Olá a todos!
Chegamos ao último dia do ano de 2011. Em minha mente parece que foi ontem que o ano começou. Essa sucessão de dias, de meses e de anos em nossa vida é uma das maneiras que Deus desenvolveu na criação para renovar nossas forças, sonhos e esperanças.
Quando lemos o livro de Gênesis nos deparamos logo de início com a criação do mundo sendo feita por etapas que são descritas por "tarde e manhã" e a menção do dia em seguida, "primeiro, segundo, etc...". Essa descrição é interessante por vários motivos.
Primeiro, porque nos mostra que é o próprio Deus quem cria o nosso tempo assim, com sucessão. O Senhor é eterno, e toda a história está diante de seus olhos o tempo todo, mas ele nos faz como seres que se movem no tempo e isso gera para nós "passado, presente e futuro".
Segundo, é interessante porque a descrição não parte do dia para a noite, ou da manhã para a tarde, mas da tarde para a manhã. Isso nos faz lembrar que a vida na criação é operacionalizada e dependente de alguém. Não somos nós ou qualquer outro ser ou elemento na criação que a sustenta, mas o Criador.
"Tarde e manhã" também me leva a pensar que eu sou convidado a participar de algo que já está acontecendo, não sou o iniciador, outro iniciou e eu entro no trabalho que está sendo feito e alegremente participo dele. Participamos do trabalho de Deus! Ele não precisa de nós para ajuda-lo neste trabalho, mas se alegra com nossa presença e envolvimento no que ele está realizando.
Essa descrição da criação vai sendo desenvolvida até que chega o que chamamos de "sétimo dia" e Deus para o que está fazendo e descansa. Agora, Deus não descansa porque está cansado, ele descansa porque está alegre, está satisfeito, porque olha para tudo o que criou, incluindo o ser humano, homem e mulher, e conclui que tudo isso é muito, muito bom.
Assim, também sou convidado a me lembrar de parar e me alegrar em Deus e com Deus por aquilo que ele permitiu que acontecesse ao longo de minha vida, de minha história, e mais especificamente ao longo de um ano.
Assim, é muito interessante começar um novo ano sendo o primeiro dia do ano um feriado. Um dia para não se fazer nada, um dia para não se trabalhar, mas não para que seja um dia centrado em nós mesmos, não para que possamos passar a noite em farra, mas para nos lembrarmos de que a vida não é controlada por nossos relógios.
Para nos lembrarmos de que embora tenhamos criado uma maneira de marcar o tempo mecanicamente através de um relógio, ele continua tendo muito mais sentido quando vivido a partir dos referenciais de sua criação original: tarde e manhã.
Estamos chegando na "tarde de 2011" e a "manhã de 2012" está se aproximando! Que com ela venha o renovar da graça de Deus em nossas vidas e a motivação para começarmos um novo dia, um novo ano, com nosso coração cheio de gratidão, por estarmos muito, muito satisfeitos com tudo aquilo que Deus fez e nos deu a oportunidade de fazer com ele, em nós mesmos, em nossa família, no ministério, no trabalho, na igreja, no ano de 2011.
Assim, feliz 2012 para você !
sábado, 31 de dezembro de 2011
terça-feira, 13 de dezembro de 2011
Bushido: A arte de viver a vida!
Olá pessoal!
A palavra Bushido significa "o caminho do guerreiro". Ela diz respeito ao código de conduta e estilo de vida que era adotado pelos Samurais. Os Samurais entendiam que deveriam viver cada momento, cada instante de suas vidas do modo mais intenso que pudessem, fosse apreciando uma flor, fosse tomando uma xícara de chá, fosse treinando, ou fazendo amor com sua mulher.
Isso era assim porque se viam como guerreiros e entendiam que a cada dia suas vidas estavam destinadas a morte, a cada dia morriam, "não literalmente", mas em termos potenciais, pois qualquer dia poderia ser o dia em que de fato morreriam em um campo de batalhar, ou em um duelo.
Talvez você esteja pensando, bem o que é que isso tem a ver com a espiritualidade bíblica e com a minha vida? Em minha opinião tem tudo a ver! A palavra "samurai" significa "servo", eles se viam como "servos" do imperador ou de um Shogun, que era o senhor de uma província.
Pois bem, quando nos tornamos seguidores de Jesus Cristo, acolhendo o amor de Deus que se manifesta através de Jesus por nós, nos tornamos seus servos, "samurais". E Jesus nos ensina que nosso estilo de vida deve ser como o Bushido, pois ele nos diz que se queremos ser seus discípulos (pessoas que aprendem a viver a vida com Deus através de Jesus), então devemos negar a nós mesmos, diariamente tomar a nossa cruz (o que significa no contexto dos primeiros discípulos, morte) e segui-lo.
Se queremos aprender a arte de viver a vida precisamos aprender a viver como nos propõe o Bushido, ou melhor, como nos propões Jesus, pois a sabedoria do Bushido é uma extensão da verdade de Deus.
Devemos viver a vida intensamente, completamente presentes em Jesus, em tudo o que fazemos: seja no momento que estamos juntos adorando a Deus com outros discípulos, seja quando estivermos nos divertindo, estudando, trabalhando, fazendo amor com nosso cônjuge, conversando com amigos, lendo, praticando esporte, no meu caso, treinando karatê, precisamos sorver a vida, aproveita-la hoje ao máximo, pois a cada dia estamos caminhando para a morte.
Para aqueles que são autênticos seguidores de Jesus, assumimos diariamente a morte de nosso eu, porque escolhemos ter em nossa relação com Jesus Cristo e com tudo que Deus é para nós nele, como a maior satisfação de nossa vida. Portanto, negamos a nós mesmos (nossa independência), tomamos a nossa cruz (a morte de nosso velho homem em Jesus Cristo) e seguimos a Jesus (aprendendo a pensar como ele, falar como ele e fazer o que ele faz).
Isso é Bushido.
No Caminho,
A palavra Bushido significa "o caminho do guerreiro". Ela diz respeito ao código de conduta e estilo de vida que era adotado pelos Samurais. Os Samurais entendiam que deveriam viver cada momento, cada instante de suas vidas do modo mais intenso que pudessem, fosse apreciando uma flor, fosse tomando uma xícara de chá, fosse treinando, ou fazendo amor com sua mulher.
Isso era assim porque se viam como guerreiros e entendiam que a cada dia suas vidas estavam destinadas a morte, a cada dia morriam, "não literalmente", mas em termos potenciais, pois qualquer dia poderia ser o dia em que de fato morreriam em um campo de batalhar, ou em um duelo.
Talvez você esteja pensando, bem o que é que isso tem a ver com a espiritualidade bíblica e com a minha vida? Em minha opinião tem tudo a ver! A palavra "samurai" significa "servo", eles se viam como "servos" do imperador ou de um Shogun, que era o senhor de uma província.
Pois bem, quando nos tornamos seguidores de Jesus Cristo, acolhendo o amor de Deus que se manifesta através de Jesus por nós, nos tornamos seus servos, "samurais". E Jesus nos ensina que nosso estilo de vida deve ser como o Bushido, pois ele nos diz que se queremos ser seus discípulos (pessoas que aprendem a viver a vida com Deus através de Jesus), então devemos negar a nós mesmos, diariamente tomar a nossa cruz (o que significa no contexto dos primeiros discípulos, morte) e segui-lo.
Se queremos aprender a arte de viver a vida precisamos aprender a viver como nos propõe o Bushido, ou melhor, como nos propões Jesus, pois a sabedoria do Bushido é uma extensão da verdade de Deus.
Devemos viver a vida intensamente, completamente presentes em Jesus, em tudo o que fazemos: seja no momento que estamos juntos adorando a Deus com outros discípulos, seja quando estivermos nos divertindo, estudando, trabalhando, fazendo amor com nosso cônjuge, conversando com amigos, lendo, praticando esporte, no meu caso, treinando karatê, precisamos sorver a vida, aproveita-la hoje ao máximo, pois a cada dia estamos caminhando para a morte.
Para aqueles que são autênticos seguidores de Jesus, assumimos diariamente a morte de nosso eu, porque escolhemos ter em nossa relação com Jesus Cristo e com tudo que Deus é para nós nele, como a maior satisfação de nossa vida. Portanto, negamos a nós mesmos (nossa independência), tomamos a nossa cruz (a morte de nosso velho homem em Jesus Cristo) e seguimos a Jesus (aprendendo a pensar como ele, falar como ele e fazer o que ele faz).
Isso é Bushido.
No Caminho,
quinta-feira, 8 de dezembro de 2011
Nós somos a resposta.
Quero refletir algo muito importante com vocês!
Quando as pessoas oram a Deus, suplicando por seu socorro, pedindo por sua ajuda, solicitando por sua intervenção, quando nós mesmos oramos por isso, o que é que esperamos ver Deus fazendo? O que é que achamos que ele vai fazer?
Você já parou para pensar nisto? Pois é, eu tenho meditado sobre isso já a algum tempo e muitas vezes tenho ensinado sobre essa questão, e o que Deus tem me mostrado é que aqueles que são discípulos de seu Filho Jesus Cristo, são a resposta que Deus tem para as orações a ele elevada.
Muitas vezes oramos e ficamos esperando que Deus faça algo sobrenatural, e ele faz, mas o meio de ele fazer esse algo sobre natural é através da vida daqueles que já se tornaram discípulos de Jesus Cristo.
Em Mateus 9.35-38, encontramos um texto onde Jesus após ter visto a situação das multidões ao seu redor, por onde ele ia passando, ele ordena que seus discípulos orem rogando ao Senhor da seara por mais trabalhadores para a sua seara.
O que vem em seguida é que é meu interesse neste momento! No capítulo 10, Jesus vai chamar dentre seus discípulos 12 e enviá-los para pregar o evangelho, curar enfermos e expulsar demônios. Ou seja, responder a necessidade que Jesus vira e mandara que eles orassem por elas.
Então, todas as vezes que alguém ora a Deus pedindo por seu socorro, todas as vezes que nós mesmos orando apresentando a Deus a necessidade das pessoas, o Senhor que nos ouve, está nos enviando como resposta a essas orações.
A resposta do clamor do mundo sobre onde está Deus e se ele realmente é um Deus de amor e de poder é a igreja. Se não estamos sendo essa resposta é porque estamos pecando. Se não estamos sendo essa resposta é porque estamos sendo iludidos pelo mundo, a carne e o diabo, e estamos sendo impedidos de produzir os frutos do Reino que devemos produzir.
Eu e você, se somos seguidores de Jesus Cristo, todos os dias, somos a resposta de oração de Deus para alguém que está ao nosso redor. Você e eu! A resposta do amor, do poder, da presença de Deus para outros!
Será que estamos sendo?
No Caminho,
Quando as pessoas oram a Deus, suplicando por seu socorro, pedindo por sua ajuda, solicitando por sua intervenção, quando nós mesmos oramos por isso, o que é que esperamos ver Deus fazendo? O que é que achamos que ele vai fazer?
Você já parou para pensar nisto? Pois é, eu tenho meditado sobre isso já a algum tempo e muitas vezes tenho ensinado sobre essa questão, e o que Deus tem me mostrado é que aqueles que são discípulos de seu Filho Jesus Cristo, são a resposta que Deus tem para as orações a ele elevada.
Muitas vezes oramos e ficamos esperando que Deus faça algo sobrenatural, e ele faz, mas o meio de ele fazer esse algo sobre natural é através da vida daqueles que já se tornaram discípulos de Jesus Cristo.
Em Mateus 9.35-38, encontramos um texto onde Jesus após ter visto a situação das multidões ao seu redor, por onde ele ia passando, ele ordena que seus discípulos orem rogando ao Senhor da seara por mais trabalhadores para a sua seara.
O que vem em seguida é que é meu interesse neste momento! No capítulo 10, Jesus vai chamar dentre seus discípulos 12 e enviá-los para pregar o evangelho, curar enfermos e expulsar demônios. Ou seja, responder a necessidade que Jesus vira e mandara que eles orassem por elas.
Então, todas as vezes que alguém ora a Deus pedindo por seu socorro, todas as vezes que nós mesmos orando apresentando a Deus a necessidade das pessoas, o Senhor que nos ouve, está nos enviando como resposta a essas orações.
