quinta-feira, 31 de março de 2011

Quando queima o coração

Olá pessoal!

Não sei quanto a vocês, mas a dias em que meu coração queima.... Dias em que meu coração está mais consciente de tudo o que a graça de Deus é, que está mais sensível a presença do Espírito Santo, que está mais certo da presença do Reino de Deus entre nós.

Há dias em que meu coração parece que vai explodir. Dias em que tenho vontade de sair correndo e gritando que Deus é real, que Jesus Cristo está vivo, que o amor do Pai está sendo oferecido por ele aos seres humanos, e que nós, em nossa estupidez e tola arrogância, o desprezamos e queremos ainda argumentar em nosso favor.

Há dias em que meus olhos estão molhados, dias em que não sei explicar o que é, mas sinto sua presença, sinto seu poder, e isso me quebranta. Há dias que me sinto completamente alienado deste mundo. Olho ao redor para tudo o que há, tudo o que faço, incluindo as várias atividades da igreja, e nada faz sentido.

Há dias em que tudo o que sinto é uma vontade enorme, talvez gerada pelo meu egoísmo, de que tudo termine, que os céus se abram, que eu possa contemplar a face do meu Salvador e Senhor.

Há dias em que esse fogo é tão forte e ardente que me desespero por olhar para a igreja, olhar para pessoas que estão dizendo que crêem em Deus e ver tamanha apatia, tamanho descaso, tamanha conformidade a tudo que está ao nosso redor.

Há dias em que percebo claramente que existe uma diferença entre crer em Deus, se relacionar com Deus através de Jesus Cristo, ser submisso a Jesus Cristo, e deixar que a vida de Jesus Cristo seja vivida em mim.

Há dias em que simplesmente não consigo viver se não pensar que estou vivendo nele, em Jesus Cristo, com a vida dele em mim, pelo Espírito Santo.

Há dias que tenho vontade de ter vivido no século IV, e ser um daqueles homens que foram para o deserto, que saíram completamente da rotina do mundo secular de então, para viverem apenas em oração, em busca do coração de Deus.

Há dias em que ao me deparar com a realidade de quem Deus é, do pouco que ele revelou a nós de quem ele é através de sua palavra escrita, a Bíblia, eu fico impactado com a minha pequenez, diante da grandiosidade de seu amor.

Há dias em que sinto o amor de Deus sendo derramado em meu coração pelo Espírito Santo de modo tão concreto que parece que todo meu ser irá explodir. Dias em que sinto a necessidade de gritar intensamente em adoração a Ele.

Há dias em que sinto-me bem identificado com Abraão, um peregrino neste mundo, onde nada é meu, nada faz sentido, na preenche, e meus olhos estão colocados ao longe, na Eternidade.

Há dias, em fim, que meu coração queima por Deus, por seu Reino, por sua vida, por sua presença, por sua amizade, por sua intimidade...  E eu gostaria que todos meus dias fossem dias assim....

No Caminho

sexta-feira, 25 de março de 2011

A graça superabunda em Jesus


“Todos recebemos da sua plenitude, graça sobre graça. Pois a Lei foi dada por intermédio de Moisés; a graça e a verdade vieram por intermédio de Jesus Cristo.” (João 1.16-17)

Primeiramente, observemos neste texto que Deus nos abençoa, que ele intervém em nossa vida também por outros meios. Ele faz isso por intermédio da ciência, da medicina, de conceitos repletos de virtudes que encontramos em muitas filosofias de vida e religiões.
Chamamos isso de graça comum! A Bíblia nos aponta para o fato de que Deus intervém de forma geral com sua graça em favor de todo o mundo criado por ele, independente se as pessoas em questão acreditam ou não nele, se querem ou não um relacionamento com ele, se dão ou não atenção a sua vontade e direção.

“para que vocês venham a ser filhos de seu Pai que está nos céus. Porque ele faz raiar o seu sol sobre maus e bons e derrama chuva sobre justos e injustos.” (Mateus 5.45)
“Contudo, Deus não ficou sem testemunho: mostrou sua bondade, dando-lhes chuva do céu e colheitas no tempo certo, concedendo-lhes sustento com fartura e um coração cheio de alegria.” (Atos 14.17)

Não obstante a este fato, o texto também deixa claro que a abundancia da graça de Deus só pode ser experimentada através da pessoa de Jesus Cristo.
“Há muito tempo Deus falou muitas vezes e de várias maneiras aos nossos antepassados por meio dos profetas, mas nestes últimos dias falou-nos por meio do Filho, a quem constituiu herdeiro de todas as coisas e por meio de quem fez o universo.” (Hebreus 1.1-2)

A única maneira de experimentarmos uma intervenção plena da graça de Deus em nossa história é mediante aceitarmos o que ele fez por nós em Jesus Cristo. Através de Jesus, Deus veio ao nosso encontro e iniciou o processo de re-conexão de nossas vidas e do nosso mundo com o seu Reino de amor e paz.

