou em nossa sociedade uma bandeira que é defendida por movimentos favoráveis e atacado por grupos opostos a questão.
Nossa proposta é abrirmos as Escrituras, com compaixão, mas também com compromisso com a verdade nela revelada. Nosso intento é compreendermos como o Evangelho trata esta questão e como é que seu poder a redime, assim como redime tudo o mais em nosso mundo que está desconectado com o projeto original de Deus.
Então, não estamos aqui em uma cruzada contra um movimento, mas em uma busca pela sabedoria da espiritualidade bíblica sobre esta questão. Para tanto, nossos olhos se voltarão para a Bíblia, mas também consideraremos as questões culturais que estão envolvidas nesta temática em nossa sociedade ocidental contemporânea.
Tomaremos por base o texto de Romanos 1.18-32 para que possamos refletir a partir dele. Como este texto nos ajuda a entender a realidade da homossexualidade dentro da perspectiva bíblica? E como o Evangelho lida com esta questão?
O HOMOSSEXUALISMO É UMA DAS POSTURAS QUE EXPRESSA A REBELIÃO DO SER HUMANO CONTRA DEUS.
“Portanto, a ira de Deus é revelada dos céus contra toda impiedade e injustiça dos homens que suprimem a verdade pela injustiça, pois o que de Deus se pode conhecer é manifesto entre eles, porque Deus lhes manifestou.” (Romanos 1.18-19)
O texto começa apresentando uma situação real em que toda a raça humana está inserida: a rebelião contra Deus. A Queda trouxe uma separação espiritual e existencial do ser humano e Deus e chama isto de MORTE!
Não podemos discutir a questão do homossexualismo, numa perspectiva bíblica, se o mesmo for tirado deste contexto e levado simplesmente para o campo da ética e da moral.
O que as Escrituras nos apresenta sobre o ser humano é que ele, todos nós, desde que nossos pais primários escolheram caminhar fora do governo de Deus estamos mortos para a vida plena e cheia de significado que Deus criou para que vivêssemos.
“pois todos pecaram e estão destituídos da glória de Deus” (Romanos 3.23)
As Escrituras nos dizem que Deus está irado contra a rebelião humana. Mas a ira de Deus não é um acesso de raiva como nós seres humanos temos. A ira de Deus é uma extensão de seu caráter santo que não pode admitir a deformação que o pecado gerou em nossa vida.
Contudo, apesar de nós termos nos separado de Deus e cada um deseje governar a sua própria existência, Deus não deixou de se revelar a nós seres humanos.
“Pois desde a criação do mundo os atributos invisíveis de Deus, seu eterno poder e sua natureza divina, têm sido vistos claramente, sendo compreendidos por meio das coisas criadas, de forma que tais homens são indesculpáveis; porque, tendo conhecido a Deus, não o glorificaram como Deus, nem lhe renderam graças, mas os seus pensamentos tornaram-se fúteis e o coração insensato deles obscureceu-se.” (Romanos 1.20-21)
A questão aqui é que o ser humano foi criado para conhecer a Deus e para se relacionar com ele, e insto inclui reconhecermos sua soberania e seu governo sobre nossas vidas. Mas, ao invés disto a escolha que fazemos é a de nos rebelarmos contra seu amor e lutarmos contra aquilo que ele quer para nossa vida.
Como fora de Deus o ser humano se sente vazio, sem rumo e percebe que está faltando algo, procura alternativas para este vazio que está sentindo; no lugar de se arrepender e voltar para Deus.
“Dizendo-se sábios, tornaram-se loucos e trocaram a glória do Deus imortal por imagens feitas segundo a semelhança do homem mortal, bem como de pássaros, quadrúpedes e répteis.” (Romanos 1.22)
Portanto, o ser humano no lugar de voltar sua vida novamente para Deus, procura criar alternativas que substituam Deus em seu viver.
Na época em que este texto foi escrito a principal forma de se fazer isto era através da criação de “deuses” que expressavam as aptidões e anseios das pessoas, validando a rebelião das mesmas contra Deus.
Hoje em dia isto é feito de muitas outras maneiras tais como mantendo-se a criação de “deuses” e seres que validem os desejos do coração distante de Deus, mas também através de argumentos que negam a existência de Deus, ou mesmo a idéia de que Deus aprova uma vida de rebelião contra ele.
