Há uma música que nossa galera de adolescentes canta que faz esta pergunta: "Quem sou eu?" Responder esta questão é essencial para que tenhamos uma vida integral. Nossa sociedade nos induz a vivermos divididos em nosso ser, a partir de nossos papéis, e nem sempre expressamos de fato a inteireza de nosso ser criado por Deus para a glória dele.
No Evangelho de Lucas 3.21-38 encontramos a narrativa do batismo de Jesus, que vem seguido de sua genealogia. A mesma termina com estas afirmações: "filho de Adão; Filho de Deus." Em Jesus Cristo nós temos a união do humano e o divino. Jesus Cristo é tanto aquele que representa a humanidade diante de Deus, como Deus diante da humanidade. Em sua vida há a simbiose do que Deus planejou para a humanidade.
Portanto, cabe a nós respondermos: Vivemos a partir de quem somos inteiramente para Deus? Vivemos a partir de quem Deus nos fez para ser? Ou vivemos apenas uma parte de nós, aquela que está na tarefa que executamos? Quem somos realmente? Desempenhamos apenas um papel, ou vivemos a partir de nossa natureza? Somos aquela pessoa que satisfaz as expectativas que outros tem de nós, ou vivemos a imagem única que Deus fez de nós para si mesmo?
O caminho da espiritualidade cristã não deve levar-nos somente a Deus, mas também a nós mesmos, ao cerne mais profundo do nosso ser, à imagem autêntica que Deus fez de nós para si, pois assim como Jesus, e na verdade, a partir de Jesus, nós também somos a saber: filhos de Adão; filhos de Deus.
No Caminho
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