Quando aceitamos aquilo que Deus fez por nós em Jesus Cristo, sua graça superabunda sobre nossas vidas e nossa história começa a sentir os efeitos da intervenção de Deus em nosso favor.

“Se pela transgressão de um só a morte reinou por meio dele, muito mais aqueles que recebem de Deus a imensa provisão da graça e a dádiva da justiça reinarão em vida por meio de um único homem, Jesus Cristo.” (Romanos 5.17)
“Sobreveio a lei para que avultasse a ofensa; mas onde abundou o pecado, superabundou a graça” (Romanos 5.20)

Você está pronto para colocar a sua vida nas mãos de Deus rendendo-se completamente ao governo amoroso dele sobre você através de Jesus Cristo?

A cada manhã desta nova semana, diante de cada situação que você enfrentar em seu dia, na sua família, na sua faculdade, no seu trabalho, nos seus relacionamentos, renda-se a verdade de Jesus Cristo.

Deixe que Deus intervenha em seu favor a cada momento a medida que você coloca o seu coração diante da Palavra que é viva e eficaz.

quarta-feira, 23 de março de 2011

As trevas não prevalecem contra Jesus


“A luz brilha nas trevas, e as trevas não a derrotaram.” (João 1.5)
“Estava chegando ao mundo a verdadeira luz, que ilumina todos os homens.” (João 1.9)
Na perspectiva bíblica nossa vida está tomada pelas trevas. Essa é uma expressão que se refere a idéia de falta de sentido, confusão, mas também expressa a influência do mal sobre nós.

A Bíblia personifica o mal na figura de um ser chamado Satanás. Esse ser não é apenas uma projeção mental ou supersticiosa desenvolvida por culturas do passado. Satanás é um ser espiritual que se opõe aos seres humanos por termos sido feitos a imagem e semelhança de Deus. Ele opera influenciando os valores de nosso presente século, e alimentando nossas tendências egoístas, nos escravizando ao medo e a morte.

“pois a nossa luta não é contra seres humanos, mas contra os poderes e autoridades, contra os dominadores deste mundo de trevas, contra as forças espirituais do mal nas regiões celestiais.” (Efésios 6.12)

Mas, como vimos a palavra de Deus afirma que a luz de Jesus Cristo, brilhou nas trevas, e estas não puderam derrotá-la.

A figura da luz na Bíblia traz a idéia de revelação, de verdade, de direção. Assim, a intervenção plena e definitiva de Deus em nosso favor acontece através de Jesus Cristo, porque somente através da pessoa dele, que é a Verdade, é que Satanás, o pai da mentira, é derrotado, bem como todos os seus truques.

“Portanto, visto que os filhos são pessoas de carne e sangue, ele também participou dessa condição humana, para que, por sua morte, derrotasse aquele que tem o poder da morte, isto é, o Diabo, e libertasse aqueles que durante toda a vida estiveram escravizados pelo medo da morte.” (Hebreus 4.14-15)

“Quando vocês estavam mortos em pecados e na incircuncisão da sua carne, Deus os vivificou com Cristo. Ele nos perdoou todas as transgressões, e cancelou a escrita de dívida, que consistia em ordenanças, e que nos era contrária. Ele a removeu, pregando-a na cruz, e, tendo despojado os poderes e as autoridades, fez deles um espetáculo público, triunfando sobre eles na cruz.” (Colossenses 2.13-15)

Satanás pode resistir e distorcer qualquer conteúdo que traga alguma luz de verdade sobre nossas vidas, ele só não consegue resistir a verdade do Evangelho.

“Pois, embora vivamos como homens, não lutamos segundo os padrões humanos. As armas com as quais lutamos não são humanas; ao contrário, são poderosas em Deus para destruir fortalezas. Destruímos argumentos e toda pretensão que se levanta contra o conhecimento de Deus, e levamos cativo todo pensamento, para torná-lo obediente a Cristo.” (2 Coríntios 10.3-5)

No Caminho,

segunda-feira, 21 de março de 2011

Jesus é o próprio Deus


“No princípio era aquele que é a Palavra. Ele estava com Deus, e era Deus. Ele estava com Deus no princípio. Todas as coisas foram feitas por intermédio dele; sem ele, nada do que existe teria sido feito. Nele estava a vida, e esta era a luz dos homens.” (João 1.1-4)

Aquele que é a Palavra tornou-se carne e viveu entre nós. Vimos a sua glória, glória como do Unigênito vindo do Pai, cheio de graça e de verdade.” (João 1.14)
“Ninguém jamais viu a Deus, mas o Deus Unigênito, que está junto do Pai, o tornou conhecido.” (João 1.18)

Esses textos expressão uma realidade contundente e bombástica para nós sobre a pessoa deste homem chamado Jesus de Nazaré. Ele é DEUS!