A resposta do clamor do mundo sobre onde está Deus e se ele realmente é um Deus de amor e de poder é a igreja. Se não estamos sendo essa resposta é porque estamos pecando. Se não estamos sendo essa resposta é porque estamos sendo iludidos pelo mundo, a carne e o diabo, e estamos sendo impedidos de produzir os frutos do Reino que devemos produzir.
Eu e você, se somos seguidores de Jesus Cristo, todos os dias, somos a resposta de oração de Deus para alguém que está ao nosso redor. Você e eu! A resposta do amor, do poder, da presença de Deus para outros!
Será que estamos sendo?
No Caminho,
sexta-feira, 25 de novembro de 2011
Perplexidade
Quem me conhece sabe que não sou daquele tipo de pessoa que usa a Bíblia para ficar tentando encontrar "profecias" fazer somas para ver se já estamos ou não perto da volta de Jesus, e outras coisas do tipo.
Minha caminhada com Deus é muito simples e dinâmica, acredito que ele está entre nós, que seu Reino chegou e que ele está conduzindo a história humana para um desfecho, que a própria Bíblia nos apresenta no livro de Apocalipse.
Contudo, quero expressar minha perplexidade com fatos que tenho enxergado ao meu redor:
1. Um aumento considerável de enfermidades, que tem ceifado a vida de muitos, principalmente o câncer, me dá a sensação de que o "selo" que libera pragas, das quais uma são tumores, sobre a humanidade já foi aberto.
2. Jesus advertiu que nos últimos dias o amor se esfriaria no coração de muitos. Tenho visto cada vez mais o ser humano lidar com o outro como se fosse nada. A violência graça solta e mesmo entre os que são cristãos, parece que o amor e entusiasmo para com Deus tem se esfriado.
3. Jesus também questiona se quando o Filho do homem retornasse ele encontraria fé na terra. Parece-me que os cristãos, pelo menos os ocidentais, não tem mantido a vida de fé, no sentido de alegre confiança e dependência de Deus, escolhendo-o como a pérola de maior valor para suas vidas e para a vida de seus filhos.
4. Vejo os homens, maridos e pais, fugindo de sua responsabilidade de liderar espiritualmente seus lares. Demonstrando para seus filhos uma fé robusta e entusiasmada para com o Senhor e seu Reino.
5. Pode parecer loucura, mas tenho ouvido de pais, de adolescentes e jovens que estão na igreja, e que estão entusiasmados em buscar uma vida de intensidade com Jesus Cristo, que eles não deveriam fazer isso. É lamentável, mas a opção de muitos tem sido a de permanecer um tempo em uma comunidade local e quando vêem que o compromisso crescente de sua família com o Reino e com a igreja, preferem se ausentar, dificultam a ida de seus filhos para a igreja e terminam por optar em tirar toda a família. Criam argumentos que justificam sua atitude no lugar de encarar a sua pobreza espiritual e chorar por ela.
6. Líderes, pastores, e outros, ao invés de se alegrarem com Deus por ele estar levantando em suas comunidades pessoas que amam servir, ficam criando embaraço para essas pessoas e dificultando a vida de discipulado. Outro aviso que as Escrituras nos dão, quando dizem que nos últimos dias surgiriam líderes (pastores) que só estão interessados em seus próprios ego inflado.
7. Pessoas que afirmam ser cristãs, mas negam a relevância e a autoridade das Escrituras em suas vidas, rejeitam o convívio comunitário e se rebelam contra toda forma de autoridade que Deus coloca para cuidar de suas vidas.
Bom, tem muitas outras coisas que tem me deixado perplexo, mas vou parar por aqui.....
O que fazer diante disto? Tenho me perguntado! E a resposta que tenho recebido de Deus é a que está em 2Timóteo 4.1-5. Essa é a realidade e em meio a ela preciso, com a graça de Deus, continuar firme, esperançoso do retorno do Rei, ensinando, repreendendo e corrigindo, fazendo o continuo trabalho de pregar o evangelho, ainda que perplexo!!!!
No Caminho,
Minha caminhada com Deus é muito simples e dinâmica, acredito que ele está entre nós, que seu Reino chegou e que ele está conduzindo a história humana para um desfecho, que a própria Bíblia nos apresenta no livro de Apocalipse.
Contudo, quero expressar minha perplexidade com fatos que tenho enxergado ao meu redor:
1. Um aumento considerável de enfermidades, que tem ceifado a vida de muitos, principalmente o câncer, me dá a sensação de que o "selo" que libera pragas, das quais uma são tumores, sobre a humanidade já foi aberto.
2. Jesus advertiu que nos últimos dias o amor se esfriaria no coração de muitos. Tenho visto cada vez mais o ser humano lidar com o outro como se fosse nada. A violência graça solta e mesmo entre os que são cristãos, parece que o amor e entusiasmo para com Deus tem se esfriado.
3. Jesus também questiona se quando o Filho do homem retornasse ele encontraria fé na terra. Parece-me que os cristãos, pelo menos os ocidentais, não tem mantido a vida de fé, no sentido de alegre confiança e dependência de Deus, escolhendo-o como a pérola de maior valor para suas vidas e para a vida de seus filhos.
4. Vejo os homens, maridos e pais, fugindo de sua responsabilidade de liderar espiritualmente seus lares. Demonstrando para seus filhos uma fé robusta e entusiasmada para com o Senhor e seu Reino.
5. Pode parecer loucura, mas tenho ouvido de pais, de adolescentes e jovens que estão na igreja, e que estão entusiasmados em buscar uma vida de intensidade com Jesus Cristo, que eles não deveriam fazer isso. É lamentável, mas a opção de muitos tem sido a de permanecer um tempo em uma comunidade local e quando vêem que o compromisso crescente de sua família com o Reino e com a igreja, preferem se ausentar, dificultam a ida de seus filhos para a igreja e terminam por optar em tirar toda a família. Criam argumentos que justificam sua atitude no lugar de encarar a sua pobreza espiritual e chorar por ela.
6. Líderes, pastores, e outros, ao invés de se alegrarem com Deus por ele estar levantando em suas comunidades pessoas que amam servir, ficam criando embaraço para essas pessoas e dificultando a vida de discipulado. Outro aviso que as Escrituras nos dão, quando dizem que nos últimos dias surgiriam líderes (pastores) que só estão interessados em seus próprios ego inflado.
7. Pessoas que afirmam ser cristãs, mas negam a relevância e a autoridade das Escrituras em suas vidas, rejeitam o convívio comunitário e se rebelam contra toda forma de autoridade que Deus coloca para cuidar de suas vidas.
Bom, tem muitas outras coisas que tem me deixado perplexo, mas vou parar por aqui.....
O que fazer diante disto? Tenho me perguntado! E a resposta que tenho recebido de Deus é a que está em 2Timóteo 4.1-5. Essa é a realidade e em meio a ela preciso, com a graça de Deus, continuar firme, esperançoso do retorno do Rei, ensinando, repreendendo e corrigindo, fazendo o continuo trabalho de pregar o evangelho, ainda que perplexo!!!!
No Caminho,
quarta-feira, 16 de novembro de 2011
Nada mais do que Jesus
Desde o início dos tempos somos expostos ao engano de que precisamos buscar algo mais além do nosso relacionamento com Deus, mais especificamente com o Deus que Jesus Cristo nos revela, para que nossa vida possa ter sentido e significado.
Quanto mais vivo, e quanto mais conheço o meu próprio coração, percebo quantas ciladas continuam sendo montadas pela "Serpente", que procura nos convencer que precisamos de algo mais, além da palavra de nosso Deus, para que a vida tenha razão de ser.
No entanto, quanto mais procuramos acrescentar coisas para dar segurança, sentido, felicidade e razão para nosso viver, menos todas essas coisas são experimentadas por cada um de nós.
O que precisamos nos convencer, se já compreendemos o evangelho, é que tudo, absolutamente tudo, do que precisamos já temos em Jesus Cristo. É nele que nossa vida ganha, não somente sentido, como expressão máxima do nosso ser.
O apóstolo Pedro nos revela o seguinte em 2Pedro 1.3: "Seu divino poder deu tudo de que necessitamos para a vida e para a piedade, por meio do pleno conhecimento daquele que nos chamou para a sua própria glória e virtude."
Ou seja, tudo do que precisamos para que nossa vida seja vivida com sentido e significado nós recebemos de Deus em Jesus Cristo. Então, temos acesso ao que a nossa vida necessita e busca, a medida que focamos o nosso coração em buscar um pleno relacionamento com Jesus Cristo, pois ao fazermos isso experimentamos a glória e a virtude de Deus.
Pedro continua dizendo: "Dessa maneira, ele nos deu as suas grandiosas e preciosas promessas, para que por elas vocês se tornassem participantes da natureza divina e fugissem da corrupção que há no mundo, causada pela cobiça." (2Pedro 1.4)
Então, o alvo de Deus para nossa vida é que participemos de sua natureza, sejamos um com ele, experimentemos a vida de Deus em nós, através de seu Espírito, tenhamos nossa vida imersa na vida de Jesus Cristo. Uma vez que isso aconteça, então, teremos condições de fugir da corrupção que a presente ordem do nosso mundo impõe sobre nossa vida, devido a nossa cobiça.
Por favor, compreenda que isso não pode ser invertido. Primeiro devemos buscar participar da "natureza divina", pois é essa relação que nos dá condições de fugir do presente mundo mal, nos livrando de nossa cobiça.
O problema é que muitas vezes queremos inverter esse processo. Queremos com nossas próprias forças vencer a nossa cobiça, vencer o que sabemos que nos distância de Deus, para que então possamos buscá-lo, mas isso não funciona.
Somente estando em Jesus Cristo é que seremos capazes de vencer aquilo que nos impede de ter maior intimidade com Deus. O questão é se acreditamos nisso? A questão é se acreditamos que toda a satisfação que ansiamos em nossa vida será suprida por estarmos em uma adequada conexão com Deus, em Jesus Cristo.
Quando acreditamos de fato nisso ai faremos o que o restante do texto nos diz: vamos nos empenhar para acrescentar a fé a virtude, o conhecimento, o domínio próprio, a perseverança, a piedade, a fraternidade, e o amor. (2Pedro 1.5-7)
O resultado disso diz Pedro: "Porque, se essas qualidades existirem e estiverem crescendo em sua vida, elas impedirão que vocês, no pleno conhecimento de nosso Senhor Jesus Cristo, sejam inoperantes e improdutivos." (2Pedro 1.8)
Em outras palavras, quando Jesus Cristo for suficiente para nós, o resultado disso é que teremos vidas plenas, cheias de sentido e operantes, cheias de significado.
Quando afirmamos que conhecemos a Deus, através do que Jesus Cristo fez por nós, mas não vivemos assim, Pedro nos adverte de que estamos sofrendo de uma espécie de "amnésia espiritual" que poderá trazer grande prejuízo para nossa vida.
"Todavia, se alguém não as tem, está cego, só vê o que está perto, esquecendo-se da purificação dos seus antigos pecados." (2Pedro 1.9)
Você já se esqueceu da cruz? Já se esqueceu do preço que foi pago pela sua redenção? Já se esqueceu que se afirma que está salvo, que está com Deus, é porque em Jesus Cristo, e só em Jesus Cristo, tudo o de que você precisa foi oferecido através de um alto sacrifício?
É hora de entendermos definitivamente que não é Jesus Cristo e mais alguma coisa que precisamos para que nossa vida tenha sentido e significado. É nada mais do que Jesus!
No Caminho,
Quanto mais vivo, e quanto mais conheço o meu próprio coração, percebo quantas ciladas continuam sendo montadas pela "Serpente", que procura nos convencer que precisamos de algo mais, além da palavra de nosso Deus, para que a vida tenha razão de ser.
No entanto, quanto mais procuramos acrescentar coisas para dar segurança, sentido, felicidade e razão para nosso viver, menos todas essas coisas são experimentadas por cada um de nós.
O que precisamos nos convencer, se já compreendemos o evangelho, é que tudo, absolutamente tudo, do que precisamos já temos em Jesus Cristo. É nele que nossa vida ganha, não somente sentido, como expressão máxima do nosso ser.
O apóstolo Pedro nos revela o seguinte em 2Pedro 1.3: "Seu divino poder deu tudo de que necessitamos para a vida e para a piedade, por meio do pleno conhecimento daquele que nos chamou para a sua própria glória e virtude."
