Têm uma música de um conhecido meu que diz: "Me cansei do cansaço...". Acho que estou me sentindo um pouco assim. Você já se sentiu assim? Aqueles momentos na vida que você olha ao redor e nada está fazendo muito sentido, por mais que você se esforce, por mais que sonhe, por mais que acredite, ou tente acreditar, ou diga que acredite, você sente que não tem nenhum sentido nas coisas. Há momentos em minha vida que este cansaço me leva ao egoísmo e fico pensando porque é que não vivo para mim mesmo, porque é que Deus não acaba com tudo isto logo e vamos ver no que é que vai dar depois daqui? Cansado das pessoas que sempre acham que tudo deve girar em torno delas mesmas, cansado daqueles que não se dispõe a cooperar para que as coisas melhorem, quando tudo está nas mãos deles mesmos. Cansado de ficar recebendo sms de promoções, cansado de ligações de celular, cansado de ensinar e insistir com as pessoas sobre os valores do Reino de Deus, mas, acima de tudo, cansado de mim mesmo, de questões que sempre se fazem presentes sempre estão diante de meus olhos. Cansado de tentar silenciar meu coração e não conseguir..... Dai entendo plenamente a letra da música do meu amigo, pois tudo isto dá uma baita canseira.... e eu, me cansei do cansaço. Mas isto não é suficiente para que as coisas mudem....
Dai, meditando, vem a mim o Salmo 23, onde a palavra de Deus me diz que o Senhor me conduz as águas tranqüilas, mas a questão é..... deixo-me ser conduzido por ele? E você? Tem se deixado conduzir por ele?
No Caminho!
sexta-feira, 26 de novembro de 2010
sábado, 20 de novembro de 2010
Quem sou eu?
Há uma música que nossa galera de adolescentes canta que faz esta pergunta: "Quem sou eu?" Responder esta questão é essencial para que tenhamos uma vida integral. Nossa sociedade nos induz a vivermos divididos em nosso ser, a partir de nossos papéis, e nem sempre expressamos de fato a inteireza de nosso ser criado por Deus para a glória dele.
No Evangelho de Lucas 3.21-38 encontramos a narrativa do batismo de Jesus, que vem seguido de sua genealogia. A mesma termina com estas afirmações: "filho de Adão; Filho de Deus." Em Jesus Cristo nós temos a união do humano e o divino. Jesus Cristo é tanto aquele que representa a humanidade diante de Deus, como Deus diante da humanidade. Em sua vida há a simbiose do que Deus planejou para a humanidade.
Portanto, cabe a nós respondermos: Vivemos a partir de quem somos inteiramente para Deus? Vivemos a partir de quem Deus nos fez para ser? Ou vivemos apenas uma parte de nós, aquela que está na tarefa que executamos? Quem somos realmente? Desempenhamos apenas um papel, ou vivemos a partir de nossa natureza? Somos aquela pessoa que satisfaz as expectativas que outros tem de nós, ou vivemos a imagem única que Deus fez de nós para si mesmo?
O caminho da espiritualidade cristã não deve levar-nos somente a Deus, mas também a nós mesmos, ao cerne mais profundo do nosso ser, à imagem autêntica que Deus fez de nós para si, pois assim como Jesus, e na verdade, a partir de Jesus, nós também somos a saber: filhos de Adão; filhos de Deus.
No Caminho
No Evangelho de Lucas 3.21-38 encontramos a narrativa do batismo de Jesus, que vem seguido de sua genealogia. A mesma termina com estas afirmações: "filho de Adão; Filho de Deus." Em Jesus Cristo nós temos a união do humano e o divino. Jesus Cristo é tanto aquele que representa a humanidade diante de Deus, como Deus diante da humanidade. Em sua vida há a simbiose do que Deus planejou para a humanidade.
Portanto, cabe a nós respondermos: Vivemos a partir de quem somos inteiramente para Deus? Vivemos a partir de quem Deus nos fez para ser? Ou vivemos apenas uma parte de nós, aquela que está na tarefa que executamos? Quem somos realmente? Desempenhamos apenas um papel, ou vivemos a partir de nossa natureza? Somos aquela pessoa que satisfaz as expectativas que outros tem de nós, ou vivemos a imagem única que Deus fez de nós para si mesmo?
O caminho da espiritualidade cristã não deve levar-nos somente a Deus, mas também a nós mesmos, ao cerne mais profundo do nosso ser, à imagem autêntica que Deus fez de nós para si, pois assim como Jesus, e na verdade, a partir de Jesus, nós também somos a saber: filhos de Adão; filhos de Deus.