Veja bem, a diferença radical entre a pessoa de Jesus Cristo e todos os demais homens que viveram e foram reconhecidos como mestres e fundadores de uma religião, é que no caso de nenhum deles houve uma afirmação como essa. Maomé ensinou coisas importantes, Chico Xavier , Buda e Confúcio  também ensinaram. Contudo sobre nenhum deles encontramos as afirmações que foram feitas sobre a pessoa de Jesus Cristo.

Deus nos encontra de modo definitivo em Jesus Cristo, porque através dele, o próprio Deus entrou em nosso mundo, veio participar de nossa história como um ser humano.

“Mas, quando chegou a plenitude do tempo, Deus enviou seu Filho, nascido de mulher, nascido debaixo da Lei, a fim de redimir os que estavam sob a Lei, para que recebêssemos a adoção de filhos.” (Gálatas 4.4-6)

Deus sempre foi um Deus próximo! Podemos aprender conceitos e seguir regras, princípios e ensinamentos dos grandes mestres da religião, mas no final das contas tudo se resume em nosso próprio esforço para fazer a vida dar certo. Nenhum deles intervém em nosso favor.
Contudo, Deus não nos deu apenas princípios e orientações sobre o que fazer e nos desejou boa sorte. Não, ele veio e se fez um de nós. Ao longo de toda a Bíblia, desde Gênesis 3, vamos encontrar Deus vindo até nós.

Até que ele veio de modo definitivo, como um de nós, para poder fazer uma intervenção em nosso destino e nos oferecer o caminho que nos tira da desconexão e sua maldição, nos conduzindo novamente a um relacionamento de amizade e intimidade com Deus.

“Aquele que é a Palavra estava no mundo, e o mundo foi feito por intermédio dele, mas o mundo não o reconheceu. Veio para o que era seu, mas os seus não o receberam. Contudo, aos que o receberam, aos que creram em seu nome, deu-lhes o direito de se tornarem filhos de Deus, os quais não nasceram por descendência natural, nem pela vontade de algum homem, mas nasceram de Deus” (1.10-13)

Por isso Jesus é o interventor!!!!

domingo, 20 de março de 2011

O Interventor


Existe uma canção de Gonzaguinha que fala-nos a respeito do anseio que temos pela vida.
A letra desta música expressa muito bem a realidade que a vida é para nós seres humanos. Todos nós temos anseio pela vida, e todos nós temos momentos em nossas vidas, talvez até mais do que desejássemos ter, que gera a deflagração do estresse, da frustração, do medo, e também da esperança de que algo diferente aconteça.

Como é dito na letra da música, por mais que a vida possa ser complicada, “ninguém quer a morte, só saúde e sorte”. No entanto, todos nós sabemos muito bem que a vida não é nenhum “mar de rosas”, e se é, tem muitos espinhos.

Como você tem vivido sua vida? Quais tem sido seus desafios? Seus sonhos, medos, anseios, frustrações? Será que Deus tem alguma coisa a ver com nossa vida? Será que ele realmente se importa conosco a ponto de interferir na nossa rotina, alterar situações, transformar realidades?

É minha convicção, mediante aquilo que a Bíblia nos apresenta, que sim! O Deus que se revela a nós nas Escrituras Sagradas, e que entrou em nosso mundo na pessoa de Jesus Cristo, é um Deus que está interessado em cada um de nós.

Interessado em nos orientar, em nos encontrar, em nos trazer de volta para uma vida que seja cheia de sentido e significado. E a Bíblia diz que ele faz isso de forma definitiva em e através de Jesus Cristo.  Ele é o “Interventor”!

Mas por quê? Por que através da pessoa de Jesus Cristo? Porque não através de Buda, ou de Maomé, ou dos cristais, ou da Umbanda, ou de alguma outra religião, ou filosofia de vida?
É o que vou tentar mostrar para vocês nesta nova série de posts.... Então fique comigo ao longo desta nova semana....