Ou seja, tudo do que precisamos para que nossa vida seja vivida com sentido e significado nós recebemos de Deus em Jesus Cristo. Então, temos acesso ao que a nossa vida necessita e busca, a medida que focamos o nosso coração em buscar um pleno relacionamento com Jesus Cristo, pois ao fazermos isso experimentamos a glória e a virtude de Deus.
Pedro continua dizendo: "Dessa maneira, ele nos deu as suas grandiosas e preciosas promessas, para que por elas vocês se tornassem participantes da natureza divina e fugissem da corrupção que há no mundo, causada pela cobiça." (2Pedro 1.4)
Então, o alvo de Deus para nossa vida é que participemos de sua natureza, sejamos um com ele, experimentemos a vida de Deus em nós, através de seu Espírito, tenhamos nossa vida imersa na vida de Jesus Cristo. Uma vez que isso aconteça, então, teremos condições de fugir da corrupção que a presente ordem do nosso mundo impõe sobre nossa vida, devido a nossa cobiça.
Por favor, compreenda que isso não pode ser invertido. Primeiro devemos buscar participar da "natureza divina", pois é essa relação que nos dá condições de fugir do presente mundo mal, nos livrando de nossa cobiça.
O problema é que muitas vezes queremos inverter esse processo. Queremos com nossas próprias forças vencer a nossa cobiça, vencer o que sabemos que nos distância de Deus, para que então possamos buscá-lo, mas isso não funciona.
Somente estando em Jesus Cristo é que seremos capazes de vencer aquilo que nos impede de ter maior intimidade com Deus. O questão é se acreditamos nisso? A questão é se acreditamos que toda a satisfação que ansiamos em nossa vida será suprida por estarmos em uma adequada conexão com Deus, em Jesus Cristo.
Quando acreditamos de fato nisso ai faremos o que o restante do texto nos diz: vamos nos empenhar para acrescentar a fé a virtude, o conhecimento, o domínio próprio, a perseverança, a piedade, a fraternidade, e o amor. (2Pedro 1.5-7)
O resultado disso diz Pedro: "Porque, se essas qualidades existirem e estiverem crescendo em sua vida, elas impedirão que vocês, no pleno conhecimento de nosso Senhor Jesus Cristo, sejam inoperantes e improdutivos." (2Pedro 1.8)
Em outras palavras, quando Jesus Cristo for suficiente para nós, o resultado disso é que teremos vidas plenas, cheias de sentido e operantes, cheias de significado.
Quando afirmamos que conhecemos a Deus, através do que Jesus Cristo fez por nós, mas não vivemos assim, Pedro nos adverte de que estamos sofrendo de uma espécie de "amnésia espiritual" que poderá trazer grande prejuízo para nossa vida.
"Todavia, se alguém não as tem, está cego, só vê o que está perto, esquecendo-se da purificação dos seus antigos pecados." (2Pedro 1.9)
Você já se esqueceu da cruz? Já se esqueceu do preço que foi pago pela sua redenção? Já se esqueceu que se afirma que está salvo, que está com Deus, é porque em Jesus Cristo, e só em Jesus Cristo, tudo o de que você precisa foi oferecido através de um alto sacrifício?
É hora de entendermos definitivamente que não é Jesus Cristo e mais alguma coisa que precisamos para que nossa vida tenha sentido e significado. É nada mais do que Jesus!
No Caminho,
sábado, 12 de novembro de 2011
Reflexões sobre a cruz
Hoje a tarde eu estava meditando sobre a realidade absurda da cruz! Nós falamos muito da cruz, cantamos sobre a cruz, mas muitas vezes não compreendemos de fato o que é que aconteceu ali.
Quando falamos da cruz, estamos falando de um paradoxo! Estamos falando de um paradoxo porque ela é uma das mais cruéis formas de pena de morte que já existiu na história humana, mas também é um paradoxo porque, uma vez que Jesus Cristo a assumiu, ela se transformou no maior símbolo de vida que já existiu na história.
Ela é um paradoxo porque é um lugar de morte, mas de onde, após Jesus Cristo ter passado por ela, se transformou no caminho de vida. Ela é um paradoxo porque o Deus que não pode morrer, se fez homem, para morrer, e morrer no nosso lugar, e morrer uma morte de cruz.
Se pararmos para pensar bem, a cruz em si não é significativa, o que a torna significativa é o fato de que Jesus Cristo entregou sua vida em uma cruz. Ele morreu em uma cruz, e isso mudou toda a realidade e toda a visão que temos sobre a cruz.
Muitas pessoas não conseguem entender a cruz. Muitas não conseguem entender o porque Jesus Cristo teve que morrer em uma cruz. Muitos não conseguem conciliar a afirmação que Deus é amor, com o fato de que ele entregou seu próprio Filho para morrer em uma cruz.
Pois bem, a questão é que Jesus não teve que morrer em uma cruz, ele escolheu morrer em uma cruz. E a cruz é a melhor e mais definitiva expressão do amor de Deus por mim e por você.
Dá próxima vez que você se perguntar se Deus te fato te ama, olhe para a cruz, ela é a resposta! Se você quer saber se Deus te fato te ama? Jesus Cristo, há algo mais que Deus poderia fazer para provar seu amor por você e por mim?
No Caminho,
Quando falamos da cruz, estamos falando de um paradoxo! Estamos falando de um paradoxo porque ela é uma das mais cruéis formas de pena de morte que já existiu na história humana, mas também é um paradoxo porque, uma vez que Jesus Cristo a assumiu, ela se transformou no maior símbolo de vida que já existiu na história.
Ela é um paradoxo porque é um lugar de morte, mas de onde, após Jesus Cristo ter passado por ela, se transformou no caminho de vida. Ela é um paradoxo porque o Deus que não pode morrer, se fez homem, para morrer, e morrer no nosso lugar, e morrer uma morte de cruz.
Se pararmos para pensar bem, a cruz em si não é significativa, o que a torna significativa é o fato de que Jesus Cristo entregou sua vida em uma cruz. Ele morreu em uma cruz, e isso mudou toda a realidade e toda a visão que temos sobre a cruz.
Muitas pessoas não conseguem entender a cruz. Muitas não conseguem entender o porque Jesus Cristo teve que morrer em uma cruz. Muitos não conseguem conciliar a afirmação que Deus é amor, com o fato de que ele entregou seu próprio Filho para morrer em uma cruz.
Pois bem, a questão é que Jesus não teve que morrer em uma cruz, ele escolheu morrer em uma cruz. E a cruz é a melhor e mais definitiva expressão do amor de Deus por mim e por você.
Dá próxima vez que você se perguntar se Deus te fato te ama, olhe para a cruz, ela é a resposta! Se você quer saber se Deus te fato te ama? Jesus Cristo, há algo mais que Deus poderia fazer para provar seu amor por você e por mim?
No Caminho,
segunda-feira, 7 de novembro de 2011
Não tenho mais tempo
"Enquanto é dia, precisamos realizar a obra daquele que me enviou. A noite se aproxima, quando ninguém pode trabalhar." João 9.4
Essa é uma colocação feita por Jesus antes de curar um homem que havia nascido cego. Os discípulos estavam discutindo sobre o porque dele ter nascido cego, estavam fazendo do homem um "problema teológico" para ser solucionado por Jesus, mas Jesus interrompe a discussão e responde a questão com a expressão de sua missão.
Talvez seja porque eu estou ficando velho, talvez seja em função da inquietação que meu coração sempre teve em relação a missão, talvez seja porque a "noite" de fato esteja se aproximando, mas o fato é que a cada dia que passa a cada semana que se vai, a cada mês que se finda, a cada ano que termina, sinto que não tenho mais tempo.
E por não ter mais tempo preciso usar de modo muito sábio e especial o tempo que me resta, então, eu quero dizer que eu não tenho mais tempo para ficar ao lado de gente que só quer brincar de ser igreja.
Eu não tenho mais tempo para ficar com gente que quer discutir muita teologia, mas que não quer responder as necessidades do mundo ao nosso redor com a missão que Deus nos mandou exercer.
Eu não tenho mais tempo para perder com gente que não está interessada em uma vida de discipulado real com Jesus Cristo, mas que quer minha atenção e meu cuidado em função de serem religiosos.
Eu não tenho mais tempo para ficar perdendo tempo com pessoas que dizem acreditar em Jesus Cristo, mas que não se importam com o que ele quer para suas vidas, estão mais interessadas na opinião de seus amigos, no carro que tem, no emprego que possuem, na decoração de suas casas, na vida boa, no lugar da vida comprometida.
Eu não tenho mais tempo para me distrair com meus pecados de estimação, com aquelas posturas que achamos que não fará nenhuma diferença em nossa caminhada com Deus. Eu não tenho mais tempo a perder com minha própria vaidade, quando a tantos que ainda precisam enxergar a luz de Jesus Cristo.
Eu não tenho mais tempo para ficar paparicando crentes que só olham para o próprio umbigo e só enxergam seus próprios problemas, ao invés de levantar os olhos e verem os campos que estão brancos para a ceifa, verem que a vida que parece ser tão bacana de seus amigos, é um caminho de destruição.
O tempo que tenho, o tempo que me resta, quero viver focado no Senhor, quero viver gastando-o no serviço do Reino, quero usá-lo treinando pessoas para deixar uma próxima geração de líderes, plantadores de igreja, evangelistas, pastores, discípulos autênticos de Jesus Cristo.
O tempo que tenho, o tempo que me resta, quero usar para edificar a minha casa, fortalecer meu casamento, influenciar meus filhos, me relacionar com gente que está cega e que precisa da luz de Jesus, ao invés de perder tempo com gente que só quer discutir porque o mundo está do jeito que está.
Não tenho mais tempo! Não tenho mais muito tempo! Sinto que o Senhor está me dizendo isso a cada dia que passa! Não sei o que isso significa, mas sei que significa que não posso perder tempo, com o tempo que me resta, seja ele quanto tempo for.
E você? Tem tempo?
No Caminho,
Essa é uma colocação feita por Jesus antes de curar um homem que havia nascido cego. Os discípulos estavam discutindo sobre o porque dele ter nascido cego, estavam fazendo do homem um "problema teológico" para ser solucionado por Jesus, mas Jesus interrompe a discussão e responde a questão com a expressão de sua missão.
Talvez seja porque eu estou ficando velho, talvez seja em função da inquietação que meu coração sempre teve em relação a missão, talvez seja porque a "noite" de fato esteja se aproximando, mas o fato é que a cada dia que passa a cada semana que se vai, a cada mês que se finda, a cada ano que termina, sinto que não tenho mais tempo.
E por não ter mais tempo preciso usar de modo muito sábio e especial o tempo que me resta, então, eu quero dizer que eu não tenho mais tempo para ficar ao lado de gente que só quer brincar de ser igreja.
Eu não tenho mais tempo para ficar com gente que quer discutir muita teologia, mas que não quer responder as necessidades do mundo ao nosso redor com a missão que Deus nos mandou exercer.
Eu não tenho mais tempo para perder com gente que não está interessada em uma vida de discipulado real com Jesus Cristo, mas que quer minha atenção e meu cuidado em função de serem religiosos.
Eu não tenho mais tempo para ficar perdendo tempo com pessoas que dizem acreditar em Jesus Cristo, mas que não se importam com o que ele quer para suas vidas, estão mais interessadas na opinião de seus amigos, no carro que tem, no emprego que possuem, na decoração de suas casas, na vida boa, no lugar da vida comprometida.
Eu não tenho mais tempo para me distrair com meus pecados de estimação, com aquelas posturas que achamos que não fará nenhuma diferença em nossa caminhada com Deus. Eu não tenho mais tempo a perder com minha própria vaidade, quando a tantos que ainda precisam enxergar a luz de Jesus Cristo.
Eu não tenho mais tempo para ficar paparicando crentes que só olham para o próprio umbigo e só enxergam seus próprios problemas, ao invés de levantar os olhos e verem os campos que estão brancos para a ceifa, verem que a vida que parece ser tão bacana de seus amigos, é um caminho de destruição.
O tempo que tenho, o tempo que me resta, quero viver focado no Senhor, quero viver gastando-o no serviço do Reino, quero usá-lo treinando pessoas para deixar uma próxima geração de líderes, plantadores de igreja, evangelistas, pastores, discípulos autênticos de Jesus Cristo.