Logo, precisamos começar entendendo que a questão do homossexualismo não é uma questão especial, não está acima de outras questões presentes em nossa sociedade que insiste em viver a vida longe do governo amoroso de Deus.
Nosso mundo é um mundo desconectado de Deus. Vivemos em um contexto de rebelião, ativa e passiva, contra o governo amoroso de Deus, que através de Jesus Cristo continua sendo estendido a todos.
Posturas como ganância, abuso contra o próximo, maldade, destruição da natureza, adultério, egoísmo, religiosidade, assim como o homossexualismo, são expressões que demonstram como nosso mundo está em rebelião contra Deus. E o Reino de Deus se opõe a todas estas coisas.
“Vocês não sabem que os perversos não herdarão o Reino de Deus? Não se deixem enganar: nem imorais, nem idólatras, nem adúlteros, nem homossexuais passivos ou ativos, nem ladrões, nem avarentos, nem alcoólatras, nem caluniadores, nem trapaceiros herdarão o Reino de Deus.” (1Coríntios 6.9-10)
O HOMOSSEXUALISMO É UMA CONTRADIÇÃO AO MANDATO CULTURAL DE DEUS PARA A HUMANIDADE.
“Por isso Deus os entregou à impureza sexual, segundo os desejos pecaminosos do seu coração, para a degradação do seu corpo entre si. Trocaram a verdade de Deus pela mentira, e adoraram e serviram a coisas e seres criados, em lugar do Criador, que é bendito para sempre. Amém. Por causa disso Deus os entregou a paixões vergonhosas. Até suas mulheres trocaram suas relações sexuais naturais por outras, contrárias à natureza. Da mesma forma, os homens também abandonaram as relações naturais com as mulheres e se inflamaram de paixão uns pelos outros. Começaram a cometer atos indecentes, homens com homens, e receberam em si mesmos o castigo merecido pela sua perversão.” (Romanos 1.24-27)
O que o texto quer dizer com “relações sexuais naturais”? É a referência ao contexto da criação boa e perfeita de Deus para a humanidade, registrado em Gênesis 1.27-28 e 2.21-25.
“Criou Deus o homem à sua imagem, à imagem de Deus o criou; homem e mulher (no hebraico é macho e fêmea) os criou. Deus os abençoou, e lhes disse: Sejam férteis e multipliquem-se! Encham e subjuguem a terra! Dominem sobre os peixes do mar, sobre as aves do céu e sobre todos os animais que se movem pela terra.” (Gênesis 1.27-28)
“Então o SENHOR Deus fez o homem cair em profundo sono e, enquanto este dormia, tirou-lhe uma das costelas, fechando o lugar com carne. Com a costela que havia tirado do homem, o SENHOR Deus fez uma mulher e a levou até ele. Disse então o homem: Esta sim, é osso dos meus ossos e carne de minha carne! Ela será chamada mulher, porque do homem foi tirada. Por essa razão, o homem deixará pai e mãe e se unirá à sua mulher, e eles se tornarão uma só carne. O homem e sua mulher viviam nus, e não sentiam vergonha.” (Gênesis 2.21-25)
Nesses dois textos de Gênesis que descrevem a criação boa e perfeita de Deus, antes de ser afetada pela Queda, gerada pela rebelião do ser humano, vemos claramente que no projeto original a “relação sexual natural” é entre um homem e uma mulher.
O nome que a Bíblia dá para esta postura de rebelião contra Deus é pecado. E todo pecado em uma certa medida expressa-se contra o mandato cultural de Deus para a humanidade, que é a expressão daquilo que Deus criou para que o ser humano vivesse.
Quando não cuidamos da natureza, quando nos ofendemos e agredimos outros, quando não nos responsabilizamos pela melhora da vida humana, quando não somos fiéis a nosso cônjuge, assim como quando nos relacionamos com alguém do mesmo sexo, estamos nos rebelando contra o “mandato cultural”, contra o projeto bom e perfeito de Deus para a vida humana.