sábado, 12 de março de 2011

Oração Centrada no Reino

Tim Keller

Oração
As pessoas costumam pensar em oração como um meio para atender suas necessidades pessoais. Entretanto, deveríamos entender a oração como um meio de glorificar e adorar a Deus, conhecê-lO, entrar na Sua presença e ser transformado por Ele. Precisamos aprender melhor como orar, arrepender-nos e suplicar a Deus como um povo.
Biblica e historicamente, o único ingrediente universal, inegociável, em tempos de renovação espiritual é a corporativa, prevalente e intensiva oração centrada no reino. O que é isso?
"...o único ingrediente universal, inegociável, em tempos de renovação espiritual é a corporativa, prevalente e intensiva oração centrada no reino."
1. Ela é focada na presença de Deus e do Seu reino.
Jack Miller fala da diferença entre "oração de apoio" e reuniões de oração de "linha de frente." Reuniões de oração de apoio são curtas, mecânicas e totalmente focadas em necessidades físicas dentro da igreja. Já a oração de linha de frente tem três características básicas:
a. um pedido de graça para confessar pecados e humilhar-se.
b. uma compaixão e zelo pelo florescimento da igreja.
c. um anseio por conhecer a Deus, ver a Sua face, contemplar Sua glória.
É muito interessante estudar as orações bíblicas por avivamento, como em Atos 4, Êxodo 33ou Neemias 1, onde estes três elementos são fáceis de ver. Note, por exemplo em Atos 4, que os discípulos, cujas vidas tinham sido ameaçadas, não pedem proteção para si e suas famílias, mas tão somente coragem para continuar pregando!
2. É corajosa e específica.
As características deste tipo de oração incluem:
a. Aqueles que ditam o ritmo da oração passam tempo em auto-exame. Sem uma compreensão robusta da graça, isto pode tornar-se mórbido e deprimente. Mas no contexto do evangelho é purificante e fortalecedor. Eles "tiram de si os seus atavios" (Ex. 33:1-6). Eles examinam a si mesmos em busca de ídolos e lançam-nos fora.
b. Eles então começam a fazer o grande pedido – uma visão da glória de Deus. Isso inclui pedir: 1) por uma experiência pessoal da glória / presença de Deus ("para que eu te conheça" Ex. 33:13); 2) por uma experiência do povo com a glória de Deus (v. 15); e 3) que o mundo possa ver a glória de Deus através do Seu povo (v. 16). Moisés pede que a presença de Deus seja evidente a todos: "Que mais distinguirá a mim e ao teu povo de todas as outras pessoas na face da terra?" Esta é uma oração para que o mundo fique maravilhado e pasmo pela demonstração do poder de Deus e do esplendor da Igreja, para que ela se torne verdadeiramente a nova humanidade que é um sinal do reino futuro.
3. Ela é habitual e corporativa.
"Esta é uma oração para que o mundo fique maravilhado e pasmo pela demonstração do poder de Deus e do esplendor da Igreja..."
Isso significa simplesmente que a oração deveria ser constante, não esporádica e curta. Por quê? Devemos pensar que Deus quer nos ver rastejando? Por que nós não colocamos simplesmente o nosso pedido diante dele e esperamos? Mas oração esporádica, curta, indica uma falta de dependência, uma auto-suficiência, e, portanto, nós não construímos um altar que Deus possa honrar com Seu fogo. Nós temos que orar sem cessar, orar longamente, orar duramente, e nós perceberemos que o próprio processo estará provocando aquilo que estamos pedindo - ter nossos duros corações derretidos, demolir barreiras, e ver irromper a glória de Deus.


sexta-feira, 11 de março de 2011

Tim Keller

Olá pessoal!

Vou colocar aqui no meu blog alguns textos do Pr Timmoty Keller. Ele é o pastor plantador da Redeemer Presbyterian Church em Manhattan. Um dos pregadores mais eficientes na comunicação do Evangelho com uma cultura pós-moderna. Começo com esse texto dele:

É tudo sobre Ele

Tim Keller
Jesus é o verdadeiro e melhor Adão, que passou pelo teste no jardim e cuja obediência é imputada a nós.
Jesus é o verdadeiro e melhor Abel que, apesar de inocentemente morto, possui o sangue que clama, não para nossa condenação, mas para completa absolvição.
Jesus é o verdadeiro e melhor Abraão que respondeu ao chamado de Deus para deixar todo o conforto e a família e saiu para o vazio sem saber para onde ia, a fim de criar um novo povo de Deus.
Jesus é o verdadeiro e melhor Isaque, que foi não somente oferecido pelo Seu Pai no monte, mas foi verdadeiramente sacrificado por nós. E assim como Deus disse a Abraão, "agora sei que temes a Deus, porquanto não me negaste o filho, o teu único filho", nós também podemos olhar para Deus levando Seu Filho até o alto do monte e sacrificando-o, e então dizer, "Agora nós sabemos que Tu nos amas porque não retiveste Teu Filho, Teu único Filho a quem Tu amas, de nós."
Jesus é o verdadeiro e melhor Jacó que lutou e sofreu o golpe de justiça que merecíamos, de forma que nós, assim como Jacó, só recebêssemos as feridas da graça para nos despertar e disciplinar.
Jesus é o verdadeiro e melhor José que, à destra do rei, perdoa àqueles que o venderam e traíram e usa o seu novo poder para salvá-los.
Jesus é o verdadeiro e melhor Moisés que se põe na brecha entre o povo e Deus e que é mediador de uma nova aliança.
Jesus é a verdadeira e melhor Rocha de Moisés que, golpeada com a vara da justiça de Deus, agora nos dá água em pleno deserto.
Jesus é o verdadeiro e melhor Jó, sofredor verdadeiramente inocente, que então intercede e salva os seus tolos amigos.
Jesus é o verdadeiro e melhor Davi, cuja vitória torna-se a vitória do Seu povo, apesar deles nunca terem movido uma única pedra para conquistá-la.
Jesus é a verdadeira e melhor Ester que não apenas arriscou deixar um palácio terreno, mas perdeu o definitivo e divino; que não apenas arriscou sua vida, mas entregou-a para salvar o Seu povo.
Jesus é o verdadeiro e melhor Jonas que foi lançado para fora, na tempestade, para que nós pudéssemos ser trazidos para dentro.
Jesus é a verdadeira Rocha de Moisés, o verdadeiro Cordeiro pascal, inocente, perfeito, desamparado, sacrificado para que o anjo da morte não atentasse contra nós. Ele é o verdadeiro templo, o verdadeiro profeta, o verdadeiro sacerdote, o verdadeiro rei, o verdadeiro sacrifício, o verdadeiro cordeiro, a verdadeira luz, o verdadeiro pão.
A Bíblia definitivamente não é sobre você e eu. É sobre Ele.