O tempo que tenho, o tempo que me resta, quero usar para edificar a minha casa, fortalecer meu casamento, influenciar meus filhos, me relacionar com gente que está cega e que precisa da luz de Jesus, ao invés de perder tempo com gente que só quer discutir porque o mundo está do jeito que está.
Não tenho mais tempo! Não tenho mais muito tempo! Sinto que o Senhor está me dizendo isso a cada dia que passa! Não sei o que isso significa, mas sei que significa que não posso perder tempo, com o tempo que me resta, seja ele quanto tempo for.
E você? Tem tempo?
No Caminho,
sábado, 5 de novembro de 2011
Coisas engraçadas
Durante essa semana me deparei com algumas situações que se não fossem trágicas seriam bem "engraçadas".
Não é "engraçado" que vemos sempre as mesmas heresias, só que com novas roupagens? Não é de hoje que pessoas tentam desacreditar a humanidade ou a divindade de Jesus Cristo. Não é de hoje que pessoas tentam ensinar que é preciso algo mais além da graça oferecida na cruz, não é de hoje que o legalismo impera com capa de santidade, etc.
Não é "engraçado" que pessoas que são realmente fiéis a Deus e que estão realmente interessadas em fazer a vontade dele, começarem a julgar o que temos a nossa disposição como o Facebook, Orkut, blogs, etc, mas os mesmos estarem sempre aparecendo nestas mídias? Textos, vídeos, etc.
Não é "engraçado" que podemos criticar outros, mas estarmos fazendo exatamente a mesma coisa que eles? Um amigo certa vez teceu uma crítica contra a pessoa do Francis Chan, porque ele pregou em um evento falando do cuidado que devemos ter como pastores para não querer aparecer, e esse amigo fez uma pesquisa na web e descobriu que tem vários vídeos do Chan no youtube, que ele tem um blog, etc. Mas se eu digitar o nome deste meu amigo na google sua foto irá aparecer lá, pois ele tem vários vídeos, vários sermões e etc.
Não é "engraçado" que ao escrever o que acabei de escrever acima, estou me colocando na mesma posição que meu amigo que criticou o Francis Chan, só que agora sou eu quem estou criticando meu amigo?
Não é "engraçado" que as desculpas para não termos uma vida de discipulado radical, tendo Jesus Cristo como o único centro da nossa vida continua sendo as mesmas? Somos muito ocupados, não sabemos falar direito, isso era no tempo de Jesus, hoje não é mais assim....
Não é "engraçado" que pastores que deveriam ficar felizes com suas ovelhas que estão ministrando, servindo, compartilhando, pregando, evangelizando, no lugar disso ficam enciumados e fazem de tudo para atrapalhar e dificultar a vida destes discípulos que na verdade deveriam estar sendo honrados pelos pastores?
Não é "engraçado" que temos sempre a tendência de cobrar dos outros somente aquilo que nós achamos fácil fazer? Não cobramos aquilo que não fazemos, pois isso nos colocaria em uma situação muito delicada e constrangedora.
Não é "engraçado" que as pessoas, a começar de nós mesmos, estamos sempre querendo saber o que precisamos fazer para termos uma vida plena e cheia de significado e sentido, mas não estamos dispostos a obedecer o que Jesus nos diz que devemos fazer?
E ai vai.... Vou parar, porque se não o post fica muito grande, mas você pode pensar em situações que sejam "engraçadas"...., mas que no fundo não tem graça nenhuma.
Hoje, veio em minha mente uma cena do filme "Matrix" onde Neo aprende um monte de lutas e de um momento para outro ele sabe karatê, Kung Fu, e outras lutas. Enquanto eu treino karatê a mais de trinta anos e ainda não aprendi....
O problema é esse, somos de uma cultura que não quer esforço, não queremos sacrifícios, queremos alcançar coisas em nossa vida, incluindo a nossa "vida com Deus", sem nenhum sacrifício.
Agora, não é engraçado que Jesus disse que se nós o quisermos seguir, devemos negar a nós mesmos, tomarmos a nossa cruz dia a dia, e então segui-lo?
Não, não é engraçado! É muito sério....
No Caminho,
Não é "engraçado" que vemos sempre as mesmas heresias, só que com novas roupagens? Não é de hoje que pessoas tentam desacreditar a humanidade ou a divindade de Jesus Cristo. Não é de hoje que pessoas tentam ensinar que é preciso algo mais além da graça oferecida na cruz, não é de hoje que o legalismo impera com capa de santidade, etc.
Não é "engraçado" que pessoas que são realmente fiéis a Deus e que estão realmente interessadas em fazer a vontade dele, começarem a julgar o que temos a nossa disposição como o Facebook, Orkut, blogs, etc, mas os mesmos estarem sempre aparecendo nestas mídias? Textos, vídeos, etc.
Não é "engraçado" que podemos criticar outros, mas estarmos fazendo exatamente a mesma coisa que eles? Um amigo certa vez teceu uma crítica contra a pessoa do Francis Chan, porque ele pregou em um evento falando do cuidado que devemos ter como pastores para não querer aparecer, e esse amigo fez uma pesquisa na web e descobriu que tem vários vídeos do Chan no youtube, que ele tem um blog, etc. Mas se eu digitar o nome deste meu amigo na google sua foto irá aparecer lá, pois ele tem vários vídeos, vários sermões e etc.
Não é "engraçado" que ao escrever o que acabei de escrever acima, estou me colocando na mesma posição que meu amigo que criticou o Francis Chan, só que agora sou eu quem estou criticando meu amigo?
Não é "engraçado" que as desculpas para não termos uma vida de discipulado radical, tendo Jesus Cristo como o único centro da nossa vida continua sendo as mesmas? Somos muito ocupados, não sabemos falar direito, isso era no tempo de Jesus, hoje não é mais assim....
Não é "engraçado" que pastores que deveriam ficar felizes com suas ovelhas que estão ministrando, servindo, compartilhando, pregando, evangelizando, no lugar disso ficam enciumados e fazem de tudo para atrapalhar e dificultar a vida destes discípulos que na verdade deveriam estar sendo honrados pelos pastores?
Não é "engraçado" que temos sempre a tendência de cobrar dos outros somente aquilo que nós achamos fácil fazer? Não cobramos aquilo que não fazemos, pois isso nos colocaria em uma situação muito delicada e constrangedora.
Não é "engraçado" que as pessoas, a começar de nós mesmos, estamos sempre querendo saber o que precisamos fazer para termos uma vida plena e cheia de significado e sentido, mas não estamos dispostos a obedecer o que Jesus nos diz que devemos fazer?
E ai vai.... Vou parar, porque se não o post fica muito grande, mas você pode pensar em situações que sejam "engraçadas"...., mas que no fundo não tem graça nenhuma.
Hoje, veio em minha mente uma cena do filme "Matrix" onde Neo aprende um monte de lutas e de um momento para outro ele sabe karatê, Kung Fu, e outras lutas. Enquanto eu treino karatê a mais de trinta anos e ainda não aprendi....
O problema é esse, somos de uma cultura que não quer esforço, não queremos sacrifícios, queremos alcançar coisas em nossa vida, incluindo a nossa "vida com Deus", sem nenhum sacrifício.
Agora, não é engraçado que Jesus disse que se nós o quisermos seguir, devemos negar a nós mesmos, tomarmos a nossa cruz dia a dia, e então segui-lo?
Não, não é engraçado! É muito sério....
No Caminho,
quarta-feira, 19 de outubro de 2011
A alegria está no coração de quem já conhece a Jesus
Olá pessoal!
Existem alguns textos na Bíblia que são muito intrigantes e completamente fora do cabo no que diz respeito ao que nossa cultura contemporânea, incluindo a cultura religiosa, valoriza. Como esse texto de Lucas 6.22-23, onde Jesus diz que devemos saltar de alegria quando formos odiados, expulsos, insultados, por causa do nosso compromisso de discipulado.
Nossa cultura ocidental vive em busca do conforto e da tranquilidade. Somos motivados a avaliar o nosso sucesso, profissional e até mesmo espiritual, a partir da idéia de que as coisas devem estar funcionando bem para nós. Isso é sinal de que somos vitoriosos.
Mas, somos vitoriosos para quem? Conforme esse texto de Jesus, nossa alegria deve estar se manifestando quando estivermos recebendo resistência por vivermos como pessoas realmente comprometidas com os valores do Reino de Deus.
A pergunta que fica na minha mente diante deste texto é por quê? Por que é que eu devo me alegrar diante de uma situação de oposição e de sofrimento? E a resposta é dada pelo próprio Jesus, ele diz que é porque é grande (e não será grande) nossa recompensa no céu. Não está no futuro, mas no presente. Você percebeu? E isso me leva a refletir no fato de como nos foi ensinado um Evangelho equivocado.
Muitas vezes não nos sentimos alegres, nos desanimamos e desesperamos diante da oposição, do sofrimento e da angústia, e não encontramos motivação, porque estamos pensando que um dia, no futuro, seremos recompensados por aquilo que estamos sofrendo aqui.
Contudo, Jesus diz que a nossa recompensa é grande no céu! Isso porque para Jesus, para o Evangelho que ele pregou e nos manda pregar, o céu, não é uma realidade que aguardamos no futuro, mas uma realidade que começamos a experimentar no presente e que irá se intensificar no futuro.
Na pregação de Jesus, o céu, tem a ver com o Reino de Deus, o Reino que Jesus como Rei, estabeleceu entre nós. Em uma de suas parábolas ele diz que o Reino dos céus é como um homem que encontra um tesouro no campo, e o esconde, e depois vai e alegremente vende tudo o que tem e compra o campo (Mateus 13.44)
Ou seja, o tesouro que temos escondido é a vida no Reino que já começamos a usufruir através da presença de Jesus conosco e em nós, pelo Espírito Santo! Podemos nos alegrar, mesmo em meio as lutas e dificuldades, porque já estamos vivendo no "céu", já estamos experimentando a vida eterna, que é o relacionamento continuo de amizade e conhecimento intimo que vamos tendo cada vez mais de Jesus Cristo, e consequentemente do Pai, que Jesus nos revela, por intermédio de seu Espírito.
Isso me faz lembrar uma antiga canção que diz: "A alegria está no coração de quem já conhece a Jesus". Quando foi que perdemos isso de vista? Quando foi que a igreja, os cristãos, começaram a achar que para ter alegria na vida, precisariam de ter algo mais do que a comunhão maravilhosa com Jesus Cristo?
Pare agora por um momento! Ore pedindo a Deus perdão por não se alegar em Jesus como deveria se alegar, e peça para que o Espírito Santo derrame sobre seu coração uma porção nova desta alegria que só Jesus pode dar.
No Caminho,
quarta-feira, 12 de outubro de 2011
Essenciais
Olá pessoal!
Há momentos em nossa vida que somos tomados por tantos afazeres e por uma correria tão grande que coisas essenciais são deixadas de lado, não é mesmo?
Como por exemplo: dar um gostoso abraço em seus filhos, um beijo carinhoso em seu cônjuge, passear com seu cachorro (para os que tem cachorro, risos), um cochilo de meia hora após o almoço, um tempo passado com bons amigos, a prática de uma atividade física, um tempo para ler a Bíblia com calma, orar, ficar em silêncio, ouvir Deus, e a lista pode seguir adiante.
A nossa ocupação diária pode nos levar a um nível de distração que nos faz perder a consciência e a sensibilidade do que é realmente importante na vida. Essas minhas duas últimas semanas foram assim, muito corridas, muitas atividades, muitas demandas. Estive envolvido com coisas muito importantes, servindo ao Reino, treinando pessoas, colaborando com Deus na capacitação de pessoas para o ministério e etc, mas isso tudo me desviou de algo que tenho julgado essencial: O "cuidar do coração" de vocês!
Não sei como caminharam ao longo dessas duas semanas que se passaram, mas sei que Deus esteve ao lado de cada um de vocês. Acompanhei alguns pessoalmente, outros por e-mails, outros pelo Facebook. Mas Deus acompanhou cada um de nós com sua graciosa presença.
Quero convidar você a parar neste momento e pensar neste fato extraordinariamente maravilhoso: a presença de Deus conosco nos traz tudo o de que precisamos para a vida e a piedade (2Pedro 1.3).