No Caminho
quarta-feira, 17 de novembro de 2010
Peregrinos, místicos e missionais
Olá pessoal!
Como diz o meu filho Yuri, sei lá se alguém tem lido meus posts, a sensação que tenho é que só eu leio o que eu mesmo escrevo, pois existe um silêncio absoluto da parte de todos.... Mas, este é um espaço para minhas reflexões, que espero ajudem outros, principalmente aqueles que estão a procura de uma reconexão com sua espiritualidade e vida a Deus.
Acredito que para experimentarmos a Deus, conhecê-lo como ele quer ser conhecido, precisamos acolher três realidades: a peregrinação, a mística e a missão.
Na peregrinação é preciso compreender que nossa vida com Deus não se dá em um ambiente religioso, mas no contexto de nossa existência, o que inclui estes ambientes, mas vai além deles. O grande problema, no meu ponto de vista, com a vida de muitos daqueles que se afirmam ser cristãos (protestantes, evangélicos, ortodoxos, católicos, etc.) é que olham para esta afirmação como sendo a referência de uma área especifica de suas vidas. Quando dizem isto o que estão dizendo é que fazem parte de uma agremiação religiosa (já sei ofendi alguns), ou denominação e que frequentam algumas reuniões e participam de algumas atividades, onde procuram demonstrar sua qualidade moral (pura hipocrisia), mas depois que saem dali vão cuidar de suas vidas como se tudo aquilo não tivesse nada a ver com o restante de suas ações. Para não falar daqueles que mesmo dentro deste contexto, continuam agindo com total parcialidade em relação ao que professam crer em sua própria vida religiosa. Se queremos experimentar a Deus é preciso compreender que ele é alguém que se encontra conosco no todo da nossa vida, e quer ser visto e achado por nós ai. Isto é peregrinação. A nossa vida com Deus acontece enquanto vamos vivendo a nossa vida diária: treino, mercado, passear com o cachorro, cuidar das crianças, trabalhar, gastar dinheiro, ler um livro, ir ao cinema, e até indo as "reuniões da igreja".
O segundo elemento a se considerar é a mística. Esta é uma palavra que assusta muitos, talvez a maioria, dos religiosos evangélicos, porque quando a lemos ou ouvimos, logo pensamos em misticismo, mas a mística é o elemento relacionado ao mistério do Reino de Deus que já está entre nós. Todo o texto bíblico é místico. A Bíblia é um texto que nos convida a trazer nossa vida, nosso mundo, nosso ordinário, para dentro do mundo extraordinário da presença de Deus. Como somos "filhotes do Iluminismo" e nossa maneira de refletir o cristianismo (que é a vida de Jesus cristo, ou pelo menos deveria ser, em nós) é reduzida a compreensão proposicionais da nossa fé. Ou seja, se temos a doutrina correta, então temos Deus. Mas quando lemos as Escrituras, principalmente os Evangelhos, vemos que aqueles que tinham as doutrinas corretas na época de Jesus não foram, necessariamente, aqueles que se relacionaram com ele. A verdade é que a Bíblia, bem como a tradição da espiritualidade clássica, nos mostra que a vida com Deus é isto, "vida com". Deus é uma pessoa, que vive em uma comunidade trinitária, e que nos criou para viver como parte desta comunidade. Não é suficiente saber sobre ele, é preciso experimenta-lo. É preciso estar ligado a vida dele, e isto não tem a ver apenas com saber que Jesus morreu na cruz e agora estamos com Deus, mas em viver a vida de Deus, através de seu Espírito Santo em nós. O que nos conduz para a mística. Através das disciplinas espirituais vamos treinando o nosso ser para estar consciente da presença de Deus em nós e para respondermos a sua ação e interação com o nosso ser, em nossa peregrinação.
O último elemento é a missão. A mística sem missão nos torna pessoas ufanadas. Pessoas que vivem fora da realidade e fora da conexão com nossa sociedade. Olhar para a vida de Jesus, e para os demais homens e mulheres descritos nas histórias bíblicas, bem como contemplar a vida de homens e mulheres que realmente andaram com Deus de modo intimo e singular ao longo da história, vai nos mostrar com clareza que a nossa relação com Deus inclui o outro. É na dimensão da missão que não vivemos a vida com Deus para nós mesmos, mas para abençoar outros. É o exemplo que Jesus dá da videira e os ramos. O ramo está ligado a videira (mística), mas este ramo ligado a videira dá fruto, e muito fruto (missão), pois se isto não acontecer o agricultor o corta e lança fora. Ou seja, a vida com Deus não é para que nos orgulhemos e nem nos sintamos bem. A vida com Deus é a vida de Deus em nós que alcança outros através de nós.