Observação: Todos os textos postados de Tim Keller foram retirados do site Bom Caminho.

quinta-feira, 10 de março de 2011

Qual foi a última vez que você levantou um "altar"?

Olá pessoal!
Estou estudando a vida de Abraão, através da leitura de um livro que gostaria de sugerir para todos comprarem e lerem: "Magnífica Obsessão", de Anne Graham Lotz, ela é filha do Billy Graham. Uma das questões que me chamou a atenção neste processo de re-estudar a vida de Abraão foi o fato de que não vemos na história de Ló, que foi sobrinho de Abraão, nenhuma menção se quer do fato de que ele tenha invocado o nome do Senhor Deus, orado, ouvido a Deus, nada.
No Antigo Testamento, principalmente no período dos Patriarcas era muito comum que se levantassem "altares" para marcar um encontro especial com Deus, um expressar sua devoção e renovação de compromisso com o Senhor. Em nenhum momento lemos que Ló tenha levantado um altar ao Senhor.
Ai eu fico pensando, e nós? Quanto tempo faz que não levantamos nenhum "altar" ao Senhor? Quanto tempo faz que não invocamos seu nome de modo especial e não afirmamos nosso amor, dependência, entrega e devoção a ele?
Ló era um homem que vivia a sua "fé" na dependência da fé, compromisso e relacionamento que Abraão tinha com Deus. Será que muitas vezes não é o mesmo que estamos fazendo? Você está vivendo sua vida de fé com Deus? Ou está dependendo de seus amigos, igreja, pais, MPC, e etc.?
Entenda-me bem, não é que não precisemos dos outros, é que não devemos fazer dos outros nossas "muletas". Deus deseja um relacionamento pessoal com cada um de nós e a prova disto é que ele enviou o Espírito Santo para estar em cada um daqueles que passam a se relacionar com o Pai, através de Jesus Cristo.
Não sei quanto a você, mas eu quero levantar um altar a cada dia, e ser um sacrifício vivo, santo e agradável a Deus.....

terça-feira, 1 de março de 2011

Uma nova atitude para com o Reino de Deus


Como filhos e filhas amados de Deus que estão inseridos em uma sociedade individualista, pragmática e cheia de demandas, nós precisamos de novas atitudes que expressem a realidade de uma vida diferenciada que Deus tem nos oferecido e que ele quer estender a todas as pessoas que desejarem.
Essas atitudes precisam ser novas na esfera pessoal (o cuidado de nossa vida e comunhão com Deus), na esfera de nossos relacionamentos íntimos (família, amigos íntimos e irmãos em Cristo), na esfera de nossos relacionamentos com o próximo (todo aquele de quem nos aproximamos ou que se aproxima de nós), mas também precisamos de uma nova atitude em uma esfera mais ampla, que englobe o projeto de vida que Deus tem para nós quando respondemos ao seu amor e graça, que nos são oferecidos em Jesus Cristo.
Precisamos compreender que o que a Bíblia chama de salvação, que anunciamos a partir do Evangelho, é um chamado para que saíamos de um estilo de vida independente e autônomo, para um estilo de vida de comunhão e parceria com Deus e com a missão que ele tem a executar através do seu povo, a igreja.
Aqui temos um grande desafio, pois somos chamados por Deus para vivermos como parte de seu povo, mas caminharmos no meio de uma cultura que é antagônica aos valores que Deus deseja para cada um de nós.
Após o apóstolo Paulo ter exposto o Evangelho, registrado nos 11 primeiros capítulos de sua carta aos Romanos, ele abre o capítulo 12.1-2 com os seguintes desafios:
“Portanto, irmãos, rogo-lhes pelas misericórdias de Deus que se ofereçam em sacrifício vivo, santo e agradável a Deus; este é o culto racional de vocês. Não se amoldem ao padrão deste mundo, mas transformem-se pela renovação da sua mente, para que sejam capazes de experimentar e comprovar a boa, agradável e perfeita vontade de Deus” (Romanos 12.1-2)
Aqui somos desafiados a entender que o Evangelho nos convida a assumir uma nova atitude para com o projeto que Deus tem para nossa vida. Ele nos desafia a entender que se acolhemos o Evangelho, então, teremos uma nova atitude para com o que Deus está realizando em nós e através de nós com vistas a sua obra de redenção.
Um dos grandes desafios que temos é entender como é que podemos ter atitudes que expressem nossa nova identidade como o povo redimido de Deus em missão no mundo.
E é sobre isto que quero tratar com vocês!