Então, tire 10 minutos para listar todas as bênçãos que Deus tem trazido a sua vida ao longo destas duas últimas semanas. Eu sei que vocês também tiveram lutas, mas listem as bênçãos, pois me valendo de um antigo hino cristão que diz "conte as muitas bênção, todas de uma vez, e verás surpreso o que Deus já fez", ai levante-se e resolva resgatar algo essencial ao longo desta semana para sua vida: Quem sabe é simplesmente dar um grande abraço em seu filho? Ou passear de mãos dadas com seu cônjuge? Ou tomar café com um bom amigo? Ou ler a sua Bíblia calmamente? Ou....
No Caminho,
quinta-feira, 22 de setembro de 2011
Renovados pelo Senhor
Olá pessoal!
Quero dividir com vocês hoje um texto sobre a vida de uma dos
personagens bíblicos de quem mais sou fã: Sansão.
Esse foi um homem que viveu e serviu a Deus nos tempos dos Juízes de
Israel, logo após a entrada do povo na terra de Canaã. Ele tinha um
dom muito especial, uma força física descomunal. Sansão era um
guerreiro, uma máquina de matar, que havia sido produzida pelo próprio
Deus.
Deus atua na história e em épocas de guerra ele levanta guerreiros.
Sansão era um guerreiro! Mas o que quero compartilhar com você está
baseado no final do capítulo 15 de Juízes que diz o seguinte:
"Terminado de falar, jogou a queixada fora e deu ao lugar o nome de
Ramate-Leí. Depois disso, ele sentiu uma sede terrível e suplicou ao
Eterno: Tu concedeste uma grande vitória ao teu servo. E agora vou
morrer de sede e cair nas mãos dos incircuncisos? Então, Deus abriu
uma rocha em Leí, que jorrou água, e Sansão bebeu. Depois de saciado,
ele recobrou o ânimo! Por isso, aquela fonte é chamada de En-Hacoré.
Está lá até hoje. Sansão governou Israel durante vinte anos, no
período da opressão dos filisteus."
A partir deste texto que compartilhar com você o seguinte:
Eu e você também estamos em uma batalha. O inimigo que enfrentamos é
poderoso, mas Deus tem nos dado do mesmo Espírito que deu a Sansão, e
por isso também somos revestidos de poder para batalhar pela vida
daqueles que estão sob a opressão de Satanás.
Se estamos engajados nesta batalha podemos esperar momentos onde nos
sentiremos cansados, esgotados, mas também podemos saber que se
clamarmos ao Senhor ele estará pronto para nos responder e saciar a
nossa sede, renovando nossas forças.
Na margem de minha Bíblia tenho anotado dois textos nesta parte da
história de Sansão. Um é Isaías 58.11, que me lembra que se eu confio
no Senhor sou como um "jardim" de sua propriedade, que é cuidado por
ele, que é protegido e que tem um manancial que jorra bem no centro
dele. O outro é o texto de João 7.37-38, que me lembra que essa água
que Deus faz jorrar deste manancial é a própria vida de Jesus Cristo
que está em mim pelo seu Espírito e que jorra de mim para que outros
também possam beber.
Observe que depois que Sansão recobra as forças o texto da palavra de
Deus faz menção a missão dele. Portanto, eu e você devemos saber que
Deus sempre nos renova e nos renovará, mas nunca para que fiquemos
confortavelmente descansados, mas sempre para que continuemos a missão
de proclamar o senhorio de Jesus Cristo, até que ele venha.
Assim, pare um momento agora! Se você está se sentindo cansado é
porque você está na missão de Deus. Se você está na missão de Deus
pode orar pedindo a ele que o renove, pois ele fará isso. E uma vez
renovado, levante-se e volte a missão, por mais 20 anos, ou pelo tempo
que o Senhor quiser te dar.
No Caminho,
Quero dividir com vocês hoje um texto sobre a vida de uma dos
personagens bíblicos de quem mais sou fã: Sansão.
Esse foi um homem que viveu e serviu a Deus nos tempos dos Juízes de
Israel, logo após a entrada do povo na terra de Canaã. Ele tinha um
dom muito especial, uma força física descomunal. Sansão era um
guerreiro, uma máquina de matar, que havia sido produzida pelo próprio
Deus.
Deus atua na história e em épocas de guerra ele levanta guerreiros.
Sansão era um guerreiro! Mas o que quero compartilhar com você está
baseado no final do capítulo 15 de Juízes que diz o seguinte:
"Terminado de falar, jogou a queixada fora e deu ao lugar o nome de
Ramate-Leí. Depois disso, ele sentiu uma sede terrível e suplicou ao
Eterno: Tu concedeste uma grande vitória ao teu servo. E agora vou
morrer de sede e cair nas mãos dos incircuncisos? Então, Deus abriu
uma rocha em Leí, que jorrou água, e Sansão bebeu. Depois de saciado,
ele recobrou o ânimo! Por isso, aquela fonte é chamada de En-Hacoré.
Está lá até hoje. Sansão governou Israel durante vinte anos, no
período da opressão dos filisteus."
A partir deste texto que compartilhar com você o seguinte:
Eu e você também estamos em uma batalha. O inimigo que enfrentamos é
poderoso, mas Deus tem nos dado do mesmo Espírito que deu a Sansão, e
por isso também somos revestidos de poder para batalhar pela vida
daqueles que estão sob a opressão de Satanás.
Se estamos engajados nesta batalha podemos esperar momentos onde nos
sentiremos cansados, esgotados, mas também podemos saber que se
clamarmos ao Senhor ele estará pronto para nos responder e saciar a
nossa sede, renovando nossas forças.
Na margem de minha Bíblia tenho anotado dois textos nesta parte da
história de Sansão. Um é Isaías 58.11, que me lembra que se eu confio
no Senhor sou como um "jardim" de sua propriedade, que é cuidado por
ele, que é protegido e que tem um manancial que jorra bem no centro
dele. O outro é o texto de João 7.37-38, que me lembra que essa água
que Deus faz jorrar deste manancial é a própria vida de Jesus Cristo
que está em mim pelo seu Espírito e que jorra de mim para que outros
também possam beber.
Observe que depois que Sansão recobra as forças o texto da palavra de
Deus faz menção a missão dele. Portanto, eu e você devemos saber que
Deus sempre nos renova e nos renovará, mas nunca para que fiquemos
confortavelmente descansados, mas sempre para que continuemos a missão
de proclamar o senhorio de Jesus Cristo, até que ele venha.
Assim, pare um momento agora! Se você está se sentindo cansado é
porque você está na missão de Deus. Se você está na missão de Deus
pode orar pedindo a ele que o renove, pois ele fará isso. E uma vez
renovado, levante-se e volte a missão, por mais 20 anos, ou pelo tempo
que o Senhor quiser te dar.
No Caminho,
terça-feira, 13 de setembro de 2011
Viver missional
Olá povo querido de Deus!
Semana passada não deu para escrever o "Cuidando do seu coração". Apesar do feriado no meio da semana, ela foi muito corrida para mim, por conta de todos os preparativos para o acampamento do Mosaico (nosso ministério de adolescentes/jovens). Estivemos com 82 jovens/adolescentes neste acampamento e o que Jesus fez por lá foi simplesmente maravilhoso. Convido vocês para verem os comentários e as fotos no Facebook na página do Mosaico.
Bem, estou ainda sobre o efeito de tudo o que vi Deus fazer e da sensação clara de que estamos sendo conduzidos a um novo momento na história da salvação. Deus está operando de modo maravilhoso.... Como disse meu filho Yuri: "Tenho o sentimento de que não consigo mais acompanhar o que Deus está fazendo". Esse mover é pelo mundo a fora.... Jesus está preparando sua Noiva para se encontrarem....
Isso passa diretamente pela questão de sermos um povo missional! Ai quero compartilhar com vocês uma experiência que tive algumas semanas atrás. Eu estava em um grande Shopping de Campinas, junto com Susy. Fomos passear um pouco e fazer compras no supermercado deste Shopping.
O local estava lotado e eu comecei a olhar para aquelas pessoas, algumas andando com sacolas, outras, rindo, outras comendo, algumas com namorados, outras com famílias inteiras, muitos jovens e adolescentes. Então pensei: "Todas essas pessoas estão vivendo suas vidas como se isso aqui fosse eterno, mas não é! Quantas destas pessoas conhecem a Deus? Quantas já tiveram a oportunidade de ouvir o Evangelho e o rejeitaram? Quantas se renderam ao amor gracioso de Deus? Como eu poderia falar com cada uma delas e explicar-lhes o Evangelho?"
Andamos mais um pouco e uma tristeza enorme começou a tomar conta da minha alma e um pensamento passou pela minha cabeça e eu o comentei com Susy. Eu disse: "Deve ser muito difícil para Deus dizer: Basta! Acabou! Vou finalizar tudo, meu Filho irá se manifestar em glória e poder para que todos o vejam!"
Obviamente a Susy não entendeu nada, risos. Ai eu expliquei que quando Deus fizer isso terá terminado. Tudo se fará novo e aqueles que não acolheram o Evangelho estarão de fora para sempre. E isso não deve ser nada fácil para Deus.
Isso foi num sábado, fui para casa, fiquei com isso no meu coração, chegou segunda-feira e eu continuava pensando nisso. Minha teologia já tinha entrado em ação e eu já tinha considerado que meu pensamento era uma tolice, pois Deus tinha seus eleitos (lembrem-se que sou Reformado, risos), mas eu não podia desconsiderar o tamanho do sentimento de tristeza que havia me inundado.
Então, em meu tempo com Deus daquela segunda de manhã, o Espírito do Senhor falou comigo. Deus me disse: "Ricardo, aquele sentimento de tristeza foi um milésimo do que eu realmente sinto e sentirei por cada pessoa que rejeitar o Evangelho da Salvação que ofereço em meu Filho Jesus Cristo. Não se esqueça de que Jesus é a expressão visível de quem eu sou. O que ele senti e faz, é o que eu sinto e faço. Então, o Espírito trouxe a minha mente o texto de Lucas 13.31-35, onde Jesus chora e lamenta por todos aqueles de Jerusalém que o haviam rejeitado.
Pois bem, acredito que é assim que será no dia do Juízo Final! O Rei se manifestará, sua sentença de condenação será dada, mas não em um tom de vingança, e sim de angustia e lágrimas em seus olhos. Sua justiça foi satisfeita em Jesus Cristo, se ela é rejeitada, então, nada mais se pode fazer.
Assim, oro e peço para que você ore a fim de que Deus encha o nosso coração com sua compaixão e misericórdia daqueles que ainda não conseguiram compreender o Evangelho, daqueles que, ainda que compreendendo, o rejeitam.
Não sei se hoje eu cuidei de seu coração, mas eu sei que Deus quer dar um pouco mais do coração dele para mim e para você.
Pare e ore! Peça por isso! Peça para que Deus dê a você o mesmo olhar de Jesus para as multidões que estão ao nosso redor. Que nós também as vejamos como ovelhas que não tem pastor.
A resposta para isso é termos vidas mais missionais, é sermos igrejas mais missionais, é sermos uma missão que continue "ao compasso dos tempos, mas ancarada na Rocha!"
No Caminho,
quarta-feira, 31 de agosto de 2011
Estranho ou normal?
Olá pessoal!
Quero fazer uma pergunta para vocês: Você já leu o livro de Atos dos Apóstolos? Se já leu o que é que pensa sobre ele? O que é que você pensa quando lê as histórias ali narradas?
Já a muito tempo ouço pessoas dizendo, e isso era muito enfatizado pelos meus professores nas aulas de Teologia no Seminário quando eu estudei, que esse livro é um livro histórico, que apenas conta um momento da história da igreja, e que as coisas não são mais do jeito que lemos lá. Que não podemos fazer "doutrina" (ensinar fundamentos do que Deus quer para nós) a partir do livro de Atos.
Pois bem, eu acho que esse é um conceito completamente equivocado quanto ao livro de Atos e quanto a Bíblia toda. Penso que esse conceito foi desenvolvido e é defendido por muitos, porque na verdade, o tipo de "Cristianismo" que se busca no mundo ocidental não é o que nos conduz a uma nova cosmovisão de mundo, marcada pela ótica do Reino de Deus, ensinada por Jesus, revelada na Bíblia, e desenvolvida no livro de Atos.
O tipo de "Cristianismo" que interessa para muitos de nós e de nossas igrejas, é um que venha apenas complementar a nossa própria cosmovisão ocidental da vida, com a qual nós estamos confortáveis. Muitos querem um "Cristianismo" que complemente e não que transforme.