O que anseio de todo o meu coração é isto: quero conhecer a Cristo, experimentar o poder da sua ressurreição, participando de sua missão, enquanto caminho por este mundo em direção a casa de meu Pai.
Como diz o meu filho Yuri, sei lá se alguém tem lido meus posts, a sensação que tenho é que só eu leio o que eu mesmo escrevo, pois existe um silêncio absoluto da parte de todos.... Mas, este é um espaço para minhas reflexões, que espero ajudem outros, principalmente aqueles que estão a procura de uma reconexão com sua espiritualidade e vida a Deus.
Acredito que para experimentarmos a Deus, conhecê-lo como ele quer ser conhecido, precisamos acolher três realidades: a peregrinação, a mística e a missão.
Na peregrinação é preciso compreender que nossa vida com Deus não se dá em um ambiente religioso, mas no contexto de nossa existência, o que inclui estes ambientes, mas vai além deles. O grande problema, no meu ponto de vista, com a vida de muitos daqueles que se afirmam ser cristãos (protestantes, evangélicos, ortodoxos, católicos, etc.) é que olham para esta afirmação como sendo a referência de uma área especifica de suas vidas. Quando dizem isto o que estão dizendo é que fazem parte de uma agremiação religiosa (já sei ofendi alguns), ou denominação e que frequentam algumas reuniões e participam de algumas atividades, onde procuram demonstrar sua qualidade moral (pura hipocrisia), mas depois que saem dali vão cuidar de suas vidas como se tudo aquilo não tivesse nada a ver com o restante de suas ações. Para não falar daqueles que mesmo dentro deste contexto, continuam agindo com total parcialidade em relação ao que professam crer em sua própria vida religiosa. Se queremos experimentar a Deus é preciso compreender que ele é alguém que se encontra conosco no todo da nossa vida, e quer ser visto e achado por nós ai. Isto é peregrinação. A nossa vida com Deus acontece enquanto vamos vivendo a nossa vida diária: treino, mercado, passear com o cachorro, cuidar das crianças, trabalhar, gastar dinheiro, ler um livro, ir ao cinema, e até indo as "reuniões da igreja".
O segundo elemento a se considerar é a mística. Esta é uma palavra que assusta muitos, talvez a maioria, dos religiosos evangélicos, porque quando a lemos ou ouvimos, logo pensamos em misticismo, mas a mística é o elemento relacionado ao mistério do Reino de Deus que já está entre nós. Todo o texto bíblico é místico. A Bíblia é um texto que nos convida a trazer nossa vida, nosso mundo, nosso ordinário, para dentro do mundo extraordinário da presença de Deus. Como somos "filhotes do Iluminismo" e nossa maneira de refletir o cristianismo (que é a vida de Jesus cristo, ou pelo menos deveria ser, em nós) é reduzida a compreensão proposicionais da nossa fé. Ou seja, se temos a doutrina correta, então temos Deus. Mas quando lemos as Escrituras, principalmente os Evangelhos, vemos que aqueles que tinham as doutrinas corretas na época de Jesus não foram, necessariamente, aqueles que se relacionaram com ele. A verdade é que a Bíblia, bem como a tradição da espiritualidade clássica, nos mostra que a vida com Deus é isto, "vida com". Deus é uma pessoa, que vive em uma comunidade trinitária, e que nos criou para viver como parte desta comunidade. Não é suficiente saber sobre ele, é preciso experimenta-lo. É preciso estar ligado a vida dele, e isto não tem a ver apenas com saber que Jesus morreu na cruz e agora estamos com Deus, mas em viver a vida de Deus, através de seu Espírito Santo em nós. O que nos conduz para a mística. Através das disciplinas espirituais vamos treinando o nosso ser para estar consciente da presença de Deus em nós e para respondermos a sua ação e interação com o nosso ser, em nossa peregrinação.