No contexto para o qual este texto de Romanos é endereçado primariamente, as culturas gregas, romanas e semíticas, eram adeptas do homossexualismo e exaltavam esta prática como sendo uma expressão de amor superior ao amor heterossexual. Contudo, a palavra de Deus sempre apresentou como uma prática repugnante para aqueles que viessem a fazer parte do povo de Deus.
“Não se deite com um homem como quem se deita com uma mulher é repugnante.” (Levítico 18.22)
Em nosso contexto contemporâneo há vários argumentos para se defender o direito que uma pessoa tem de escolher a homossexualidade. Dentre elas estão:
A pessoa tem o direito de escolher o que acha melhor para a sua vida. Na verdade não tem, não em relação apenas a questão homossexual, mas em relação a qualquer questão. O que chamamos de “direito” é uma postura de rebelião contra o que Deus nos oferece de melhor, portanto, é pecado. Esse é o grande problema que nós como humanidade precisamos admitir. Não queremos nos submeter ao governo amoroso de Deus para nossa vida. Nós o rejeitamos e queremos que mesmo assim Deus nos aceite.
A pessoa pode ter nascido com a tendência ao homossexualismo. Este argumento tem sido usado por alguns, pois de fato gera muito mais acolhimento da parte da sociedade se o fato for que uma pessoa “nasceu assim”, então, como podemos cobrar que a mesma seja diferente. Bem, primeiramente na perspectiva bíblica se uma pessoa comprovadamente “nasceu” com o desejo homossexual, precisamos nos lembrar que isto é assim, devido a Queda. Assim como a Queda comprometeu tudo o que foi criado bom e perfeito por Deus, pode ter comprometido esta perspectiva na vida das pessoas. Contudo, devemos nos lembrar que não era para ser assim no plano original de Deus. Segundo, não devemos cobrar ninguém, mas cremos que o Evangelho está trazendo redenção e restauração a tudo o que a Queda afetou pelo pecado. Assim, se esta for uma realidade a resposta que temos para isso é o Evangelho. No texto que vimos de 1Coríntios 6.9-10 que demonstra que o Reino de Deus é oposto a toda injustiça, também nos mostra que o Evangelho está redimindo tudo o que é contrário a vontade boa e perfeita de Deus, quando nos rendemos a ele.
“Assim foram alguns de vocês. Mas vocês foram lavados, foram santificados, foram justificados no nome do Senhor Jesus Cristo e no Espírito de nosso Deus.”
(1Coríntios 6.11)
Esta é uma prática que sempre existiu na história, e devido ao moralismo gerado pela Igreja é que se deixou de praticar. De fato é uma pratica que sempre existiu, mas o que não está correto aqui é dizer que foi o moralismo da Igreja que o coibiu. Entendo que muitos erros foram cometidos com pessoas homossexuais, mas o fato é que as Escrituras nos dizem que esta é uma das praticas que expressa a nossa rebelião contra o plano de Deus para a vida humana. Vimos que as culturas ao redor de Israel e na época de Jesus aprovavam tal prática, mas Deus deixa revelado em sua palavra escrita que ela não deveria ser parte do seu povo.
“pois todas estas abominações foram praticadas pelos que habitaram essa terra antes de vocês; por isso a terra ficou contaminada. E, se vocês contaminarem a terra, ela os vomitará, como vomitou os povos que ali estavam antes de vocês.” (Levítico 18.27-28)
Deus é amor e se ele criou uma pessoa assim, ele a ama como ela é. Novamente, de fato, Deus é amor, mas o que não é fato é Deus ter criado uma pessoa assim, se esta é uma postura que vem de nascimento é porque a Queda, nossa rebelião contra Deus, afetou o que foi feito por Deus. E, Deus é de fato amor, e é justamente por isso que ele está transformando tudo que foi deformado pela pecado, para que um dia possamos viver plenamente o que ele programou para os seres humanos.
“Pois o salário do pecado é a morte, mas o dom gratuito de Deus é a vida eterna em Cristo Jesus, nosso Senhor.” (Romanos 6.23)
Voltando ao texto de Romanos 1, as Escrituras deixam claro para nós que a pratica da homossexualidade é uma consequência direta de nossa rebelião ao plano original de Deus para a vida do ser humano.