Na minha opinião é em função disto que olhamos para o livro de Atos e achamos "estranho" o que deveria ser visto como normal, por todos nós, se já estamos vivendo no poder do Espírito Santo, na liderança de Jesus Cristo e no novo ambiente do Reino de Deus.
O fato é que, quando vamos para as cartas do Novo Testamento o que lemos lá são ensinos que nos dão o fundamento de que o "normal" é o que vemos sendo vivido no livro de Atos dos Apóstolos e não o que vemos sendo vivido no nosso "cristianismo ocidental".
Não sei quanto a você, mas já a tempos que luto com meu próprio coração, sempre desejando tudo o que Deus tem para mim. Não quero nada menos do que tudo o que Deus tem planejado oferecer para aqueles que foram alcançados pela graça do Evangelho, não quero nada que vá além desta mesma graça.
Quando leio o livro de Atos vejo que é isso que eles vivem e é isso que nos é oferecido. É estranho para você? É estranho para nós? O fato de ser estranho não significa que não seja o verdadeiro....
Para e ore por um momento agora! Jesus disse que receberíamos poder ao descer sobre nós o Espírito Santo para que fossemos suas testemunhas. Então, ore pedindo que esse testemunho do Espírito flua de sua vida hoje, a cada dia, de modo estranho, mas que seja naturalmente sobrenatural.
No Caminho,
quinta-feira, 25 de agosto de 2011
Restauração e missão
Olá pessoal!
A minha semana começou bem cheia, na verdade ela seguiu desde quarta feira passada e só consegui parar ontem, durante o dia, para descansar um pouco.
Como está a semana de vocês? Meditando nas Escrituras essa semana fui levado ao texto de 1Reis 19, onde temos uma história muito interessante relacionada ao profeta Elias.
Elias acabara de vencer os 450 profetas do falso deus Baal e demostrado que o SENHOR era o único e verdadeiro Deus. Como resultado o povo ficou empolgado e os 450 profetas de Baal foram mortos por Elias.
A expectativa de Elias era que isso desencadearia um poderoso arrependimento no rei Acabe e em toda a nação de Israel, mas ao contrário disso, Acabe foi contar a Jezabel, a rainha sacerdotisa de Baal o que acontecerá e ela ficou muito furiosa e mandou um recado a Elias de que ela iria matá-lo, como ele fizera aos profetas de Baal.
Aqui ocorre algo surpreendente! Diante da ameaça de Jezabel, Elias que havia vencido os profetas, que havia demonstrado que os deuses dos Cananeus eram falsos, fica com medo de ser morto por Jezabel, e foge.
Quantas vezes nós não nos encontramos em situações semelhantes a esta? Quantas vezes nós realmente estamos dispostos a lutar pelo Senhor, fazer com que nossa vida esteja de acordo com aquilo que Deus almeja para nós, enfrentamos situações difíceis, vencemos, mas ai, em seguida acontece algo que nos apavora e nos leva a fugir para salvar a vida.
Como é que Deus nos trata diante do nosso medo, da nossa frustração, da nossa descrença que Ele pode nos sustentar? Antes de responder a isso quero mostrar a situação de Elias, pois é muito parecida com a minha, e acho que também com a sua.
Elias, por confiar mais em sua própria força e por depositar suas expectativas nos resultados que almejava, passa a culpar-se por não ver o que esperava acontecer. Em seguida a culpa o leva a uma profunda depressão, que se desencadeia em um sentimento suicida. Então: medo leva a culpa, que leva a depressão, que leva ao desejo de morte. E isso tudo nos leva a fugir, fugir para o caminho oposto ao Senhor.
O que Deus fez? O que ele continua fazendo?
Primeiro, Deus deixa Elias descansar fisicamente. Por três vezes o texto diz que Elias dorme. Às vezes, diante das enormes pressões que sofremos, a primeira coisa que precisamos é parar e descansar. Dormir, repousar, pois o Evangelho nos redime, mas ele não nos transforma em outra coisa qualquer a não ser em seres humanos mais integrais. Não somos anjos, não somos super-heróis. Somos seres humanos, e Deus sabe disso.
Segundo, Deus restaura as forças físicas de Elias. Deus faz isso cozinhando para Elias, preparando pão quentinho e água fresca. Ele envia um anjo de garçom e Elias se alimenta com aquela comida, recobra as forças de seu corpo. Imagino que ele devesse estar exausto e fraco, pois não é fácil matar 450 pessoas. Pense em como ele devia estar abalado emocionalmente, também.
Terceiro, Deus lhe dá instruções. O anjo diz a Elias que ele deveria ir para Horebe, o monte de Deus, ou seja, se você tem que fugir para algum lugar, fuja para Deus. Quando fugimos e nossa fuga nos leva para longe de Deus, sempre somos encharcados pela culpa e cometemos suicídio, se não físico, espiritual, sempre nos envolvemos com o pecado.
Quarto, Deus ouve Elias. Por duas vezes, Deus pede para Elias se abrir com ele. Isso é confissão, e Elias, em ambas às vezes é honesto diante de Deus, expondo o que realmente lhe passava pelo coração. Muitas vezes nós somos mentirosos diante de Deus, não temos a coragem de confessar de verdade o que pensamos, optamos pelo convencional, por aquilo que nos ensinaram ser o certo a dizer para Deus. Mas Elias é honesto. E Deus acolhe sua honestidade.
E quinto, Deus se manifesta para Elias. Não é curioso o fato de que a Bíblia diz que Deus está falando com Elias dentro da caverna, mas ai ele diz para Elias sair da caverna, pois o Senhor iria passar? Pois bem, uma coisa é ouvirmos a Palavra de Deus, e ela sempre vem primeiro, mas outra é experimentarmos a presença de Deus, e esta, de vez em quando, Deus nos oferece de modo marcante e especial, para nos renovar.
Uma vez que Deus tratou com Elias, agora ele ordena que Elias volte pelo caminho por onde havia vindo. Elias estava refeito, a missão precisava continuar.
Como você está? Em que fase você se encontra? Deixe que Deus cuide de você, uma vez cuidado, levante-se e volte pelo caminho por onde veio, seja para seu trabalho, escola, família, igreja, ministério, volte para aquilo que te amedrontou e te fez fugir, pois a missão continua.
No Caminho,
terça-feira, 16 de agosto de 2011
Lidando com a graça
Olá pessoal!
Uma das questões mais difíceis, em minha opinião, relacionadas ao Evangelho, é como lidamos praticamente com a graça de Deus em nossa vida.
Sempre que a graça foi afirmada houve a confusão em relação ao fato de como podemos ser amados e acolhidos por Deus e não pecarmos. A tendência que temos é da relação por mérito. Quando falhamos, quando erramos, nosso subconsciente diz que merecemos o castigo, pois é isso que queremos dar a quem falha conosco, e ai nos escondemos de Deus. Já foi assim com Adão.
A graça é a escolha feita por Deus para poder sempre se aproximar de nós, apesar de nossa natureza desfuncional e do nosso pecado. A Bíblia diz que nosso pecado faz separação entre nós e o nosso Deus, e não do "nosso Deus de nós". Preste atenção!
Deus é Santo, não temos nenhuma dúvida quanto a isso, mas nosso pecado não o mantém distante de nós. Nosso pecado nos distancia dele. Foi Adão que, depois de pecar, se escondeu de Deus, mas Deus veio a ele, mesmo depois que ele tinha pecado.
Isso é graça! Ai começam nossos problemas, risos. Porque a sensação que temos quando falamos isso, ou quando lemos isso, é: "Então, não importa que eu peque?" Bem, vou deixar o apóstolo Paulo nos responder isso:
"Que diremos então? Continuaremos pecando para que a graça aumente? De maneira nenhuma! Nós, os que morremos para o pecado, como podemos continuar vivendo nele?"
Ai você diz: "está vendo?!? Então, se eu errei de novo, se eu pequei outra vez, não tem jeito para mim!" Você diz isso porque está olhando para Deus na mesma dimensão do mérito. Continua dependendo de seu próprio esforço para se relacionar com ele, ao invés de acreditar que ele veio a você em Jesus Cristo e continua vindo.
Ele já fez o primeiro movimento, agora precisamos fazer o segundo, como Adão precisamos sair de trás de nossas árvores, de trás de nossos esconderijos e nos apresentarmos a Deus com o nosso pecado. Quantas vezes? Tantas quantas forem necessário.
Quero terminar dando uma dica para vocês! A questão é de onde nos concentramos! A maioria de nós, movidos pela religião que nos influenciou e influencia tendemos a concentrar em nossos pecados. Pensamos assim: "Preciso lutar contra isso. Tirar isso de minha vida para que eu possa ter uma maior e melhor comunhão com Deus."
Agora, o que não percebemos é que a única maneira de nos livrarmos do pecado é estando em Cristo, ou seja, mantendo nossa comunhão com ele. Então, o caminho na verdade é, se estou falhando, pecando, errando (seja qual for o pecado, mesmo aqueles que achamos um absurdo) precisamos intensificar nossa comunhão com Deus. Precisamos buscá-lo mais, orar, ler as Escrituras, estarmos em ambientes onde sua graça é adensada.
Aqui está nossa vitória contra o pecado: GRAÇA!
Para agora e por um minuto agradeça a Deus pelo seu amor gracioso. Agradeça porque em Jesus Cristo nada pode te separar deste amor. E, se você pecar o que tem que fazer é reconhecer que precisa fortalecer mais sua comunhão com Deus, só ele pode te livrar do pecado e da morte.
No Caminho,
sábado, 13 de agosto de 2011
Presença
Minha semana que passou foi muito intensa. Desde quarta feira passada eu quase que não parei, envolvido com uma conferência de plantação de igrejas de quarta a sexta, com o Quatro Estações o dia todo no sábado, e no Domingo, com nossas atividades na igreja, segunda aulas no seminário e pregação a noite em um encontro de uma igreja em Campinas pastoreada por um querido amigo.
Ontem foi que consegui tirar um dia de descanso. Apesar de levantar cedo para levar o Hesley para a escola, voltei para a cama as 7 e fiquei lá por mais uma hora, tomei café com minha esposa e me dediquei por uma hora a atualizar alguns e-mails, depois de um pequeno tempo em oração. A tarde sai com a Susy, passeamos, assistimos um filme e a noite estive em um de nossos pequenos grupos da igreja em Jundiaí.
Hoje, acordei renovado! Semana que passou estive meditando um pouco sobre a questão da "presença". Você já percebeu como nós não sabemos estar presentes no lugar em que estamos?
Não fique confuso, vou explicar! Os místicos cristãos do Século XII costumavam falar sobre essa questão da "presença", que tem a ver com estarmos 100% no lugar onde estamos. Eles usavam isso para falar da importância de você estar 100% no lugar de oração, sem deixar sua mente ficar vagando e pensando em outras coisas quando estava ali.
Fiquei pensando em como nós não conseguimos fazer isso. Se para eles naquele tempo era difícil, imagine para nós que vivemos no Século XXI, cercados por tantas bugigangas que nos distraem, e competem com nossa atenção.
No entanto, essa questão da presença tem a ver com mais do que estar um tempo a sós com Deus em oração. Tem a ver com você ter consciência de que somente estando 100% aonde você está é que você irá de fato viver e perceber Deus.
O problema é que quando estamos orando ou lendo a Bíblia estamos pensando no almoço que precisamos fazer, na visita que temos que realizar, no filho que temos que pegar na escola, no ministério que precisa ser desenvolvido. Quando estamos lavando a louça, estamos pensando na novela que vai começar. Quando estamos trabalhando estamos pensando no Happy Hour da sexta. E quando estamos adorando em comunidade, estamos pensando no trabalho que temos para realizar na segunda feira.
Entenderam? Praticar a "presença" é você estar 100% focado no que você está fazendo e onde você está. Como pai, muitas vezes percebo que não faço isso com meus filhos, e como marido, não faço isso com minha esposa, e como discípulo não faço isso com meu Senhor e Deus. E você?
Talvez você diga, mas se eu estou dando 100% de minha atenção a um afazer ou a uma pessoa, onde fica Deus? Ele fica ali com você! E é aqui que entra a importância de tirarmos um tempo para darmos 100% a Deus.