O último elemento é a missão. A mística sem missão nos torna pessoas ufanadas. Pessoas que vivem fora da realidade e fora da conexão com nossa sociedade. Olhar para a vida de Jesus, e para os demais homens e mulheres descritos nas histórias bíblicas, bem como contemplar a vida de homens e mulheres que realmente andaram com Deus de modo intimo e singular ao longo da história, vai nos mostrar com clareza que a nossa relação com Deus inclui o outro. É na dimensão da missão que não vivemos a vida com Deus para nós mesmos, mas para abençoar outros. É o exemplo que Jesus dá da videira e os ramos. O ramo está ligado a videira (mística), mas este ramo ligado a videira dá fruto, e muito fruto (missão), pois se isto não acontecer o agricultor o corta e lança fora. Ou seja, a vida com Deus não é para que nos orgulhemos e nem nos sintamos bem. A vida com Deus é a vida de Deus em nós que alcança outros através de nós.
O que anseio de todo o meu coração é isto: quero conhecer a Cristo, experimentar o poder da sua ressurreição, participando de sua missão, enquanto caminho por este mundo em direção a casa de meu Pai.
No Caminho,
terça-feira, 9 de novembro de 2010
Dons Espirituais: Finalizando
E ai pessoal!?!
Espero que tenha sido interessante para vocês está série de posts sobre dons espirituais, por Mark Driscoll. Chegamos ao final e gostaria de ler as percepções de vocês: se gostaram ou não, se concordaram ou discordaram, se ajudou ou atrapalhou.... Vamos lá escrevam.
Agora, visando fechar o assunto (sem encerra-lo, é claro) gostaria de dar uma percepção minha sobre esta questão. Há nos ensinos de Paulo três textos aonde ele trata da questão dos dons espirituais: Romanos 12; 1Coríntios 12 e 14; e Efésios 4. O que acho interessante nestes textos é que em nenhum deles Paulo está preocupado em explicá-los e defini-los. Paulo trata os dons espirituais como realidades do Reino de Deus que estão entre nós e conosco pela presença do Espírito Santo que está habitando na Igreja. Ou seja, os dons são uma realidade e estão em atuação na igreja e o que precisamos é tomar consciência disto.
Outro ponto é que os dons são a ligação do Reino de Deus que há de vir, com o Reino de Deus que já chegou. É a manifestação do poder do Reino manifestado mediante a vida do Espírito Santo em nós, e visa sempre a sinalização deste Reino no serviço e bênção de Deus para as pessoas.
Terceiro, embora a maioria dos livros sobre dons espirituais acabem tratando todos os 3 textos de Paulo como se ele estivesse falando a mesma coisa, eu acredito que existem ênfases diferentes em cada um deles.
No texto de Romanos 12, a palavra que tem destaque para dons é "karismata", e sua ênfase está em uma capacidade que recebemos do Espírito Santo e que deve ser desenvolvida por nós para ser usada da melhor maneira para abençoar outros. Ou seja, neste caso, a capacidade nos é confiada e permanece sob nossa administração.
No texto de 1Corínitos 12, embora apareça a palavra "karismata" nos primeiros 7 versículos a ênfase recai sobre o que Paulo chama de "fanerós". Este é um dom que se manifesta mediante a administração do próprio Espírito Santo, entre as pessoas, usando aquele que ele bem desejar, quando e como desejar. Ao contrário de Romanos, a idéia é que este dom que se manifesta não fica sob nossa administração, mas é dado pontualmente e em contextos que o Espírito Santo deseje. Ai em 1Coríntios 14, Paulo nos mostra que o Espírito deseja usar estes dons como "faneros" todas as vezes que a igreja está reunida e o que estamos fazendo visa glorificar a Deus e não exaltar a nós mesmos. Tenho para mim, que toda reunião da igreja, seja em pequeno grupo ou em um grande grupo, se Deus estiver no centro do que estamos fazendo, o Espírito Santo pode manifestar (fanerós) algum destes dons entre nós, e por intermédio de qualquer um de nós.
E, em Efésios 4, embora a palavra usada em nosso original, também seja dom, a mesma no grego não é "karismata", mas "dorea". Esta palavra tem o mesmo significado no português, portanto, não está errado traduzi-la por dom, mas sua conotação no texto é diferente do que é exposto em Romanos e em 1Coríntios. É claro que no texto de Efésios, um "dorea" (dom) não é dado pelo Espírito Santo, mas por Jesus Cristo. E na sequência somos informados que estes "dons" são um conjunto de homens/mulheres, com dons na área do ensino e pregação, que são dados a igreja para que a mesma seja equipada e passe a utilizar de modo correto os dons (sejam na forma de carismatas ou fanerós) que o Espírito Santo dá a igreja e esta seja edificada e alcance a maturidade em Jesus Cristo.