O que precisamos entender é que Deus nos ama e por isto nos recebe exatamente como estamos através do que Jesus Cristo fez por nós. Na sua morte, Jesus assumiu todo o pecado humano, assumiu toda a rebelião humana, e com sua vida justa satisfez a ira de Deus.
Mais porque Deus nos ama demais, ele não quer nos deixar do jeito que estamos, mas através da ressurreição de Jesus Cristo, ele coloca uma nova vida em nós e começa a desenvolve-la para que todos nós cheguemos a ser exatamente aquilo que ele programou desde antes da fundação do mundo para que fossemos.
Seres humanos que são a imagem de Jesus Cristo, e que vivem em obediente prazer aos propósitos de Deus para nossas vidas.
O HOMOSSEXUALISMO É PARTE DA CONFUSÃO GERADA EM UMA SOCIEDADE QUE TIRA DEUS DO CENTRO
“Além do mais, visto que desprezaram o conhecimento de Deus, ele os entregou a uma disposição mental reprovável, para praticarem o que não deviam. Tornaram-se cheios de toda sorte de injustiça, maldade, ganância e depravação. Estão cheios de inveja, homicídio, rivalidades, engano e malícia. São bisbilhoteiros, caluniadores, inimigos de Deus, insolentes, arrogantes e presunçosos; inventam maneiras de praticar o mal; desobedecem a seus pais; são insensatos, desleais, sem amor pela família, implacáveis. Embora conheçam o justo decreto de Deus, de que as pessoas que praticam tais coisas merecem a morte, não somente continuam a praticá-las, mas também aprovam aqueles que as praticam.” (Romanos 1.24-32)
O final deste texto coloca a questão do homossexualismo novamente dentro de um contexto que é mais abrangente do que ele em si.
Muitos grupos, dentre eles religiosos, discutem a questão do homossexualismo como um fim em si mesma. O argumento que os grupos que defendem a pratica tem evocado é que tal atitude é uma postura “homofóbica”.
No entanto, se analisamos a questão apresentada neste texto sobre o homossexualismo dentro do seu contexto, veremos que o mesmo, como tudo o mais que é descrito no texto, é uma expressão que vai se tornando o estilo de vida em uma sociedade onde Deus não é o centro da vida.
Toda a injustiça, maldade, ganância e depravação é resultado da sociedade ter desprezado o conhecimento de Deus. Essa afirmação não diz respeito a negação da fé em Deus, mas da falta de interesse de se buscar um relacionamento intimo e genuíno com Deus, que se expresse com nossa submissão a sua vontade para nossas vidas.
Toda a descrição feita neste texto, se transcrita em um jornal de hoje, nos levaria a crer que é a descrição de nossa sociedade contemporânea. O que isto nos mostra é que uma sociedade onde a palavra de Deus é rejeitada e o evangelho é resistido, Deus deixa que as pessoas andem pelos caminhos que escolheram e isto gera cada vez mais caos.
“Saiba disto: nos últimos dias sobrevirão tempos terríveis. Os homens serão egoístas, avarentos, presunçosos, arrogantes, blasfemos, desobedientes aos pais, ingratos, impuros, sem amor pela família, irreconciliáveis, caluniadores, sem domínio próprio, cruéis, inimigos do bem, traidores, precipitados, soberbos, mais amantes dos prazeres do que amigos de Deus, tendo aparência de piedade, mas negando o seu poder. Afaste-se desses também.” (2Timóteo 3.1-5)
Em termos da homossexualiade existe uma verdadeira insistência por parte de alguns de imporem-na como uma norma social. Qualquer pessoa que ouse se posicionar contra o que é proposto é atacado e chamado de “homofóbico”.
Por exemplo, posturas naturais na formação de uma criança, seja ela homem ou mulher, que precisa e anseia se espelhar em uma identidade masculina ou feminina para lhe dar referência para o amadurecimento, é visto e insistido como uma inclinação ao homossexualismo.
Quem foi que disse que o fato de um garoto se sentir atraído por um professor ou um cara mais velho, ou uma menina por outra mulher mais velha é porque são homossexuais? A sociologia nos ensina, bem como a psicologia, que o ser humano precisa de referências para crescer.