Benedito, o fundador da Ordem Monástica dos Beneditinos, costumava dizer o seguinte: "Deus está em todo lugar, mas se você não se encontrar com Deus em um lugar específico por um tempo específico, você não vai percebe-lo em lugar nenhum." Você O tem encontrado?
No Caminho,
Ontem foi que consegui tirar um dia de descanso. Apesar de levantar cedo para levar o Hesley para a escola, voltei para a cama as 7 e fiquei lá por mais uma hora, tomei café com minha esposa e me dediquei por uma hora a atualizar alguns e-mails, depois de um pequeno tempo em oração. A tarde sai com a Susy, passeamos, assistimos um filme e a noite estive em um de nossos pequenos grupos da igreja em Jundiaí.
Hoje, acordei renovado! Semana que passou estive meditando um pouco sobre a questão da "presença". Você já percebeu como nós não sabemos estar presentes no lugar em que estamos?
Não fique confuso, vou explicar! Os místicos cristãos do Século XII costumavam falar sobre essa questão da "presença", que tem a ver com estarmos 100% no lugar onde estamos. Eles usavam isso para falar da importância de você estar 100% no lugar de oração, sem deixar sua mente ficar vagando e pensando em outras coisas quando estava ali.
Fiquei pensando em como nós não conseguimos fazer isso. Se para eles naquele tempo era difícil, imagine para nós que vivemos no Século XXI, cercados por tantas bugigangas que nos distraem, e competem com nossa atenção.
No entanto, essa questão da presença tem a ver com mais do que estar um tempo a sós com Deus em oração. Tem a ver com você ter consciência de que somente estando 100% aonde você está é que você irá de fato viver e perceber Deus.
O problema é que quando estamos orando ou lendo a Bíblia estamos pensando no almoço que precisamos fazer, na visita que temos que realizar, no filho que temos que pegar na escola, no ministério que precisa ser desenvolvido. Quando estamos lavando a louça, estamos pensando na novela que vai começar. Quando estamos trabalhando estamos pensando no Happy Hour da sexta. E quando estamos adorando em comunidade, estamos pensando no trabalho que temos para realizar na segunda feira.
Entenderam? Praticar a "presença" é você estar 100% focado no que você está fazendo e onde você está. Como pai, muitas vezes percebo que não faço isso com meus filhos, e como marido, não faço isso com minha esposa, e como discípulo não faço isso com meu Senhor e Deus. E você?
Talvez você diga, mas se eu estou dando 100% de minha atenção a um afazer ou a uma pessoa, onde fica Deus? Ele fica ali com você! E é aqui que entra a importância de tirarmos um tempo para darmos 100% a Deus.
Benedito, o fundador da Ordem Monástica dos Beneditinos, costumava dizer o seguinte: "Deus está em todo lugar, mas se você não se encontrar com Deus em um lugar específico por um tempo específico, você não vai percebe-lo em lugar nenhum." Você O tem encontrado?
No Caminho,
terça-feira, 9 de agosto de 2011
O Evangelho: Nossa motivação
Uma vez que compreendemos o Evangelho como nossa fundação e entendemos como ele age em nossa formação, precisamos compreender que é ele também quem deve gerar a motivação para vivermos a vida do Reino.
Mas como é essa vida do Reino? Uma vez que vivemos tanto tempo escravos da nossa rebelião e ainda estamos inseridos em um mundo que está sob a tutela da desconexão com Deus, como é que podemos ter a motivação correta para viver a vida do Reino?
John Stott, um dos grandes interpretes da Bíblia no Século XX, que acabou de falecer no último dia 23 de Julho de 2011, se referia ao Sermão do Monte como um “manifesto”. O manifesto de Jesus sobre um novo Reino no qual ele é o Rei que manda e governa.
O Sermão do Monte começa com uma série de simples afirmações, que são conhecidas como as “bem aventuranças”, a maioria das pessoas acham essas palavras belas e poéticas, mas quando nós realmente entendemos o que Jesus queria dizer com essas afirmações, elas viram nosso mundo de cabeça para baixo.
As bem aventurança é um chamado para que assumamos um estilo de vida completamente diferente do que vivemos no nosso mundo. É um chamado para se viver a vida com uma visão completa da cruz. Na verdade é na cruz que tudo começa. Precisamos olhar para cima antes de olharmos horizontalmente.
I. VIVENDO AOS PÉS DA CRUZ
As primeiras duas bem aventuranças nos conduzem pela porta do Reino e as demais nos dirigem pelo caminho do Reino.
1. Uma pessoa centrada no evangelho é motivada pela consciência de sua pobreza espiritual.
“Bem aventurados os pobres de espírito, porque deles é o reino dos céus” (v.3)
O Sermão do Monte produz desespero no coração do homem natural, e é isso mesmo que Jesus queria fazer, porque assim que nós alcançamos o ponto do desespero, nós estaremos dispostos a vir a Jesus Cristo como pobres e receber por completo a sua graça. Consciência da nossa pobreza espiritual é a entrada para o Reino de Deus. O conhecimento de nossa própria pobreza nos põe no limiar da obra transformadora de Cristo em nós.
Mas o que significa ser pobre de espírito? Pobreza de espírito é a consciência e admissão de que nós somos basicamente pecadores e sem virtudes morais adequadas para sermos aprovados por Deus (R. Kent Hughes).
Esse é o primeiro princípio motivador do Evangelho do Reino. Até sermos alcançados pela graça de Deus por essa bem-aventurança, não podemos experimentar nenhuma outra bem-aventurança. O conhecimento de nossa própria pobreza nos põe no limiar da obra transformadora de Cristo em nós. Está no centro do que nos faz humildes. Não é só uma posição de humildade, é uma condição em que a Bíblia diz que todos nós já nascemos nela. Chamamos isso de degradação total!
Há, no entanto, três formas diferentes das pessoas enxergarem sua condição espiritual:
a) Os ricos de espírito – Os fariseus e religiosos moralistas.
b) A classe media de espírito – Os humanistas seculares.
c) Os pobres de espírito – Os cidadãos do Reino de Deus.
Precisamos compreender que a diferença de um cristão autentico e de um fariseu é que o fariseu se arrepende somente de seus pecados, mas os cristãos autênticos se arrependem também de sua justiça. (Timothy Keller). (Romanos 3.23; 14.23)
“O homem que é verdadeiramente pobre de espírito não precisa se preocupar tanto com a sua aparência pessoal e a impressão que ele dá; ele dará a impressão certa.” (Martin Lloyd-Jones)
Algumas questões para conversarmos:
- Como você costuma mais se ver: espiritualmente rico, espiritualmente classe média ou espiritualmente pobre?
- Como é que ver-se a sim mesmo de outra maneira que não seja espiritualmente pobre diminui a cruz em seu coração e mente?
- Como é que ver-se a si mesmo espiritualmente pobre afeta o jeito que você se relaciona com os outros?
2. Uma pessoa centrada no Evangelho é motivada pelo se entristecer sem demora por seus pecados.
“Bem aventurados os que choram, pois eles serão consolados (v.4)
A única forma de se envergar a nossa bancarrota espiritual é o choro da confissão (2Coríntios 7.8-10).
Pela graça de Deus, quando envergamos a profundidade de nossa depravação espiritual, isso produz santa tristeza que produz o tipo de arrependimento que leva a salvação. Essa tristeza santa de que Paulo fala é a mesma a que Jesus se refere quando vemos a profundidade de nosso pecado. Choro santo leva ao verdadeiro arrependimento. As famosas 95 teses de Lutero dizem que “a vida inteira do crente deveria ser em arrependimento”.
E o que é arrependimento? É deixar Cristo virar o nosso mundo de cabeça para baixo de tal maneira que todo o aspecto da sua vida fique orientado na direção de Cristo e de seu Reino. Arrependimento é mudar de idéia sobre o que é crucial na nossa vida. Um dos grandes problemas com muitas das reuniões contemporâneas da igreja é que as pessoas vão embora do encontro sem estarem convencidos de sua pobreza espiritual e portanto nunca vão verdadeiramente chorar ou se entristecer pela profundidade do seu pecado.
Deixe-me tentar mostrar para você como é que somos pobres espiritualmente, mas não queremos reconhecer isso. Por que vocês acham que nós gastamos tanto tempo e dinheiro tentando escapar da realidade de nossas vidas com entretenimentos? Por que nós enchemos nossas vidas com tecnologia e nosso calendário com negócios? Por que queremos sempre estar ocupados? Pode ser porque nós temos medo de que, se ficarmos quietos por muito tempo, o eco do vazio de nossas almas será ouvido de modo mais nítido. Nós vivemos num mundo que foge do choro. É sobre isso que Jesus está falando em Lucas 6.25,
“Ai de vós, os que agora estais fartos! Porque tereis fome. Ai de vós, os que agora rides! Porque vós lamentareis e charareis”.
Herman Bavink escreveu o seguinte: “Quanto mais abundante os benefícios da civilização jorram no nosso caminho, mas vazia nossa vida se torna. Com toda a sua riqueza e poder, isso só mostra que o coração humano, no qual Deus colocou a eternidade (Eclesiastes 3.11), é tão enorme que o mundo inteiro é pequeno demais para satisfazê-lo.”
Se não tomarmos cuidado, os prazeres deste mundo podem se tornar instrumentos para nos anestesiar contra o horror do pecado. O problema é que os prazeres deste mundo são alívios temporários quanto ao horror do pecado, o Evangelho é o eterno alivio e despedida do pecado (1João 2.15-17)
A cruz pretende causar em nós um absoluto horror para com nosso pecado.
Choro é se entristecer pelo pecado da nossa própria vida, mas também se entristecer pelo pecado que há no mundo. Quando enxergamos a grande pobreza e dor que há no mundo, como resultado do pecado, não podemos mais tolerar o pecado em nossas próprias vidas e em nossas comunidades. No entanto, a não ser que nos entristeçamos pelo pecado em nós mesmos primeiro, ficamos como os fariseus orgulhosos, críticos e corruptos. É fácil não olhar para o próprio pecado e ser critico com os pecados do mundo.
Nosso conforto e alegria e o conforto e alegria que oferecemos ao mundo não são fundamentados nos prazeres vãs e temporais deste mundo, mas na eterna e imutável verdade do Evangelho. O grande paradoxo que Jesus pregava era que aqueles que choram vão achar alegria profunda.
“O homem que realmente chora pelo seu estado e condição de pecado é um homem que vai se arrepender; ele está, na verdade, já se arrependendo. E o homem que se arrepende verdadeiramente, como resultado do trabalho do Espírito Santo nele, é um homem que com certeza vai ser levado ao Senhor Jesus Cristo. Tendo enxergado seu interior de pecado e desesperança, ele procura por um Salvador, e ele o acha em Jesus Cristo. Ninguém pode realmente conhece-lo como seu Salvador e redentor pessoal a não ser que primeiro ele tenha conhecido o que é chorar. Pois é quando o homem se vê a si mesmo no seu estado sem saída de desesperança que o Santo Espírito revela a ele Jesus Cristo e sua perfeita satisfação” (Martin Lloyd-Jones, Estudos no Sermão do Monte).
Ou seja, se realmente chorarmos, vamos nos regozijar. É algo subseqüente como noite e dia.
Nosso conforto tem suas raízes no Evangelho. É o mesmo sentimento que você tem quando está num naufrágio, e em mar aberto, sem nenhuma esperança e, então, do nada, você é resgatado pela Guarda Costeira.
Essa nossa alegria e conforto tem, portanto, raízes na verdade que, por causa de Cristo na cruz, nós somos:
- Justificados – feitos completamente justos diante de Deus e perdoados por causa da obra de Cristo na cruz (Colossenses 2.13-15)
- Santificados – recebemos o Espírito Santo que trabalha em nós (1Tessalonicenses 5.23)
- Glorificados – a esperança da obra completa de Cristo está em nós (Filipenses 1.6)
Agora por que na cruz? Porque a cruz pretende nos causar absoluto horror pelos nossos pecados, mas também quer nos mostrar as riquezas do perdão e da graça de Deus.
“Quando você vê suas próprias falhas e pecados, tanto mais preciosas, eletrificante, e incrível a graça de Deus parece a você. Mas por outro lado, quanto mais consciente você está da graça de Deus e da aceitação em Cristo, mais você é capaz de baixar suas negações e defesas e admitir as verdadeiras dimensões do seu pecado. O pecado abaixo de todos os outros pecados é a falta de satisfação em Cristo.” (Timothy Keller)
Para conversarmos:
- Por que é importante que sejamos rápidos em reconhecer os nossos pecados e nos arrependermos?