I.               UMA CLARA COMPREENSÃO DO QUE A BÍBLIA NOS REVELA SOBRE O NOSSO MUNDO.
Paradigma é a palavra usada para se referir ao conjunto de valores que determina a maneira que as pessoas assimilam e expressão os valores vigentes em uma determinada época e lugar.
Se pensarmos em termos sociológicos, antropológicos ou filosóficos, nós seremos capazes de distinguir uma série de paradigmas diferentes ao longo de nossa história, que tem influenciado os mais diversos grupos de pessoas, inclusive o próprio povo de Deus, a igreja.
No entanto, em termos bíblico-teológico, podemos resumir todos esses paradigmas em apenas dois que a Bíblia chama de Reino de Deus e presente século, “mundo” ou reino das trevas.
“Pois ele nos resgatou do domínio das trevas e nos transportou para o Reino do seu Filho amado, em quem temos a redenção, a saber, o perdão dos pecados.” (Colossenses 1.13-14)
Se queremos ter uma nova atitude diante do Reino de Deus e da missão que ele impõe para nós precisamos ter uma cosmovisão da vida e da história a partir das Escrituras e vivermos conscientes dela. A Bíblia divide toda a nossa história em três grandes partes.
1.    Criação.
Nos dois primeiros capítulos do primeiro livro da Bíblia, Gênesis, nós somos informados de que o nosso mundo foi criado por Deus do nada. Três lições importantes retiramos desta informação.
a.     Há um Criador e há uma criação.
“No princípio Deus criou o céus e a terra. Era a terra sem forma e vazia; trevas cobriam a face do abismo, e o Espírito de Deus se movia sobre a face das águas.” (Gênesis 1.1-2)
O Criador é essencialmente distinto da sua criação. A criação precisa do Criador; o Criador não necessita da criação.
b.     Toda a criação de Deus é originalmente boa.
“E Deus viu tudo o que havia feito, e tudo havia ficado muito bom. Passaram-se a tarde e a manhã; esse foi o sexto dia.” (Gênesis 1.31)
Isso significa que tudo o que foi criado por Deus, foi aprovado por ele, e o deixou plenamente satisfeito.
c.      Na criação o ser humano foi a obra prima de Deus.
“Então disse Deus: Façamos o homem à nossa imagem, conforme a nossa semelhança. Domine ele sobre os peixes do mar, sobre as aves do céu, sobre os grandes animais de toda a terra e sobre todos os pequenos animais que se movem rente ao chão. Criou Deus o homem à sua imagem, à imagem de Deus o criou; homem e mulher os criou.” (Gênesis 1.26-27)
Isso implica em que o ser humano é responsável diante de Deus pela organização e desenvolvimento de nosso mundo, porque foi criado para fazer parte de uma vida singular de intimidade com Deus e para cuidar de toda a criação.
“Deus os abençoou, e lhes disse: Sejam férteis e multipliquem-se! Encham e subjuguem a terra! Dominem sobre os peixes do mar, sobre as aves do céu e sobre todos os animais que se movem pela terra.” (Gênesis 1.28)
2.    A Queda.
Em Gênesis 3 somos informados de que uma decisão tomada pelos representantes da humanidade, Adão e Eva, levou toda Criação, que era boa e perfeita, a um estado de caos.
Fazendo a escolha de comerem da “árvore do conhecimento do bem e do mal”, que era o fator limitador que demonstrava se o ser humano realmente desejava manter sua comunhão e dependência de Deus, o ser humano abriu as portas das trevas para a boa e perfeita criação de Deus.
a.     Essa decisão afetou a nossa relação com Deus, pois passamos a ter medo dele e a vê-lo como um intruso em nossa vida, fugindo e nos escondendo dele, ao invés de buscar retomar nossa confiança e dependência nele, ou, vendo-o como alguém que existe para satisfazer os nossos desejos pessoais e egoístas.
b.     Essa decisão afetou a nossa relação com o outro, pois passamos a evitar o nosso próximo, ainda que fosse muito chegado a nós, evitando a intimidade e transparência autentica.
c.      Essa decisão afetou a nossa relação com a criação mais ampla, marcando tudo o que passamos a fazer com o mal e com a degradação.
3.    Redenção.
Podemos entender que a partir desta situação, que chamamos de Queda, todo o restante das Escrituras nos descrevem a missão de Deus em resgatar sua criação, começando pelo ser humano, e dirigindo-a novamente para seu propósito original.
Chamamos isso de Redenção, e ela acontece efetivamente em nosso mundo por intermédio da entrada de Deus em nosso mundo na pessoa de um ser humano, Jesus Cristo, que por sua vida, morte e ressurreição quebra o poder do reino das trevas e nos trás de volta para a esfera do seu domínio de amor e graça, ou seja, o Reino de Deus, que irá se manifestar entre nós um dia de maneira plena.
Esses são os três grades temas que a Bíblia divide toda a nossa história e neles constrói os fundamentos do paradigma do Reino de Deus que está presente em nossa vida.