Por que tais posturas não são vistas simplesmente desvestidas da tendência erótico/sexual, como a busca de uma referência para a masculinidade ou a feminilidade?
Como lidamos com isto? Como Deus lida com uma sociedade que o despreza e que assume que quer mandar na sua própria vida e que colhe como consequência uma vida de caos cada vez maior?
Não lidamos com isto com julgamento. O texto de Romanos trata disto logo em seguida no capítulo 2.
“Portanto, você, que julga os outros é indesculpável; pois está condenando a si mesmo naquilo em que julga, visto que você, que julga, pratica as mesmas coisas.”
(Romanos 2.1)
Lidamos com isto com o evangelho.
“Não me envergonho do evangelho, porque é o poder de Deus para a salvação de todo aquele que crê; primeiro do judeu, depois do grego. Porque no evangelho é revelada a justiça de Deus, uma justiça que do princípio ao fim é pela fé, como está escrito: O justo viverá pela fé”. (Romanos 1.16-17)
O evangelho é a mensagem insistente de amor de Deus para com um mundo desconectado dele. Deus, embora não nos force a obedecê-lo e a fazermos o que ele planejou para nós, nos atrai para si continuamente mediante o que ele nos oferece através de Jesus Cristo.
“Mas agora se manifestou uma justiça que provém de Deus, independente da Lei, da qual testemunham a Lei e os Profetas, justiça de Deus mediante a fé em Jesus Cristo para todos os que crêem. Não há distinção, pois todos pecaram e estão destituídos da glória de Deus, sendo justificados gratuitamente por sua graça, por meio da redenção que há em Cristo Jesus. Deus o ofereceu como sacrifício para propiciação mediante a fé, pelo seu sangue, demonstrando a sua justiça. Em sua tolerância, havia deixado impunes os pecados anteriormente cometidos; mas, no presente, demonstrou a sua justiça, a fim de ser justo e justificador daquele que tem fé em Jesus.” (Romanos 3.21-26)
O que este texto nos ensina é que, não obstante a rebelião do nosso coração contra os planos originais de Deus para nossa vida, Ele não desistiu de nos amar. Como ele é justo e santo, não pode fingir que não estamos rebelados contra ele, por isso, em Jesus Cristo ele assume e paga toda a nossa rebelião.
Assim, através de uma vida rendida ao governo de Jesus Cristo, podemos voltar a viver em comunhão com Deus e submissão ao seu propósito para nossa vida e desfrutar do melhor que há na existência humana.
E isto é para todas as pessoas. Deus nos ama e quer que venhamos a ele como estamos, e por nos amar demais, não pode nos deixar ficar como estamos.
PARA REFLETIR E PRATICAR:
Se você conhece alguma pessoa que está envolvida com a homossexualidade, não a julgue. Você deve ama-la e honra-la como um ser humano. Compartilhe o Evangelho com ela. Não para que ela deixe de ser homossexual, mas para que ela conheça o amor redentor de Deus e renda-se a sua graça. É o Evangelho que irá produzi o poder de Deus para mudar a vida da pessoa.
Se você está lidando com a questão da homossexualidade em sua vida. Está com dúvidas sobre sua identidade sexual, saiba que Deus quer amadurecer você como ser humano, seja homem ou mulher, e seus anseios e sentimentos são expressões do que você busca como homem ou mulher, e não uma tendência ao homossexualismo.
Se você tem lidado com a homossexualidade e se render ao amor gracioso de Deus para sua vida, isso não implicará que você terá que sentir atração por um sexo oposto. Isso implicará em que você desejará honrar a Deus se submetendo ao plano original dele para a humanidade. Isso pode implicar que você assuma um voto de celibato e viva a sua vida encontrando prazer em obedecer a Jesus e se relacionar com ele de modo cada vez mais intimo e real. Assim como um homem que tinha a postura de trair sua esposa, quando rendido a Jesus Cristo, submete seu desejo a ele, e decide que será fiel a sua esposa. Lembremos do texto de Mateus 19.12: “Alguns são eunucos porque nasceram assim; outros foram feitos assim pelos homens; outros ainda se fizeram eunucos por causa do Reino dos céus.”
No Caminho....
By Ricardo Costa
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