Portanto, concluo esta nossa série orando para que Deus nos revele como é que a dinâmica dos dons espirituais podem ser melhor efetivada e desenvolvida em nossa vida como povo de Deus hoje.
No Caminho,
segunda-feira, 8 de novembro de 2010
"
Compartilhem o que vocês têm com os santos em suas necessidades. Pratiquem a hospitalidade. (Rm 12:13 NVI)O Dom Espiritual de Hospitalidade Definido
O dom espiritual de hospitalidade é a habilidade de receber bem os estranhos e entreter os convidados, freqüentemente em sua casa, com grande alegria e carinho de forma que eles se tornem amigos. Hospitalidade deve para incluir a família (1 Tm 5:8), amigos (Pv 27:10), cristãos (Gl 6:10), e estranhos que podem não ser cristãos (Lv 19:34).
Pessoas com o Dom de Hospitalidade
Estas pessoas tendem a ter uma "casa aberta" onde outros são bem-vindos para visitar. Este dom é freqüentemente associado aos talentos naturais de decoração de interiores, arte culinária e planejamento de eventos. É importante lembrar que a hospitalidade não deve ser estendida a falsos mestres e outros do mesmo tipo, que são uma ameaça (2 Jo 10-11).
Hospitalidade nas Escrituras
Jesus gastou tempo ajudando os marginalizados da sociedade (Mt 11:19), freqüentemente comeu com Seus discípulos e nos recebeu na família de Deus que inclui uma morada eterna (Jo 14:2) e uma festa eterna (Is 25:6-9; Ap 19:6-9). Presbíteros e pastores devem exercitarem a hospitalidade (1 Tm 3:2; Tt 1:8). Pedro desfrutou a hospitalidade de Simão (At 9:43) e Cornélio (At 10:48). Paulo desfrutou a hospitalidade de Lídia (At 16:15) e do carcereiro de Filipos (At 16:34).
Você tem esse dom?
Você gosta de ter pessoas em sua casa?
Você gosta de ver as pessoas se encontrando e se divertindo em festas e eventos que você ajudou a planejar e ser o anfitrião?
Sua casa é do tipo em que a maioria das pessoas sente-se confortável e aparece para visitar sem avisar?
Você sente que algo realmente está faltando em sua vida quando você não pode ter convidados em sua casa?
Quando você pensa em sua casa você pensa nela pela perspectiva de receber visitantes?
Você considera sua casa como um local de ministério?
Mark Driscoll
domingo, 7 de novembro de 2010
"Temos diferentes dons, de acordo com a graça que nos foi dada. Se alguém tem o dom de profetizar use-o na proporção da sua fé. Se o seu dom é servir, sirva; se é ensinar, ensine; se é dar ânimo, que assim faça; se é contribuir, que contribua generosamente; se é exercer liderança, que a exerça com zelo; se é mostrar misericórdia, que o faça com alegria. (Rm 12:6-8 NVI)
O Dom Espiritual de Misericórdia Definido
O dom de misericórdia é a capacidade de sentir e expressar compaixão e solidariedade incomum para com aqueles em situações difíceis ou de crise e lhes proporcionam a ajuda e apoio necessários para atravessar tempos difíceis.
Pessoas com o Dom de Misericórdia
Eles têm a capacidade de "se colocar na situação de outros" e de sentir a dor e o fardo que eles carregam. Eles desejam fazer uma diferença na vida de pessoas que sofrem sem serem críticos. Eles podem ter dificuldade de avaliar as intenções dos outros e por vezes parecem ingênuos.
Misericórdia nas Escrituras
Jesus ensinou sobre a misericórdia (Mt. 5:7; 9:13; 23:23). Ele é constantemente descrito como tendo compaixão (Mt. 9:36; 15:32; 23:37; Lc. 7:13) e era tão cheio de misericórdia que por vezes chegou a chorar (Jo. 11:35). A misericórdia de Jesus incluiu uma atenção e preocupação pelas crianças (Mt. 19:14). Dorcas era "notável pelas boas obras e esmolas que fazia" (Atos 9:36). Além disso, o bom samaritano é uma das mais clássicas histórias já contadas sobre o tema da misericórdia (Lc. 10:30-37).
Você tem esse dom?
Você se sente atraído a pessoas carentes, sofridas, doentes, deficientes ou idosas?
Freqüentemente pensa em formas de ministrar àqueles que sofrem?
Você sente uma grande compaixão por pessoas que enfrentam problemas pessoais e emocionais?
Você sente que quando visita aqueles que sofrem isso te traz alegria em vez de te deixar deprimido?
