segunda-feira, 25 de julho de 2011

Uma experiência

Olá pessoal!
Escrevo para compartilhar uma experiência de momento carismático que tive ontem em nosso culto no site de nossa igreja em Jundiaí.
Estávamos em um grupo bem reduzido, em 15 pessoas adultos e quatro crianças. Mas quando começamos o culto estávamos apenas em 8 pessoas. O Elom, que estava responsável pela parte da música fez uma seleção que enfatizava nas letras quem Jesus Cristo é e o que ele fez por nós. Em uma de suas falas ele disse algo do tipo: "nós não compreendemos muito bem quem Jesus de fato é para nós", ou coisa do tipo.
Começamos a cantar e eu fechei meus olhos e comecei a ouvir as canções e pensar no fato de que muitas pessoas estavam ausentes daquele encontro e no fato de que eu iria pregar para um grupo reduzido de pessoas. Comecei a tentar silenciar minha mente e a concentrar no que as letras estavam afirmando.
Em uma das canções em especial tive meu "momentun"(risos), de repente minha mente foi inundada pela imagem de uma ilha, e de um velho sozinho nela, maltrapilho e com correntes nos pés, ele estava em cima de uma montanha e uma luz intensa brilhou, me dei conta de que minha imaginação tinha sido tomada pela cena do texto de Apocalipse 1, onde Jesus aparece a João.
João se prostrou, vi uma silhueta no meio da luz, a qual identifiquei como Jesus, e de repente ele se voltou para mim e não para João e me perguntou de quanta pessoas eu precisava para me prostrar e adorá-lo.
Também me perguntou se houvesse apenas uma pessoa naquela sala em que me encontrava se eu pregaria para ela o que eu tinha recebido dele para pregar.....
Foi uma experiência tremenda, tudo se desfez e minha mente se conectou novamente as canções, que agora já era outra.
Fiquei pensando comigo mesmo o quanto tenho distanciado meu coração do fundamento do que é a adoração. E do quanto coopero com a igreja ocidental para que isso aconteça. O quanto somos motivados não pela presença de Jesus, mas pelo clima, pela animação, pela quantidade de pessoas, pelas estruturas que criamos.
Entenda-me bem, não sou contra nada disso, acho muito legal termos nossas igrejas cheias, na verdade, Deus em Isaías 58 diz que muitos dos seus filhos e filhas estão com a vida toda destruída porque trocam a adoração pelo seus interesses próprios e particulares.
No entanto, esse é o ponto, devemos fazer o melhor para Deus, mas será que quando falamos que estamos fazendo nosso melhor de fato é para Deus?
Se estivermos em uma ilha, sozinhos, nós nos prostraremos aos pés de Jesus?????

No Caminho,

Um comentário:

Fran disse...

pastor querido... obrigada por compartilhar o seu "momentus" rsrs
é muito bom ler isso e refocar meu coração no Pai somente... todo o resto ao redor é consequência!
bjos...
amo vc!