II.             UMA EFETIVA PARTICIPAÇÃO NO POVO QUE DEUS TEM REUNIDO NESTE MUNDO.

Como disse a Redenção que Deus está efetivando em nosso mundo para resgatá-lo do poder do reino das trevas começa pelo resgate do ser humano.
Lemos no livro de Efésios:
“Vocês estavam mortos em suas transgressões e pecados, nos quais costumavam viver, quando seguiam a presente ordem deste mundo e o príncipe do poder do ar, o espírito que agora está atuando nos que vivem na desobediência. Todavia, Deus, que é rico em misericórdia, pelo grande amor com que nos amou, deu-nos vida com Cristo, quando ainda estávamos mortos em transgressões – pela graça vocês são salvos.” (Efésios 2.1-2, 4-5)
A Bíblia nos ensina que aqueles que são resgatados por Deus através de Jesus Cristo, são inseridos já no seu Reino. Esses que são trazidos de volta para o seu Reino passam a fazer parte de um povo que agora vive comprometido com a vida deste Reino.
“Pois ele nos resgatou do domínio das trevas e nos transportou para o Reino do seu Filho amado, em quem temos a redenção, a saber, o perdão dos pecados.” (Colossenses 1.13-14)
Esse povo é chamado de igreja e as pessoas que o compõe são aqueles que já estão vivendo novamente influenciados pelos paradigmas do Reino de Deus. Por isso mesmo, embora continuemos neste mundo, vivendo bem no meio desta presente era, nós já não fazemos mais parte dela, somos peregrinos e estrangeiros.
“Pedro, apóstolo de Jesus Cristo, aos eleitos de Deus, peregrinos dispersos no Ponto, na Galácia, na Capadócia, na província da Ásia e na Bitínia, escolhidos de acordo com o pré-conhecimento de Deus Pai, pela obra santificadora do Espírito, para a obediência a Jesus Cristo e a aspersão do seu sangue: Graça e paz lhes sejam multiplicados.” (1Pedro 1.1-2)
Assim, para que eu e você possamos ter uma nova atitude para com o Reino de Deus é preciso que tenhamos um compromisso e uma dedicação renovados para com nossa presença e participação no povo de Deus, a igreja.
O escritor da carta aos Hebreus insiste com esse ponto de que precisamos tomar cuidado para não deixarmos de caminhar efetivamente como povo de Deus e entre o povo de Deus.
“Não deixemos de reunir-nos como igreja, segundo o costume de alguns, mas procuremos encorajar-nos uns aos outros, ainda mais quando vocês vêem que se aproxima o Dia.” (Hebreus 10.25)
Quando tocamos neste assunto passamos pela grande questão relacionada ao que é igreja, e a essência e forma do que fazemos. Esse é um assunto do qual tenho me ocupado a muito tempo e com o qual gasto um bom tempo pensando.
Leio muitos livros, converso com muitas pessoas,  e volto muitas vezes as Escrituras em oração, para discernir o que de fato está ou deveria estar relacionado a ser povo de Deus no mundo de hoje.
Muitos de nós, que afirmamos ser cristãos, ou seja, seguidores de Jesus Cristo, estamos com nossa vivência como igreja influenciada pelos paradigmas do consumo de nosso presente século. Isso faz com que acabemos tendo uma postura de consumidores em nossa vivência de igreja, aonde:
“A igreja é vista como fornecedora de produtos e serviços religiosos. As pessoas vêm para a igreja para receber alimento, para que suas necessidades sejam supridas por meio de programações de qualidade e para que profissionais ensinem a seus filhos sobre Deus.”
As conseqüências disso é que por um lado, temos contemplado um numero cada vez mais crescente de pessoas que tem a tendência de querer rejeitar as formas contemporâneas que temos como expressão da igreja. O anseio é por algo que seja mais amplo, mais orgânico.
Por outro lado, temos aqueles que continuam se esforçando para tentar fazer a igreja funcionar dentro dos parâmetros que tem sido conhecido por nós já a tanto tempo.
Minhas observações pessoais sobre isso é que a Bíblia não abre mão de que ser seguidor de Jesus é ser alguém que é inserido na vivência de um novo povo que está vivendo em um novo Reino e comprometidos com uma nova razão de viver.
Isso faz com que entendamos a igreja como um grupo de pessoas enviadas numa missão, que se reúnem em comunhão para adorar, para incentivar uns aos outros e para extrair do ensino da Palavra o suplemento alimentar para o que ingerem durante a semana.
Portanto, penso que devemos tomar cuidado para que no anseio de querer algo mais significativo, que transcenda as estruturas que já conhecemos como igreja, ao invés de somar, subtraiamos.
Não acho que o caminho é o que tem sido tomado por alguns, dizendo-se em busca de uma relação mais profunda e significativa, abandonam a vivencia que experimentamos como parte do povo de Deus. Acho que o caminho é, somarmos a essa vivência outras experiências que a venham aprofundar.
Afinal de contas, em Atos dos Apóstolos, quando lemos sobre a igreja embrionária, somos informados de que eles se reuniam todos os dias no pátio do Templo e de casa em casa.
“Todos os dias, continuavam a reunir-se no pátio do templo. Partiam o pão em suas casas, e juntos participavam das refeições, com alegria e sinceridade de coração.” (Atos 2.46)