- Como essa atitude pode passar confiança aqueles que estão começando a andar com Cristo?
3. Uma pessoa centrada no Evangelho é motivada por uma vida de mansidão.
“Bem aventurados os mansos, porque eles herdarão a terra.” (v.5)
O resultado de termos consciência de nosso próprio pecado é que nos tornamos pessoas mais mansas para com o outro. Mansidão não quer dizer fraqueza, mas uma capacidade de ser dócil e misericordioso para com o erro do outro.
4. Uma pessoa centrada no Evangelho é motivada pela sede e fome da justiça daquele que é Justo.
“Bem aventurado os que tem fome e sede de justiça, porque serão fartos.” (v.6)
Justiça é o desejo de ser livre do poder e do desejo do pecado. Justiça é ter como desejo supremo na vida conhecer Deus e ter um relacionamento com ele. Satisfação, verdadeira satisfação, só pode ser achada em Cristo – só nele. Satisfação só vem quando experimentamos as gloriosas riquezas achadas na pessoa de Jesus Cristo.
Há um grande paradoxo neste texto. Jesus diz que seremos satisfeitos, mas teremos sede; cheios, mas teremos fome. Experimentar a Cristo verdadeiramente sempre nos levará a querer mais e mais dele. Quando experimentamos um pouquinho de Cristo, isso deve causar em nós o desejo de querer mais dele.
Vamos conversar:
- O que você deseja para satisfazer a sua vida? Não responda Jesus muito depressa. Eu sei que essa é a resposta certa, mas é a resposta que você realmente crê? É o que você realmente quer?
- Quais seriam algumas “guloseimas” que tem tirado seu apetite por mais de Jesus? Como você pode se livrar delas?
- É a justiça o alvo da sua vida?
CONCLUSÃO
Como a consciência do Evangelho e uma vida aos pés da cruz podem nos tornar os portadores da redenção de Deus para o mundo?
Leia Mateus 5.13-16 e conversem sobre como podemos ser sal e luz de Deus em nosso mundo?
No Caminho,
segunda-feira, 8 de agosto de 2011
O Evangelho: Nossa fundação e formação
Na construção de uma casa o fundamento é o elemento mais importante. Tudo começa pela fundação. Sem uma boa fundação a casa “afunda”. Não adiante ter paredes bonitas, portas trabalhadas, janelas com vitrais, se tudo isso estiver sobre uma má fundação.
Assim também é a nossa vida e em especial a nossa vida no Reino de Deus. Precisamos desenvolver a nossa vida de fé sobre um sólido fundamento. A fundação adequada para nossa vida com Deus é o Evangelho.
“Conforme a graça de Deus que me foi concedida, eu, como sábio construtor, lancei o alicerce, e outro está construindo sobre ele. Contudo, veja cada um como constrói.”(1Coríntios 3.10)
“Portanto, vocês já não são estrangeiros nem forasteiros, mas concidadãos dos santos e membros da família de Deus, edificados sobre o fundamento dos apóstolos e dos profetas, tendo Jesus Cristo como a pedra angular.” (Efésios 2.19-20)
Essa é uma questão de suma importância porque o que cremos sobre Deus, sobre o Evangelho e sobre nós mesmos irá ser visto em como vivemos e no que fazemos.
Em 1Coríntios 15.1-4 o apostolo Paulo diz: “Ora, eu vos lembro, irmãos, o evangelho que já vos anunciei; o qual também recebestes, e no qual perseverais, pelo qual também sois salvos, se é que o conservais tal como vo-lo anunciei; se não é que crestes em vão. Porque primeiramente vos entreguei o que também recebi: que Cristo morreu por nossos pecados, segundo as Escrituras; que foi sepultado, segunda as Escrituras; que foi ressuscitado ao terceiro dia, segundo as Escrituras.”
Se essa é a mensagem que fundamenta a nossa vida, como, então, essa verdade afeta cada aspecto de nosso viver? Como isso informa e transforma nossas vidas? Como as pessoas com quem nós lidamos, com quem vivemos, estudamos, trabalhamos, são afetadas por essa mensagem em nossa vida?
I. O PONTO DE PARTIDA: A MENSAGEM DO EVANGELHO.
Quando a nossa vida e a vivência de nossa igreja está centrada no Evangelho nós não fazemos a pergunta “o que é que funciona melhor?”. Essa é uma pergunta que tem como pressuposto a nossa cultura contemporânea e não a cultura do Reino de Deus.
Quando o Evangelho é a fundação de nossas vidas a pergunta que fazemos é: “Qual é a melhor forma de nós mostrarmos quem Deus é e o que Ele fez, em e através de Jesus Cristo, de um modo apropriado dentro da cultura em que fomos inseridos?
Como uma igreja fundamentada no Evangelho o nosso objetivo não é o de converter pessoas para nossa igreja. O nosso objetivo é vê-las convertidas a Jesus através do Evangelho para que elas possam SER A IGREJA em missão, que verdadeiramente declara e demonstra o Evangelho na sua totalidade de vida.
Portanto, nosso ponto de partida, nossa fundação, ao pensar em como a nossa igreja deve ser, tem que ser informado pelo Evangelho.
II. ENTENDENDO O EVANGELHO: DUAS PERSPECTIVAS
Quando nós lemos a Bíblia nós podemos fazer isso de duas perspectivas diferentes: A da Teologia Sistemática ou a da Teologia Bíblica.
1. Sistemática – Na perspectiva sistemática nós somos apresentados a implicação da redenção pessoal do Evangelho. Através desta perspectiva nós entendemos o meio para a salvação, que é o poder do Evangelho (Efésios 2.8-9). Isso nos é apresentado da seguinte forma:
REGENERAÇÃO – JUSTIFICAÇÃO – SANTIFICAÇÃO – GLORIFICAÇÃO
Nesta perspectiva, as Boas Novas são que Deus, em e através da obra de Jesus Cristo e do poder de seu Espírito (regeneração), nos aceita (justificação), e nos transforma (santificação) com o propósito final de glorificar o Seu nome em todos os aspectos de nossa vida (glorificação).
2. Narrativa – Na perspectiva da teologia bíblica temos a implicação da redenção histórica do Evangelho. É a história das Escrituras. Através dessa perspectiva nós entendemos a razão para a salvação, que é o propósito do Evangelho. (Efésios 2.10, 14-22). Isso nos é apresentado da seguinte forma:
CRIAÇÃO – QUEDA – REDENÇÃO – RESTAURAÇÃO
a) Criação: Gênesis 1 e 2. A beleza da criação original de Deus é descrita neste texto. O mundo como Deus queria que ele fosse, com seres humanos feitos a sua imagem, cheios de importância, valor e dignidade; em perfeito relacionamento com o Criador, uns com os outros e a criação. Bem no fundo, dentro de todos nós, está um desejo de ter esse mundo, como originalmente foi criado para ser. Isso é mostrado em músicas, filmes, livros etc. (Eclesiastes 3.11)
b) Queda: Gênesis 3. A Bíblia claramente reconhece que o homem foi separado de Deus por causa da rebelião de nossos primeiros pais, Adão e Eva, que nos representavam. Dai em diante, o mundo inteiro tem estado em rebelião contra Deus. Em outras palavras, nós vivemos em um mundo quebrado! As coisas não eram para ser assim!
c) Redenção: Gênesis 3 a Apocalipse 19. Deus, em sua infinita misericórdia e graça, mandou seu Filho Unigênito, Jesus Cristo, ao mundo. Jesus viveu a vida perfeita que nunca poderíamos viver, e morreu a morte que nós todos merecemos. Ele levou a nossa punição, para que, crendo nele, nós pudéssemos estar num relacionamento correto com Deus. Crer em sua vida literal, em sua morte e ressurreição, e entregar nossas vidas a Jesus, é o único meio para a salvação.
d) Restauração: Apocalipse 21 e 22. Um dia Jesus voltará para estabelecer COMPLETAMENTE seu Reino e seu domínio. Nesse momento ele trará um novo céu e uma nova terra. Haverá um julgamento final, consumador, onde Jesus corrigirá todo o mundo. Até esse tempo, aqueles que já crêem nele, são seus agentes para o bem e para a mudança neste mundo em que vivemos.
Assim, precisamos entender que Deus, em Jesus Cristo, nos deu tanto a MESNSAGEM de reconciliação (o poder do Evangelho), quanto o MINISTÉRIO da reconciliação (o propósito do Evangelho).
A questão que precisamos entender é que não podemos optar por um em detrimento do outro. Quando fazemos isso deixamos de apresentar o Evangelho como a fundamentação para a vida. O que acontece se nós ensinarmos somente o meio para a salvação e não a razão para a salvação?
III. A RAZÃO PARA MANTERMOS A UNIÃO ENTRE AS DUAS PERSPECTIVAS
Precisamos conhecer e ensinar as duas perspectivas do Evangelho: a perspectiva do seu poder (regeneração-justificação-santificação-glorificação) e a perspectiva do seu propósito (criação-queda-redenção-restauração), porque somente assim é que temos o fundamento do Evangelho, pois a junção dos dois é que nos apresenta a história de Deus.
Quando nós entendemos e ensinamos tanto o poder do Evangelho como o propósito do Evangelho, conectamos a vida das pessoas a grande história da redenção, que se desdobra através da História. Isso dá significado e propósito para a vida das pessoas.
Se focarmos somente na obra do Evangelho (o poder do Evangelho: o que Jesus fez), mas não soubermos a história do Evangelho (o propósito do Evangelho: o que Jesus está fazendo através da igreja, da vida das pessoas que se rendem a ele), tenderemos a um evangelho que é somente sobre salvar indivíduos de seus problemas e perderemos a missão do Evangelho, que é sobre salvar pessoas para um propósito.
Um dos problemas com a maneira de se apresentar o Evangelho hoje é que nos esquecemos que é Deus quem está no centro da palavra do Evangelho. Muitas vezes o nosso evangelismo coloca o ser humano no centro. Quando o ser humano é o centro, então o Evangelho vira uma mensagem sobre como Jesus existe para resolver meus problemas e suprir as minhas necessidades. Mas, o Evangelho que Jesus proclamou é sobre Deus exercitando o seu objetivo de nos da a vida através do seu Filho, para a sua glória.
Se focarmos somente no poder do Evangelho, e perdermos a dimensão de seu propósito, tenderemos a produzir “Cristãos Consumidores” ao invés de “Cristãos Missionais”. A “igreja consumidora” é aquela que prove bens e serviços religiosos. As pessoas vem a igreja para serem “alimentadas”, para terem suas necessidades sanadas e seus problemas resolvidos através de programas de qualidade, e para ter os “profissionais da fé” ensinando seus filhos sobre Deus. O resultado final disso são clientes, pessoas que dizem “eu vou a igreja”.
Já a “igreja missional” é aquela que tem um corpo de pessoas que são enviadas em missão ao mundo, que se reúnem em comunidades para celebrar a graça, a bondade e a glória de Deus; que dedicam-se a cuidar uns dos outros e de carregar as cargas uns dos outros, contribuindo para o propósito do Evangelho na vida do outro. O resultado final disso são servos, pessoas que dizem “nós somos a Igreja”.
Por outro lado, se focarmos somente na história do Evangelho, mas perdermos a obra do Evangelho, tenderemos a focar nas obras do homem sem o poder de Deus (crendo que depende de nós a tarefa de mudar o mundo, e que seremos mais aceitáveis e significantes para Deus se estivermos fazendo mais), o fardo fica pesado, porque achamos que tudo depende de nós.
Lembre-se: A HISTÓRIA É TODA SOBRE ELE, NÃO SOBRE NÓS!
CONCLUSÃO
Como devemos responder ao Evangelho?
1. Arrependimento: Como é que eu já fiz o Evangelho ser todo sobre mim?
2. Fé: Como eu posso responder ao Evangelho de maneira diferente da que tenho respondido?
3. Obediência: Quais são as áreas de minha vida que eu preciso corrigir e submeter ao Evangelho de maneiras que ele transforme o que eu sinto e como eu me relaciono com os outros e com Deus?
No Caminho,
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