Você se vê respondendo às pessoas mais com compaixão do que com julgamento?
Mark Driscoll
sábado, 6 de novembro de 2010
Retomando as postagens sobre dons por Driscoll
"Temos diferentes dons, de acordo com a graça que nos foi dada. Se alguém tem o dom de profetizar use-o na proporção da sua fé. Se o seu dom é servir, sirva; se é ensinar, ensine; se é dar ânimo, que assim faça; se é contribuir, que contribua generosamente; se é exercer liderança, que a exerça com zelo... (Rm 12:6-8 NVI)
O Dom Espiritual de Liderança Definido
O dom espiritual de liderança é encontrado em pessoas que têm uma clara e significativa visão da parte de Deus e têm a habilidade de comunicá-la publicamente ou reservadamente de tal modo que influenciam outros a perseguir aquela visão.
Pessoas com o Dom de Liderança
Estas pessoas tendem a gravitar para a "posição central" em um ministério. Outros tendem a ter confiança nas habilidades delas. Eles servem melhor os outros liderando-os. Eles tendem a operar com um forte senso de destino.
Liderança nas Escrituras
Jesus foi um líder tão talentoso que nos seus dias milhares O seguiram e hoje bilhões O seguem como o maior líder que jamais viveu. Outros exemplos são abundantes, incluindo Abraão, Moisés, Josué, Davi, Daniel, Josias, Paulo, Pedro e Tiago.
Você tem esse dom?
Outras pessoas têm confiança na sua habilidade de liderar?
Você gosta de ter a "palavra final" ou de ser aquele com a responsabilidade final pela direção e sucesso de um grupo ou organização?
Quando uma situação difícil ocorre, outras pessoas te procuram para recomendações e liderança?
É comum você tomar a liderança em grupos nos quais ela não existe?
Você considera a liderança agradável em vez de frustrante e difícil?
Outras pessoas vão atrás de você para tomar grandes decisões para um grupo ou organização?
Mark Driscoll
segunda-feira, 1 de novembro de 2010
ABSURDO
Olá pessoal!
Vou abrir uma exceção nos pots sobre dons para expor um absurdo aqui. Não sei quantos de vocês tem acompanhado o caso do Tiririca, mas este é um dos casos que demonstram os absurdos de nosso país. Tiririca foi o Deputado Federal mais votado, o que demonstra primeiramente a ignorância e estupidez de nosso povo. Já ouvi de várias pessoas que votaram nele como uma forma de protesto, pois não vejo expressão de protesto mais tola do que está. Colocar uma pessoa que não tem o mínimo de competência como Deputado, é protesto? Agora, mediante o trabalho de alguns repórteres foi levantado o fato de que o mesmo Tiririca é analfabeto, ai leio no Globo.com uma matéria aonde determinadas pessoas ainda querem argumentar que é democrático que o mesmo assuma, independente de ser analfabeto ou não, porque mais de um milhão de pessoas votaram nele, e isto é democracia. Isto é ridículo! E onde fica a Lei? A Lei é clara que se a pessoa é analfabeta não pode assumir. Essa postura de descaso que nosso Governo tem, estimulado pela posturas do nosso atual Presidente que diz que a Lei diz, mas não é bem assim, fará com que tenhamos cada vez mais situações como esta. É lamentável ter pessoas como estas que se interessam apenas no dinheiro que podem ganhar e por isto distorcem a verdade, lutam pelo estabelecimento de posturas que não ajudarão em nada nosso país. Tiririca é brasileiro, eu também sou, ele é cidadão eu também sou, no entanto eu sou consciente o suficiente para saber que mesmo tendo duas faculdades, um pós-graduação e um mestrado, eu não estou em condições de ser um político, ele está? Gostaria de saber o seguinte: estar preparado para ser um político é simplesmente ser famoso o suficiente para ser eleito? É uma vergonha o processo eleitoral de nosso país. Foi ridículo e apelativo os candidatos que partidos colocaram para conseguirem através deles e de alianças escusas levantarem suas legendas.... Quando é que nossos políticos vão ter vergonha na cara e parar de usar a desculpa de democracia para fazer o que bem entende? Quando é que nosso país se tornará de fato uma Democracia que usará da mesma para fazer o bem e não para servir de manipulação do interesse de alguns? Tiririca vai tomar posse, e como dizia um velho personagem, também palhaço, de Chico Anísio: "Eles pensam que eu sou palhaço...." E no nosso caso, de fato nos tratam como.... Lamentável!
Ricardo Costa
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