III.           UMA INTEGRAL DEDICAÇÃO AO QUE DEUS ESTÁ FAZENDO NO MUNDO.

Antes de ser assunto a sua posição de glória que sempre teve com o Pai, Jesus Cristo delegou uma tarefa a seu povo, a igreja.
“Então, Jesus aproximou-se deles e disse: Foi-me dada toda a autoridade nos céus e na terra. Portanto, vão e façam discípulos de todas as nações, batizando-os em nome do Pai e do Filho e do Espírito Santo, ensinando-os a obedecer a tudo o que eu lhes ordenei. E eu estarei sempre com vocês, até o fim dos tempos.” (Mateus 28.18-20)
Quero chamar nossa atenção em especial para a seguinte colocação: “ensinando-os a obedecer a tudo o que lhes ordenei.”
A tarefa que Jesus Cristo delegou a igreja, ou seja a homens e mulheres que foram alcançados por seu amor expresso por nós por sua morte e ressurreição, é que como seus súditos, como seus seguidores, estejamos vivendo no nosso mundo e fazendo novos seguidores, que se juntarão a nós para vivermos e nos envolvermos integralmente aos novos valores deste Reino em que fomos inseridos.
Ensinar a obedecer a tudo o que Jesus ordenou significa assumir uma nova e integral postura para com a presença do Reino de Deus que está entre nós e para com a extensão da vida deste Reino em todas as esferas de nossa vida.
No centro desta tarefa está o compartilhar a boa notícia de que Deus restabeleceu a sua paz com o ser humano, mediante a vida de seu Filho Jesus Cristo, e que em Jesus todas as coisas estão sendo redimidas e restauradas.
“Ele é a imagem do Deus invisível, o primogênito de toda a criação, pois nele foram criadas todas as coisas nos céus e na terra, as visíveis e as invisíveis, sejam tronos ou soberanias, poderes ou autoridades; todas as coisas foram criadas por ele e para ele. Ele é antes de todas as coisas, e nele tudo subsiste. Ele é a cabeça do corpo, que é a igreja; é o princípio e o primogênito dentre os mortos, para que em tudo tenha a supremacia. Pois foi do agrado de Deus que nele habitasse toa a plenitude, e por meio dele reconciliasse consigo todas as coisas, tanto as que estão na terra quanto as que estão nos céus, estabelecendo a paz pelo seu sangue derramado na cruz.” (Colossenses 1.15-20)
É através da igreja que Jesus Cristo continua operando e exercendo seu domínio e governo no mundo hoje, até que ele redima todas as coisas. Assim, como o Corpo de Cristo, a igreja, pela presença poderosa do Espírito Santo nela, vive uma nova realidade de vida, submete-se a um novo Rei, e se compromete com um novo projeto que será culminado com a segunda vinda de Jesus Cristo, e a chegada plena de seu Reino.
Quando compreendemos isso, então, assumimos uma nova atitude diante do mundo em que estamos vivendo. Entendemos que somos chamados para um envolvimento integral como súditos do Reino de Deus e como representantes oficiais deste Reino, nos dedicamos a tudo aquilo que o Senhor do Reino está realizando, tanto por meio de sua graça salvadora, quanto pela sua graça geral, para conduzir este mundo a Redenção.
Isso afeta toda a nossa vida: da família ao trabalho; da celebração comunitária ao lazer; da nossas práticas espirituais ao nosso dinheiro; das nossas relações com conhecidos e desconhecidos.

CONCLUSÃO

Como parte do povo de Deus em missão no mundo nós temos a tarefa de fomentar a cultura do Reino de Deus em meio ao presente século da maldade em que estamos inseridos.
Não podemos fazer isso como indivíduos, só podemos fazer isso como pessoas que fazem parte de um novo povo, que se constituem em uma nova família, que está fazendo as obras de seu Pai, enquanto há tempo.
Jesus Cristo, mediante seu Espírito que está presente em nós, é quem nos lidera nessa tarefa que inclui plantar árvores e curar pessoas; tirar o lixo de casa e tirar a amargura de nossas relações; de cantar canções em um encontro com a igreja e apreciar e gerar uma arte que seja criativa e construtiva; de comer com amigos e fazer sexo com o cônjuge.
Em todas as coisas devemos viver para a glória de Deus.
“Assim, quer vocês comam, bebam ou façam qualquer outra coisa, façam tudo para a glória de Deus.” (1Coríntios 10.31)