sexta-feira, 26 de junho de 2009

Prolegômenos


Prolegômenos! Que palavra mais esquisita, não?!
Essa palavra é usada tanto na filosofia quanto na teologia para se referir aos fundamentos básicos. E é sobre isso que vou procurar conversar com vocês em meus próximos posts. Conversando com meus filhos, lendo o que eles escrevem e ouvindo suas angústias e questionamentos diante do que escrevo e do que lêem, tenho percebido como o Adversário é astuto e joga com muitas estratégias contra a nossa vida. Em meu ponto de vista, o maior problema do cristianismo ocidental é a complacência com que a maioria das pessoas lidam com as coisas relacionadas a Deus. Diante desse fato o pêndulo tem oscilado de um lado para outro e extremos são assumidos na vida de muitas pessoas. Alguns, usam do subterfúgio da culpa e do medo para convencer as pessoas de que elas precisam ter uma vida de compromisso com Deus; o resultado disso é uma série de irmãos mais velhos (da parábola do chamado filho pródigo de Lucas 15) que estão frequentando as igrejas, mas se sentindo como escravos diante de Deus. Outros, ao descobrirem o coração gracioso e generoso de Deus que não teme em repartir conosco suas bênçãos (a herança da parábola), como o filho mais novo, tomam tudo em suas mãos e num descaso enorme simplesmente abandonam a casa do Pai e vão viver a suas vidas como bem entendem. Nesse ponto vejo uma grande sutileza em nossos dias, pois muitos acham que não estão fazendo isso porque continuam frequentando reuniões da igreja, mas o fazem porque não estão nem um pouco interessados em obedecer a Deus, em estarem comprometidos com as coisas do Pai, por prazer e alegria, achando que tudo é deles e que podem viver a sua vida com Deus dentro do padrão que eles estabelecem e não que Deus estabelece. Bem, dois extremos, e qual é o ponto de equilíbrio nisso? É o que o apóstolo Paulo diz: "porque o amor de Cristo nos constrange." Se não tivermos consciência do grande amor de Deus por nós e como esse amor se manifestou sacrificialmente em nosso favor através de Jesus Cristo, nós sempre vamos ser ou como o irmão mais velho ou como o irmão mais novo. Mas o modelo que devemos seguir na parábola é o do Pai. Esse modelo nos é revelado em Jesus Cristo. Pense nisso.

Um comentário:

Susy MPC disse...

Oi querido marido!
Que nossas reflexões e leituras, sirvam para realmente operar as transformações necessárias em nossso ser que nos levem a ficar cada dia mais parecidos com o Pai através de nosso Senhor Jesus Cristo.