quarta-feira, 3 de junho de 2009
Servindo por amor.
Em Lucas 15.11-32 encontramos a história do pai e dos dois filhos. Nessa parábola de Jesus o pai reparte a herança entre seus dois filhos. O filho mais novo vai embora e o mais velho fica em casa e continua trabalhando e servindo ao pai. Sempre falamos do filho mais novo que retorna para casa e como o pai o acolhe, mas quero convidá-lo a pensar na atitude do filho mais velho e como o pai lidou com ela.
Apesar do filho mais velho ter ficado na casa do pai e servi-lo, ele o fazia por medo e obrigação e não por amor. Talvez achasse que tinha que de alguma maneira mostrar ao pai que era digno do seu amor, que era digno de receber a herança que o pai lhe dera. O fato é que Jesus coloca na história, nos lábios do filho mais velho, o seguinte: "Olha! Todos esses anos tenho trabalhado como um escravo ao teu serviço e nunca desobedeci às tuas ordens."
E você? E eu? E nós? Como é que enxergamos e lidamos com o privilégio de nos relacionarmos com Deus e servi-lo. Como uma obrigação? Como um esforço que temos que fazer? Com o objetivo de Deus reconhecer nosso esforço e entender que somos merecedores de suas dádivas?
Ou o fazemos por amor! Com a certeza de que o Pai, em Jesus, nos resgatou, e já nos deu tudo o que é dele? Todo seu amor, toda a sua graça e o privilégio de sua presença, e viver para glorificá-lo é um grande prazer para nós?
"Quando trabalhamos para Cristo por obrigação, parece trabalho, mas, se amamos Jesus de fato, nosso trabalho é uma manifestação desse amor, e se parece mesmo com amor." (Francis Chan).
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